... Ela se solta e corre para fora do corredor. Na pressa de fugir, sua pulseira ficou presa no meu dedo, guardo o objeto no bolso frustrado e vou embora, sabendo que não tem como encontra-la no meio de tantas pessoas.
Já no quarto do hotel, deito n...
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Ema
Acordo assustada com Anthony me chacoalhando sem parar. Ele leva um dedo aos lábios fazendo sinal para que eu fique em silencio e logo solta a bomba. Meu irmãoresolveu atacar minha porta, gritando sem parar para que eu a abra.
- E agora? - Pergunto me levantando desesperada.
- Eu preciso sair daqui.
- Não tem como! - Há menos que ele queira pular de mais de trinta andares.
- Ema! Eu vou arrombar a porra da porta se vocênão abrir agora! - Theodore rosna transtornado.
- Eu preciso te esconder. - Céus... como eu vou conseguir esconder um metro e oitenta e três de pura gostosura?
- Com tantas mulheres existentes nesse planeta, porque eu fui me envolver justo com você?! - Sussurra exasperado.
- Me lembre de te responder mais tarde, no momento estou tentando achar um modo de salvar sua vida.
Olho para todos os lados, meu quarto não tem sacada, apenas uma parede de vidro que vai do chão ao teto, proporcionando uma vista incrível de Londres. O closet é aberto, não tem espaço em baixo da cama. Só me sobra o banheiro.
- Vem... - Seguro sua mão para que ele me siga.
O armário em baixo da pia, é grande o suficiente para que ele se esconda desajeitadamente. No momento, estou pouco me importando com conforto, só quero impedir meu irmão de matar um de seus melhores amigos.
- Entra aí. - Aponto para o interior do armário.
- EMA! Vou contar até três!
- Você ouviu, a escolha é sua. Entra aí e salva sua vida, ou continua aqui fora e enfrenta meu irmão. Eu aconselho a primeira opção.
- Vai ter volta.
- Você sempre diz isso, e até agora, não aconteceu nada. - Lanço uma piscadela em sua direção e volto para o quarto.
Pego a camiseta, sapatos, chaves e carteira que estavam espalhados pelo chão e corro para o banheiro. Abro a porta do armário e jogo tudo em cima dele, Anthony parece uma sardinha enlatada. Eu quase e sim, eu disse "quase" fico com dó dele, mas a vontade de rir da situação fala mais alto. Me cubro com um roupão felpudo e vou abrir a porta antes que meu irmão cumpra sua promessa de coloca-la a baixo.
- O que foi? - Finjo uma cara de brava assim que o vejo.
- Eu vou perguntar só uma vez, onde o desgraçado esta? - Arregalo os olhos e sinto todo o sangue fugir do meu rosto.
