Jack Kline

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Texas

-COMO ESSE GAROTO NÃO SABE USAR OS PODERES MAS CONSEGUE DESAPARECER?! – Dean estava irado com Jack e sua falta de controle.

Estavam ele, Sam, Castiel e Donatello naquele quarto de Motel tentando entender toda a situação sobre os poderes de Jack e principalmente como escondê-lo de Lúcifer quando o garoto não aguentou toda a pressão que faziam, além de se sentir culpado por arranjar problemas para Castiel e os irmãos.

Se ele fosse uma pessoa normal, provavelmente teria começado a chorar no mesmo momento, mas ele tinha apenas dois meses de vida, não conhecia ainda muito bem os sentimentos que rodeavam todo o seu corpo.

Céus, ele era tão novo para ser a razão do próximo fim do mundo.

-Eu falei para não o irritar, Dean! – Sam descarrega.

-A culpa não é minha se essa merda toda está acontecendo por culpa dele!

-Se isso é culpa dele, então eu também sou o responsável pela morte da mãe.

O silencio sepulcral que se instalou era completamente desconfortável, denunciando a linha tênue entre Sam e Dean Winchester que havia se formado desde o desaparecimento de Mary.

***

Jack respirava fundo, buscando o máximo de oxigênio possível para tentar se acalmar. Eles estava prestes a entrar em pânico, sabia que os irmãos Winchester queriam que ele entendesse como usar seus poderes, mas toda aquela pressão somente o travava ainda mais. Ele não sabia como mas tinha vindo parar em um ambiente ao ar livre, um parque talvez. Ele sabia que estava sentado em um banco recebendo luz direta do sol. Pelo barulho do vento não deveria ser muito longe de um arvoredo. O barulho dos carros era bastante abafado o que indicava ser bem afastado da cidade. Jack só queria entender como conseguiu parar em um parque quando sentiu um peso nos pés.

-Mas... O que é isso? – Ele levantou a cabeça das mãos o suficiente para ver um pug deitado sob seus pés.

-THEREZA! – Ele levantou o rosto na direção da voz, dando de cara com você correndo em sua direção, gritando com o cão.

-Hã, me desculpe, eu não sou Thereza. – Jack se sentia constrangido pela aproximação de uma adolescente sem ter ninguém por perto para guia-lo ou até mesmo protege-lo de você.

Oras, se Dean estivesse presente teria rido da situação: logo o filho de Lúcifer estar apavorado por falar com uma garota.

Você parou a cerca de um metro de distância dele, tomando folego pela corrida. Você fez um sinal com os dedos para ele esperar até que finalmente estivesse recuperada o suficiente.

-Me desculpe pela Thereza, hã...

-Jack.

-Me desculpe pela Thereza, Jack. Ela não costuma ser tão folgada desse jeito. – Você olha feio para a cadela que apenas responde com um latido animado, se aninhado ainda mais nos pés de Jack.

-Eu... – ele estava sem palavras.

-Você tem medo de cachorros? Por isso está tão pálido e quieto? – Você se sentou ao seu lado no banco. Pelo menos ele já sabia de quem a cadela havia aprendido a invadir o espaço pessoal.

-Na verdade, essa é a primeira vez que eu vejo um. – Jack diz meio sem jeito, se acostumado com suas presenças.

-Aonde você mora? Nua caverna? – Já você estava completamente indignada com a situação.

Imagine - SUPERNATURALOnde histórias criam vida. Descubra agora