Chapter 23

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Oi oiEu sei que demorei doze dias, mas

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Oi oi
Eu sei que demorei doze dias, mas... Aconteceu tantas coisas que não pude escrever com mais rapidez. O bom é que ainda estou no prazo de que a cada 10 ou 15 dias estaria aqui e aqui estou.
Na verdade eu não iria nem postar essa semana, mas sei que seria injusta e quis honrar minha palavra com vocês. Desculpem por não ser um capítulo grande mas melhor um capítulo de quase duas mil palavras que nenhum não é mesmo?
Vocês tem sido incríveis comigo e por isso estou dando o máximo de mim para vocês. Prometo voltar bem rápido, amores.
Ah! Estão gostando da fanfic? Querem um grupo no wpp?
Vou pedir um favorzão a vocês, quem puder leia a nova fanfic que postei, Simplesmente acontece, tem os mesmos atores- Justin e Taylor- porém com um novo enredo. Conferem lá ;)
Tenham uma boa leitura
Xx Helen.

 
Point of view—Justin Bieber
 

Exato três minutos que estou olhando para o bar que se encontra a minha frente, estou em uma luta interna se devo ou não entrar e tomar uma dose de whisky. Sei que não devo beber por raiva, por causa do meu problema com álcool, mas porra, eu estou com tanta mais tanta raiva que não consigo pensar em mais nada.
— Foda-se, não vai ser uma ou duas doses que me fará um dependente novamente.—  Converso comigo mesmo feito um louco.
Coloco o capacete preto sobre o guidom da moto, bato a mão no bolso de trás da minha calça conferindo se realmente minha carteira está comigo e quando percebo que sim entro no bar um pouco vazio, então sento-me sobre a banqueta em frente a bancada de madeira do bar rústico e luxuoso. Um homem alto e forte está atrás da divisória de madeira, o rapaz jovem adulto percebe minha presença e antes que ele venha até mim eu apenas faço um sinal apontando para a prateleira para o Johnnie Walker Blue Label e então o moreno pega o copo de dose.
— Duplo por favor.
O cara sorrir satisfeito, claro que ele estaria satisfeito, o whisky que pedi é um dos melhores do mundo, sei disso por causa da desgraça do meu pai, ele tem uma coleção com os dez melhores do mundo, enfim, o homem do bar vai faturar uns bons dólares por minha causa esta noite.
Patético! Não, eu sou patético, corrijo-me quando sei que fui eu que vim até aqui e fiz o pedido.
O tilintar do gelo é ouvido por mim quando o copo grande é posto a minha frente, pego meu whisky e tomo um gole generoso. Não posso evitar de sentir-me um pouco culpado, se fosse apenas uma cerveja seria tranquilo,e sei que estou prestes a cometer um desatino ao beber, mas… nada de mas, eu sei que posso parar, eu não vou ceder novamente.
Tomo mais um gole, o sabor é incrível porém ainda não consigo me acalmar.
Quem aquela Barbie pensa que é para tentar me humilhar? Eu posso ser tudo que ela disse,  entretanto não sou um iludido, que acha que a vida tem que ser perfeita. Ela é tão tosca e mesquinha.
Quem é que convive a tantos anos com uma pessoa e não percebe que está sendo chifrada? Que mulher imbecil! E o maior problema de tudo isso, é que Emma merece ser feita de trouxa ela é mais burra que uma porta.
Emma é tão cega por aquele ser, que não percebe um palmo à sua frente, ela prefere culpar a tudo e a todos do que por seu namorado perfeito na berlinda. Ela prefere se culpar a todo instante do que acordar. Idiota.
Será que o que dizem por aí, sobre uma pessoa sempre saber que está errada e agir como se nada estivesse acontecendo para evitar uma dor  é mesmo verdade? Pois só assim eu conseguiria minimamente entender a Emma. Eu sou o tipo de pessoa que prefere doer tudo de uma vez e seguir em frente do que sofrer em prestações como vejo a bonequinha de plástico sofrer.
Emma está sempre chorando, irritada e frustrada por algum motivo, contudo sempre consegue arrumar alguma desculpa para poder continuar com aquele palerma e tentar demonstrar que está tudo bem.
— Imbecil— Murmuro baixinho, como alguém pode ser tão desligada assim? Eu queria mesmo contar a verdade a ela, mesmo que isso a matasse, eu não queria ser conveniente com algo assim, mesmo que isso significasse ajudar alguém que não quer ser ajudado. Emma que não me deixou falar, então eu lavo minhas mãos.
— Mais um duplo, mas dessa vez sem gelo— bato com um pouco de força o copo no balcão, para que o dono bar pegue o mesmo imediatamente, desta vez peço sem gelo, eu preciso da bebidas ainda mais forte, pois ainda estou nervoso.
Com poucos minutos meu whisky está em minhas mãos, e quando tomo um segundo gole, eu lembro de um detalhe importante: Blair.
Sorrio, ao lembrar do que ela está prestes a fazer, eu nunca tive vontade de foder aquela chuck, mas buceta é buceta, se ela me oferecesse eu a comeria sem problema algum, afinal… gostosa ela é.
Mas agora que sei que ela está de olho no dinheiro que pensa ser meu, vai ser ainda mais divertido quando ela se oferecer. Mesmo eu detestando admitir, eu vou me vingar nem que seja um pouco pela bonequinha de plástico.
Uma tontura momentânea toma conta de meu corpo, sei que estou começando a ficar embriagado, e não vai ser por causa daquela falsificação de Barbie que voltarei ao fundo do poço, por isso eu decido parar.
— A conta por favor— Minha voz sai um pouco arrastada por causa da bebida.
— Cento e setenta e cinco dólares.— Meus olhos quase saltam da cara, esse cara enlouqueceu? Eu tenho que trabalhar quatro malditos dias para conseguir essa quantia e suando feito porco e gastar essa quantia com menos de vinte minutos  é uma loucura.
Mesmo revoltado retiro de minha carteira a quantia e jogo sobre a bancada as notas, agradeço o homem com apenas um acenar de cabeça e saio do bar.
No caminho eu tranço um pouco minhas pernas na outra,  mas que merda? Eu não deveria estar tão bêbado assim por causa de duas doses duplas, o tempo sem ingerir algo mais forte que uma cerveja com certeza é a causa por eu estar me sentindo tão bêbado.
Subo em minha moto, me perguntando realmente se eu devo ir pilotando até meu trailer.
 
Point of view—Emma Heard
 

Meus dedos batucam no volante do meu carro ao som de side to side da Ariana Grande, é maravilhoso estar voltando para minha casa, e o principal estou voltando para minha vida.
Vou começar meu curso de gastronomia, vou planejar minha festa com tema de conto de fadas como planejei para meus vinte e um anos, irei reconciliar com Benjamin e voltaremos a ser o que éramos antes.
Um sorriso com todos meus dentes brota em meus lábios ao ver que tudo está voltando ao seu curso natural.
Olho para o banco passageiro e sinto falta do meu notebook, eu não acredito nisso. Eu peguei tudo o que era meu na casa daquele caipira e coloquei no carro, mas antes de sair de dentro do trailer eu tive a gentileza de deixar um macarrão com champignon pronto para ele, uma forma de pedir desculpas indiretamente pelo o que eu fiz pela manhã.
— Merda.
Eu poderia deixar este notebook para pegar outro dia, contudo eu quero quebrar qualquer vínculo que eu tive com o Justin e deixar tudo para trás. Outro detalhe, sei muito bem que se o caipira ainda estiver irritado ele é capaz de quebrar meu notebook para se vingar, e tenho arquivos importantes que ainda não coloquei em meu Drive.
Faço retorno quando posso e meu caminho para o trailer é feito pela última vez. Com poucos minutos estou em frente ao lugar que foi minha casa pelos últimos dias, pego a chave embaixo do tapete preto e abro a porta,vou até o sofá onde eu tinha o deixado antes de ir cozinhar.
Só por precaução vou até o quarto verificar se deixei algum item meu para trás, o som da porta é batida com força contra a parede, fecho meus olhos ao saber que Justin se encontra em casa, eu queria evitá-lo a todo custo e sei que foi querer demais sendo que estou em sua casa.
— Pensei que já tivesse corrido para seu namoradinho todo perfeitinho, bonequinha de plástico.— Sua voz sai baixinha e arrastada, mas contém uma pitada de maldade.
Meus olhos se encontram com os seus, seus olhos estão com as pupilas dilatadas, suas bochechas estão rosadas, um sorriso sarcástico está preso em seus lábios umedecidos pela língua de Justin que passeia a todo instante por eles. Ele está bêbado? Quando ele entra um pouco mais para dentro, o cheiro forte de álcool me atinge. Que ótimo, vou ter que lidar com um caipira bêbado.
— Eu não vou te dar bola, você está bêbado e eu já estou de saída.
Passo por ele, porém sua fala seguinte me faz parar no mesmo instante.
— Engraçado, eu mesmo estando bêbado como você diz, consigo ser mais inteligente que você, bonequinha de plástico.
Ele ri quando percebe que eu viro-me para ele e sabe perfeitamente que eu irei responder a altura e brigar, tanto que leva seu dedo indicador até os lábios.
— Xiiiiiiii, não fala nada, garotinha, você é digna de pena, sabe? Você vive apontando erros de todo mundo, sempre se sente a tal por ser bonita e filha de pais ricos, pensa que seuhomem é o único da face da terra e que tem um pinto mágico.
O que deu nele? Ele está falando baixo e ao mesmo tempo que suas palavras parecem conter maldade me passam a sensação de realmente ele estar com pena de minha pessoa, e eu não aceitarei isso jamais.
— Eu sou digna de pena? Ah faça me favor, caipira. Eu tenho pais que me amam, sou uma pessoa que todos querem estar por perto, ao contrário de você. Sempre tenho tudo o que eu quero. Tenho um namorado maravilhoso, e amigos incríveis. Acho que você está confundindo o verdadeiro significado da palavra pena.
Ele solta um riso amargo e se encosta na lataria do trailer.
— Como eu pude me esquecer do seu maravilhoso e perfeito namorado, não é mesmo, Emma? Mas sabe o que esse seu namoradinho perfeito faz a mais de dois anos?
— Não venha falar do Benjamin, caipira. Você sempre quer ser melhor que todo homem, mas não é.— O corto antes que ele venha tentar fazer meu namorado o lobo mau da história.—  Agora é ele que me interrompe.
— Viu como é digna de pena, além de ser uma mimada irritante é uma mal comida, não percebe que seu namorado come a sua melhor amiga.
— Você está louco , Justin Bieber.
Eu grito tão alto que minha garganta arde um pouco, então levanto minha mão para acertar sua face, porém ele segura com força e me prensa na parede de alumínio do trailer.
— Me solta seu doente, você está mentindo em alguma forma doentia vingar-se de mim por causa do que eu falei mais cedo, não seja patético e tão infantil.
Ele me aperta ainda mais e uma de suas mãos segura meu queixo fazendo com o que eu o encare, Justin me olha dentro dos olhos e mais uma vez umedece os lábios.
 
— Eu não sou nenhum doente e muito menos mentiroso e você sabe disso, Emma Natalie Heard.

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