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POV Ana

  - Como eu estou muito cansado e já era minha intenção vender a empresa, depois de falar com o Carry tivemos uma ideia. O Christian e a Ana casam, a minha empresa juntamos ao grupo GEH, e assim todos ficamos protegidos, o que dizem?- diz o meu pai

Eu acho que o sangue fugiu-me do corpo, não sei o que estou a pensar ou sentir mas faz sentido. Se nós nos casarmos será mais seguro para todos, mas como será? Será que fugi de uma prisão para me vir enfiar noutra? Não, o Christian não é o Jack.

- Como funcionaria? E quando seria?- pergunta o Christian

- Christian, nós já temos aqui o Juiz e o Barney está a chegar.-diz o Ray.- Através de um dos teus aparelhos que eu sei que digitalizando o papel vocês ai assinam e sai aqui assinado como se fosse presencial tratamos já disso, o Juiz só tem mesmo de colocar o selo branco que ele trouxe com ele. Eu já tenho aqui a papelada para registar a Anastácia como minha filha ela casaria contigo já com o Steele no nome, se ela aceitar, claro. Quanto ao casamento em si, não sei como desejam fazer, se quiseres podem fazer acordo pré-nupcial.

- Podem-me dar uns minutos para falar com a Ana?- pergunta, saio dali com ele pela mão, subo com ele para o convés para apanhar um pouco de ar.- Ana, respira por favor. Devagar. 

Eu baixo-me e coloco as mãos na cabeça.Encosto-me á amurada do barco e logo vejo o vulto da Gail aparecer com um copo de água com açucar. Dá-me o copo e sai.

- Ana, eu sei que nós não nos conhecemos, afinal até ontem nem nos conheciamos, mas eu não sou o Jack, comigo estás segura. Podemos fazer isto como quiseres, ou como eles querem, tratamos já de tudo e já não corres riscos, ou aguardamos. Podemos fazer o acordo pré-nupcial, que é tipo um contracto que diz que tudo o que temos agora e tu como filha do Ray Steele, tens uma fortuna de um valor incalculável, assim salvaguardas o teu património um dia que queiras desfazer este casamento, quando estiveres livre deste psicopata.

- Só falas em mim- interrompo-o - e tu? Se entretanto conheceres alguém por quem te apaixones e ainda estiveres casado comigo? Não quero estragar a tua vida.- digo e as lágrimas descem os meus olhos só com a ideia de não o ter junto a mim. Sinto os seus dedos passarem as minhas bochechas e ele levanta a minha cara para ele.

- Hei Ana, acalma-te. Isso não vai acontecer.

- Como sabes? Tu achas-me uma criança...

- Porque dizes isso?

- Ouvi a tua conversa de tarde com o Taylor. Desculpa, não foi de propósito.- digo e tento baixar a minha cabeça mas ele não deixa.

- Ouviste aquela parte que eu disse que não era justo para ti pois eu tenho uma filha? Eu não te acho uma criança, só que eu tenho uma filha, percebes? É demais para qualquer mulher. Ou devias ouvir a parte que até hoje ninguém mexeu comigo como tu.- Acaba de falar e puxa os meus braços para o seu pescoço e enlaça a minha cintura, beijando-me de seguida.

- Então, - diz afastando-se um pouco de mim,- que dizes de casarmos e irmos nos conhecendo aos poucos, podemos começar por namorar agora e depois vemos

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- Então, - diz afastando-se um pouco de mim,- que dizes de casarmos e irmos nos conhecendo aos poucos, podemos começar por namorar agora e depois vemos. Se em algum momento acharmos que não está a dar certo ou conheceres alguém conversamos e divorciamo-nos sem dramas, que dizes?- olhei para ele e concordei.- Vou pedir para redigirem o acordo pré-nupcial.

- NÃO!!!- digo mais alto do que esperava- A minha unica condição é fazer isto sem acordo.

- Mas o teu património...- calo-o com um beijo, não sei onde arranjei coragem para tanto.- Ok, então vamos descer.

Descemos para o escritório e entramos de mãos dadas, vejo que a chamada ainda está activa e aperto a mão dele. Vejo que estão mais um homem e uma mulher na sala.

- Senhores, vamos avançar.- diz ele.-  Mas até decidirmos ninguém fora daqui vai saber disto. Primeiro temos de traçar um plano para encontrar e resgatar a Carla.

- Anastácia- diz o meu pai- Podemos alterar já o teu registo, antes do casamento?- Eu olho para o Christian e assinto, o tal Juiz pega numa espécie de tablet ligado a uma impressora iguais a aos que o Christian tem aqui no escritório. Uns minutos depois o rapaz imprime, o Juiz Carimba, vai de novo á impressora e logo é impresso aqui.- Eu olho para o papel e vejo o meu nome actual: Anastácia Rose Steele.

- Vamos então dar início á cerimónia de casamento.-Se me perguntarem não me lembro nem de metade do que o Homem está a falar, respondo no automático, quando ele fala da aliança eu vejo a aliança da minha mãe que coloquei no meu dedo quando ela caiu da boneca e olho para o meu pai, ele assente e eu entrego-a ao Christian para ele logo de seguida me colocar de novo no dedo. Acho que só acordo do meu transe quando o Juiz fala aquelas palavras.- Pelo poder por mim investido pelo estado de Washington vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva.- O Christian vira-se para mim e dá-me um beijo muito leve nos lábios e oiço a voz do Juiz de novo.- Srs e Sras, apresento-vos o Sr e a Sra Grey.- Todos batem palmas, o Christian assina no tablet e passa-mo, eu assino e de seguida assinam o Taylor e a Gail como testemunhas, o papel é então impresso lá, carimbado e digitalizado sendo depois impresso pelo Taylor. Logo de seguida os advogados entregam uns papéis ao tal Barney que digitalizou, o Christian assinou e de seguida o meu pai, eu e por fim os advogados, foram imprimidos e carimbados para depois serem de novo digitalizados e impressos pelo Taylor. Depois de todos estes procedimentos, o Juiz saiu com os advogados, o inspector também saiu, a chamada foi encerrada e a Gail chamou-me tirando-me do estado em que estava.

- Então Sra Grey, abrimos um champanhe para comemorar o teu casamento, afilhada?

A FugaOnde histórias criam vida. Descubra agora