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POV Christian

Começamos a vasculhar tudo até que abro o baú. -Merda... AQUI TAYLOR!!! 

Taylor tira-a do baú, está com um vestido de noiva e tem algo nos braços que agarra com força. O Taylor coloca os seus dedos no pescoço dela e assente para mim em como ela tem pulso. 

- Christian, vá chamar a Gail, ela que traga a mala de primeiros socorros que está no nosso quarto, rápido.- Eu saio a correr do meu quarto a correr e subo as escadas, entro na cozinha e vejo a Gail. 

- Gail, rápido, vem ao meu quarto, o Taylor diz para trazeres a mala de primeiros socorros que está no vosso quarto.- Ela sai a correr e eu vou ter com o Sawyer. - Sawyer, mantém a Ella ocupada e não a deixes descer aos quartos. Temos uma clandestina mas sem problemas, eu estou lá com o Taylor e a Gail.- Sigo para o Ed. - Ed, temos um problema. Temos alguém a mais no barco, precisamos de chegar o mais breve possivel aos estados unidos. Como fazemos?

- Clandestino?

- Sim.  Complicado... Explico ao jantar. 

- Podemos ir directo a Nova York, mais 5 dias e estamos lá aumentando a velocidade.

- Ok. Carrega a nova informação no computador de bordo. Sem informação rádio. Para todos os efeitos continuamos apenas os 5 no Iate, certo?

- Ok Christian. Vou enviar já informação ao porto de Nova York para podermos atracar lá.

Desço ao quarto e vejo o Jason a furar o braço dela com uma agulha enquanto a Gail segura um saco de soro. Ela continua inconsciente e pálida.

- Como ela está Taylor?

- Parece-me subnutrida. Para além de estar, pelas minhas contas,- diz e olha para o relógio- á perto de 8 horas fechada naquele baú toda enrolada. Vou colocar-lhe um soro glicosado para lhe repôr açucar e nutrientes pois estava com hipoglicémia provavelmente por falta de comida e vou pôr-lhe outro para repôr liquidos. Se não fosse esta confusão não dariamos com ela Christian, tens noção? Ela tinha este medalhão ao pescoço e esta boneca agarrada. Vê se o Sr Steele conhece. Gail, vai acabar o jantar e põe mais pois esta menina vai acordar com fome. E faz um bolo dos teus que ela hoje faz 18 anos e eu acredito que esse é o motivo dela estar aqui. E, desculpa rainha, traz uma roupa tua para ela poder vestir.- A Gail sai e volta de seguida com umas calças de treino e uma t'shirt.  Ele vira-se para mim.- Se ela for a filha do Steele, aquele bastardo ia casar com ela e provavelmente matar o Steele e depois a ela para ficar com a fortuna dele, afinal, estamos a falar do 4º homem mais rico do mundo. 

Sigo para o escritório com a boneca e o fio na mão. Faço a video-chamada que é atendida de imediato.

- Christian, - diz a minha mãe- encontraram-na?

- Sim mãe, o Taylor colocou-lhe um soro, ela esteve fechada e escondida no baú do meu quarto mais de 8 horas. Por isso também ele não a encontrou quando veio aqui á procura dela. E o Ray?

- Estou aqui Christian. E como ela está?

- Para já inconsciente, mas estamos a tratar dela. Ray, ela tinha umas coisas com ela e eu queria mostrar-lhe para ver se conhece. 

- Conhece este colar?- pergunto e ele leva  mão ao pescoço, retira o fio e mostra-me o fio dele

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- Conhece este colar?- pergunto e ele leva  mão ao pescoço, retira o fio e mostra-me o fio dele.

- Conhece este colar?- pergunto e ele leva  mão ao pescoço, retira o fio e mostra-me o fio dele

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- Esta é a chave do relicário. Era da minha mãe e ai dentro deve ter uma foto minha e da Carla. - diz a chorar e eu mostro-lhe a boneca.

 - diz a chorar e eu mostro-lhe a boneca

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- Conhece esta boneca?

- Essa foi a boneca que eu comprei no dia em que descobrimos que a Carla estava grávida. Ai meu Deus, ela é mesmo a minha filha.- diz e recomeça a soluçar, a minha mãe ampara-o. A Ross e o Welsh apenas assistem a tudo o que acontece na minha sala e deste lado da câmara.

- Onde vocês estão neste momento filho?- pergunta o meu pai.

- Estamos em mar alto, éramos para seguir direito a Seattle mas vamos para Nova York. Ross, pede a Andrea para avisar o Stephan para ter o jacto pronto em Nova York em 5 dias, quando estivermos perto seguiremos no Helicóptero para a pista para não passarmos no porto. Ela não deve ter documentos.

- Christian, eu vou avisar o FBI. - diz o meu pai.

- Pode até ser, mas eles que não façam nada até estarmos em Nova York. Neste momento estamos desprotegidos em alto-mar e eu tenho aqui a Ella, não posso correr riscos. E ainda vou ter de explicar á minha filha a aparição da Anastácia no barco. Por favor, não digam nada disto a ninguém. Ninguém pode saber nada acerca dela.

- E a Carla, Christian?- pergunta o Ray.

- Só sei o que está no relatório do Welsh. Por falar nisso, Welsh, apanhe um avião para Portugal e veja o que descobre lá. Pai, podes mandar uma equipe de advogados com ele para abrir portas? Mas apenas aqueles em que confiares a tua vida, a nossa está em risco aqui. - De repente o Taylor bate á porta. 

- Christian, ela acordou.- ele diz e sai.

- Bem, eu vou tratar das coisas aqui, e vocês cuidado e atenção. Ray, o melhor é você ficar com os meus pais em casa deles e, pai, vamos reforçar a vossa segurança. Ross, trata disso. Amanhã eu falo com vocês de novo, ok?- digo e logo me despeço deles saindo em direcção ao meu quarto. Inspiro bem fundo para ganhar coragem e abro a porta, sentada na minha cama, de olhos bem abertos e a mirar-me está uma Deusa.








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