Chapter 12

3.9K 310 473
                                    

Point of view — Emma Heard

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Point of view — Emma Heard

Levo a xícara de café até meus lábios saboreando o líquido preto enquanto observo a enorme sala, não posso acreditar em todo esse luxo diante de mim.

Como ele pode ser dono de tudo isso e nenhum de nós que convivemos com ele diariamente não saber? Eu não consigo, de forma alguma, parar de me fazer perguntas.

Não que me importe com esse caipira, só não consigo entender o porquê dele se esconder assim.

— Estou cansado mãe, preciso mesmo descansar. — Só então lembro-me que Justin está conversando com sua mãe já faz alguns minutos e enfim saindo do transe em tentar entender o que realmente é tudo isso. — Foram quatro horas de vôo e mais duas de carro e já está tarde. — Percebo seu olhar em mim e quando sua mãe me olha também, eu sorrio o mais amarelo que posso.

Eu não sei porquê ele manteve a fachada que estamos casados a sua mãe e o brilho no olhar da mulher a minha frente foi o motivo de eu estar calada até o momento.

— Minha mulher também está cansada, amanhã conversamos melhor.

Minha mulher? Ele está mesmo falando sério?

Sua o seu cu! É o que vem em meu pensamento.

Que merda esse homem come para agir assim?

— Queria que esperasse o seu pai, ele...

— Mãe, por favor, não força. — Justin corta sua mãe, ela coloca uma mecha do cabelo escuro atrás da orelha e pigarreia.

— Mas entendo que está cansado e que quer ficar com sua esposa, afinal, são recém casados.

Contenho minha vontade de revirar meus olhos e bocejo realmente cansada, pego o celular que está no bolso de trás do meu jeans, já são quase onze horas.

— Sinta-se em casa, querida. — assusto-me com o abraço repentino, entretanto, a abraço de volta, ela é um doce de pessoa, não sei como gerou o querido aqui.

— Obrigada. — Lhe dou um beijo em sua bochecha, sei ser educada, e essa mulher não tem culpa de seu filho ser um ogro.

— Vamos, bebê — Eu não ouvi isso, ele não disse isso, o jantar do avião só podia estar com algum alucinógeno, para explicar o comportamento estranho desse caipira.

O olho com total nojo e me despeço de sua mãe, Justin tem um certo divertimento em seu olhar e mesmo assim me deixo ser guiada por ele, quando acabamos de subir as escadas, me afasto dele.

— Não precisa me tocar mais, caipira. E nós temos muito o que conversar, eu tenho todo direito de saber em que merda está me metendo.

Ele abre a última porta do lado esquerdo do corredor amplo e com várias obras de artes na parede branca com um enorme lustre pendurado.

180 days ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora