#13

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- JUNGKOOK! - Gritei.

Não controlava meu corpo, eu já estava ciente que não consigo ficar longe dele, e meu corpo me mostrou isso, quando dei por mim, eu já estava o apertando em meus braços.

- T-Tae... - ele tentou falar

- shh... - coloquei sua cabeça em meu peito e o abracei mais forte - nunca mais fique longe de mim, por favor - apertei os olhos.

O moreno desajeitadamente tentou retribuir o abraço, mas suas mãos estavam presas e só fui notar longos segundos depois.

- ah, Desculpa - Desfaço o abraço e solto as suas mãos.

Sem tempo para raciocinar, o moreno atira-se para cima de mim, não fiz nada mais além de retribuir o abraço.

- Eu tive tantas saudades, você não imagina o quanto eu fiquei preocupado - Ele afrouxa o abraço para olhar para mim - eu imaginei um monte de coisas, pensei que aconteceu algo muito ruim com você mas felizmente eu achei você, seu pai me sequestrou também e me trouxe aqui, falou um monte de coisas, como conseguiu te sequestrar por causa daquela festa, eu sinto muito, se eu soubesse que isso iria acontecer eu nunca teria dado uma festa, só para proteger você. Felizmente eu consegui fug... - fui interrompido

- Sh... - dessa vez foi ele quem me mandou calar a boca - você está falando demais.

Nossos olhares se cruzaram, pisquei e vi seu olhar descer para os meu lábios, sem notar, minha língua passa levemente pelos meus lábios

- Tae...Eu posso... - tentou falar

- você pode. - interrompi

Levei minhas mãos para a sua cintura e o moreno diminui a distância entre nossos rostos, fechei os olhos e seus lábios roçaram no meu pescoço, deu uma mordida e um chupão logo em seguida me fazendo arfar, subiu lentamente até meu queixo e deu beijinhos até chegar aos meus lábios onde deu um selinho rápido.

- Não brinque comigo... - sussurrei e juntei nossos lábios invadindo sem permissão sua boca, viajei naquela boca o máximo que conseguia, memorizando cada cantinho e saboreando seu sabor, Jeon JungKook é um vicio, um vicio que não largarei nunca.

A falta de ar se fez presente, mas eu me recusava a parar, então JungKook colocou as mãos no meu peitoral e se ergueu, estávamos ofegantes e nossas respirações descompassadas eram os únicos sons que podia se ouvir naquele espaço.

- S-senti sua falta - falou

- Eu também - sorri

A paz se instalou entre nós, já podia dizer que estou bem, já tenho ele do meu lado, acho que não preciso dizer para saberem que amo esse rapaz, e que irei proteger ele de tudo e todos.

- Vamos embora logo - disse dando tapinhas na coxa dele e o mesmo entendeu o recado e levantou do meu colo.

Levantei do chão e arrumei minhas roupas. Estendi minha mão para ele e o mesmo a pegou sem pensar duas vezes, caminhamos até a saída e a porta estava trancada

- Vocês pensaram que iria ser tão fácil sair daqui? - Riu em deboche e JungKook apertou minhas mãos em alerta quando o mesmo apontou uma arma a nós - eu sou uma pessoa muito boa sabia? Tive a Santa paciência de esperar vocês acabarem com aqueles amassos nojentos.

- P-pai...nos deixe ir por favor - pediu JungKook

- Não me chame de pai seu bastardo de merda! - gritou e movimentou sua mão, a que carregava a arma, e por reflexo puxei JungKook e fiquei na frente dele

Eu já suava frio e meu coração batia descompassado, tinha medo do que aquele velho iria fazer, mas de uma coisa eu sabia

Eu vou proteger JungKook

- B-bastardo? - Gaguejou - V-você nã-

- isso mesmo - afirmou com a cabeça - Você, felizmente não é meu filho, sua mãe, aquela filha de uma puta me traiu, e me fez acreditar que o filho era meu, por isso viemos morar em seul para evitar boatos.

- É mentira...É MENTIRA! - Se negou a acreditar - Minha mãe não faria isso, você está mentindo! - apertou minha mão -voltaram a dar as mãos- e lágrimas brotaram nos seus olhos.

Eu precisava arranjar alguma maneira de sair rápido dessa casa, não vou deixar que JungKook sofra mais.

- Você está me chamando de mentiroso? - Riu e aproximou-se.

- Não se aproxime! - mandei

- Olha lá, seu namoradinho te defendendo? Nossa, além de bastardo é gay, nojo. Tão fraco, você é fraco JungKook!

Naquele momento eu quis partir para cima a quebrar a cara dele todinha, mas diferente de nós, ele tem uma arma, então teríamos que ser inteligentes.

JungKook já chorava alto, e eu quis tanto abraçar ele, falar coisas reconfortantes, dizer que vai ficar tudo bem, eu estava com ali com ele, o sofrimento dele era o meu também.

- Você aí loirinho - apontou a arma para mim e gelei - anda, senta aqui - apontou para uma cadeira. Hesitei, mas fui lentamente sem soltar as mãos do JungKook - Deixe o Jungkook onde está, vocês terão bastante tempo para namorar, no inferno.

Engoli seco, ele acabou de dizer que iria nos matar?

Destinados {TAEKOOK}Onde histórias criam vida. Descubra agora