POV Christian
Assim que liberaram as visitas á Ana fui vê-la. Ela está tão pálida, com fios espalhados pelo corpo.
Apesar de todos me dizerem que ela está bem, corta-me a alma ver ela ali deitada... Ela tem tanta vida. Passados uns minutos saio dali e sigo para o quarto da minha menina, entro sem fazer barulho e vejo a Gail, o Taylor e o Sawyer, a Gail cochila com a cabeça na cama da minha menina e o Sawyer está sentado a olhar para a Ella e vejo as lágrimas na sua cara. O Taylor olha para a cama da Ella com um ar também nada bom.
Sei o sentimento que os atinge, o meu é igual... Sentimento de impotência, por pouco não levavam a minha luz. Pigarreio e o Taylor e o Sawyer olham para mim, assim como a Gail que acorda.
- Vocês podem parar de pensar o que estão a pensar? A culpa não foi nossa, esses sentimentos são destrutivos... Vamos apenas pensar em apanhar estes gajos o mais rápido possível, temos mais uma pessoa a proteger. - Digo e eles olham para mim interrogativos. - A Ana já saiu da cirurgia e está grávida... - Aquela má onda dissipa-se e eles vêm abraçar-me. - Taylor, vai para casa com a Gail e descansem, eu e o Sawyer ficamos aqui está noite. Amanhã trocamos.
Eles despedem-se e saem, sento-me onde a Gail estava e seguro a mãozinha da minha filha, deitando a minha cabeça na cama. Acordo com os gritos da minha bebé.
- Mamã!!! Mamã!!!
- Shiiiii princesa, calma, o papá está aqui... - Digo e passo a minha mão pelos seus cabelos enquanto o Sawyer vai chamar o médico.
- Sr Grey, vamos ter que lhe dar mais sedação para ela descansar. - Diz o médico e chama uma enfermeira. - Ela está muito agitada. Tendo em conta o que aconteceu é normal. - Entra uma enfermeira que injecta qualquer coisa na princesa e sai. Adormeço novamente.
Acordo de manhã atordoado sem saber onde estou. A minha princesa acorda de seguida e da um dos seus sorrisos malandros.
- Dia papá... O tio Soie ta a numil ali... A mamã? - Diz a minha malandra e eu beijo-a na sua testa.
- A mamã está a descansar amorzinho, e o tio Sawyer estava cansado e dormiu também... Estas bem meu amor?
- Xim papá, os homens maus folam bola?
- Sim querida, foram embora. Mais ninguém vai fazer mal a ti querida. - Batem a porta e o Taylor entra com a Gail - Agora ficas com a tia Gail e o tio Taylor para o papá ir ver a mamã, pode ser? Depois o papá volta.
Saio com o Sawyer, mando-o para casa e vou ao quarto de Ana, eles já a tranferiram. Estão 2 enfermeiras e fazer a sua higiene, já lhe retiraram a máscara, tem apenas uma ligadura na cabeça. Entro e as enfermeiras saem, Puxo uma cadeira e sento-me ao lado da cama, pego na sua mão e beijo.
Sem me aperceber as lágrimas caem pela minha cara e os soluços presos na minha garganta saltam livres.
- Ana, meu amor, eu estou aqui contigo. A nossa Ella está bem graças a ti, o teu instinto materno salvou a nossa menina de ser levada por aqueles monstros. E ainda tem a nossa sementinha.- digo e Acaricio a sua barriga. - O nosso rebento que está aqui protegido dentro de ti. Acredita, fiquei imensamente feliz quando soube que o fruto do nosso amor repousa dentro de ti e sei que a Ella vai amar a novidade. Hoje deves acordar e apesar de ter visto os teus lindos olhos a apenas umas horas, já tenho saudades deles, saudades dos teus lábios, do teu carinho... Amo-te tanto minha menina-mulher, és uma das razões da minha vida, tu, a nossa Ella e o nosso filho que está dentro de ti. És tudo para mim. Abre os teus olhinhos para mim meu anjo. - A porta abre e o Ray entra no quarto.
- Bom dia Christian, como elas passaram a noite?
- Bem Ray. A Ella já acordou, deve ser vista pela pedo-psiquiatra agora de manhã. A Ana já está melhor, apesar de continuar sedada. E a Carla, como está?
-A recuperar, agora temos de esperar que acorde. Agora é com ela. Vou ver a minha neta. - Diz e sai, entrando os meus pais logo de seguida. Depois de mais uma vez responder acerca do estado das minhas meninas, o Ray veio pois a pedo-psiquiatra estava já com a Ella e queria a minha presença. segui para o quarto dela e logo começou a consulta. Foi difícil para a minha menina falar acerca do que aconteceu ontem, ficou muito assustada e choramos os 2, a dor da minha pequena é grande. A seguir ao almoço a minha filha teve alta e levei-a ao quarto da mãe, tendo ela seguido com o Sawyer e a Gail para casa. Eu fiquei com a Ana no seu quarto o resto da tarde, cochilei um pouco e ao fim da tarde o Elliot arrastou-me para a cafetaria do hospital para comer qualquer coisa. Ao início da noite a sedação da Ana foi completamente retirada, agora depende apenas dela acordar. O Taylor foi a casa buscar algumas coisas e roupas para mim e eu aproveito para tomar um banho.
Penso em tudo o que aconteceu, a protecção e o amor que a Ana tem pela Ella é enorme, o instinto de mãe dela é brutal. A Ana entrou na minha vida para me mostrar o amor. Sento-me no cadeirão no quatto e passo os meus dedos pela sua barriga fazendo-lhe um carinho.
- Filho, ainda não te conheço e já te amo tanto. Não contávamos contigo tão cedo mas acredita que já és muito amado. A tua mãe é uma gierreira, uma heroína. Colocou-se em perigo para salvar a tua mana. Amo-te mesmo sem conhecer e vou-te amar toda a vida, a ti, a tua mãe, a tua irmã Ella e outros irmãos que possam vir. - Beijo a sua barriga e deito a cabeça em cima da sua barriga adormecendo de imediato.
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A Fuga
ActionAVISO: Devido ás novas normas da app, apenas os meus seguidores terão acesso a todos os capitulos. Para ler a história na integra deve seguir o meu perfil Ele é um Bilionário que depois de ser abandonado com a filha de 3 anos pela namorada decide em...