Epilogo

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POV Ana

3 dias depois de terem nascido os meus filhos tivemos alta e fomos para casa. Enquanto estivemos no hospital fomos visitados por toda a família e amigos, os padrinhos babões quase não me largam os meus pequenos. Ainda no hospital fui visitar o Juiz MacGarret com os meus filhos para lhe agradecer ter salvo a minha vida levando aquele tiro no meu lugar. Antes do Julgamento o Lincoln pai suicidou-se na cadeia, o Jack nem sequer mostrou qualquer tipo de sentimento pela perda do pai. O George também recuperou bem e já voltou ao trabalho, a mulher dele entretanto está a trabalhar para os meus pais, é uma mulher maravilhosa e a filha deles, a Maddy de 5 anos, é a melhor amiga da Ella. A Ella, a Maddy e o Peter, filho da Gia fazem um trio de arrancar os cabelos a qualquer pessoa. 

Voltámos ao tribunal para saber a sentença do Jack e a tal Elisabeth, desta vez com outras medidas de segurança, o Juiz é outro uma vez que o juiz anterior passou a testemunha de acusação. As coisas ficaram ainda mais feias para eles e como é permitido no estado de Washington, foram os 2 condenados á morte por injecção letal. O ultimo pedido deles foi morrer juntos, o que lhes foi concedido, colocaram os materiais em salas contiguas separadas apenas por um vidro. A minha mãe como está no final da gravidez não veio mas eu fiz questão de vir, apesar do Christian não querer.

 A minha mãe como está no final da gravidez não veio mas eu fiz questão de vir, apesar do Christian não querer

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Depois de mortos foram cremados e as cinzas jogadas fora

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Depois de mortos foram cremados e as cinzas jogadas fora. Acabou o pesadelo. 

Na próxima semana termina o tempo da minha mãe e eu venho diariamente para ao pé dela, o meu pai tem ajudado o Christian com a empresa. Assim aproveitamos e a Ella brinca com a Maddy.

- ANA!!!! FILHA, RÁPIDO!!!- oiço o grito da minha mãe e corro ao quarto dela.- Filha, o Anthony vai nascer...

- Vou chamar uma ambulância mãe.- digo, ela está deitada na cama, estava a tirar uma sesta.

- Não dá tempo, ele está a sair. Enche a banheira.- ela diz e quando eu olho vejo realmente a cabeça do meu irmão a sair.- Vai buscar uma toalha limpa, linha e tesoura... E desinfecta as mãos. Vamos fazer como no teu nascimento.- diz e eu corro a apanhar as coisas, coloco ao lado da banheira, dispo a roupa e entro lá dentro ajoelhando-me.- Agora Ana, segura a cabecinha dele.- ela diz e faz força, a cabecinha do Antonhy sai.- Vê se ele tem o cordão no pescoço ou alguma coisa na boca.- eu vejo e digo-lhe que não. - Ampara-lhe os ombros que agora sai o resto. Cuidado que vai escorregar.- Seguro a sua cabecinha, amparo-o e ele sai num escorregão, seguro-o e ele começa a chorar, quer dizer, ele chora, eu choro, a minha mãe chora e eu coloco-o no peito dela. Ela deita-o nas suas pernas.

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