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Depois de tudo que aconteceu naquele dia, nós fomos embora para  casa. O silêncio habitava entre nós, eu escutava a sua respiração ofegante, enquanto cruzava os seus braços por causa do frio.

-Jan Di? -ele diz enquanto observa a rua que estava completamente vazia.

-Oi? -falo e engancho o meu braço no dele.

-Você não tem medo de morrer? -ele coloca a mão em seu bolso.

-Não, e você? -pergunto.

-Eu tenho. -ele suspira. -Na verdade, eu tenho medo de deixar as pessoas aqui. Tenho medo que elas sofram por mim. Tenho medo de me ver em um caixão. Tenho medo de nunca mais te ver. Tenho medo que você não me perdoe pelo oque fiz. Bem que poderia ter um aviso para quando nós fossemos morrer, ai nós poderíamos dar adeus as pessoas que amamos.

-Porque você quer entrar nesse assunto? -passo a minha mão nos meus olhos que estavam cheio de lágrimas. -Nós nos machucamos muito com tudo isso. Eu principalmente.

-Sim. Eu sei. -ele abre a porta e tira os seus calçados e eu logo faço o mesmo. -Mas eu me sinto tão arrependido por tudo que fiz. Eu te amo tanto que se você não tivesse me perdoado, eu teria me matado. -ele vem em minha direção.

-Você lembra daquele dia? -me sento no sofá e pego uma almofada.

-Lembro. -ele se senta ao meu lado.

-Eu estava tão feliz naquele dia. A minha avó até me ajudou a preparar tudo. Quando eu vi você com aquela menina na cama, eu me senti a coisa mais inútil desse mundo. Eu senti que todo o meu esforço havia ido pro lixo. Eu me senti um lixo. -fungo o meu nariz.

-Eu sinto muito. -ele encara o chão.

-Vamos deixar isso para lá. -abraço ele. -Já faz muito tempo. É melhor esquecer isso, por que se não, nós só iremos nos magoar.

-Eu te amo. -ele coloca a sua cabeça no meu colo.

-Eu também te amo, Jungkook. -dou uma risada e começo a fazer cafuné em seus cabelos.

-Boa noite Jan Di. -ele pega no sono.

Acabamos dormindo ali, Jungkook sempre gostou de dormir no sofá da minha casa, por isso, ás vezes ele foge de casa e vem para cá.

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-Vamos acordar. -a minha mãe grita. 

-Deixa eu dormir mãe, é domingo. -me sento no sofá e olho desesperada para o chão para ver se Jungkook estava lá. -Cadê o Jungkook?

-Está tomando café na cozinha. -ela vai em direção a mesma e eu a sigo.

-Você não iria voltar segunda? -me sento ao lado dele.

-Eu não disse nada. -ela pega duas xícaras.

-Bom dia Jan Di. -ele fala com a boca cheia de comida e logo sorri.

-Bom dia. Você peidou muito ontem a noite. -pego uma torrada.

-Eu? -ele fingi estar surpreso.

-Por acaso vocês transaram? -minha mãe pergunta e logo Jungkook passa a mão pela minha cintura me fazendo ficar corada.

-Quase. -ele morde o lábio olhando pra minha boca.

-Você tá louco? -me alevanto. -Tá usando crack?

-Olha a virgem de Taubaté. -minha mãe fala enquanto batia na mão do Jungkook.

-O que é Taubaté? -pergunto.

-Uma cidade que virou meme no Brasil. -ela toma um gole de café. -Quando vocês irão me dar uns netinhos?

-Olha sogrinha, eu acho que agora o mar vermelho está aberto. Mas quando fechar, pode se preparar que vai acontecer terremoto nessa cidade.

-Isso é coisa que se diga? -atiro um pano nele.

-Jungkook, você vai sempre ser o meu genro predileto. -minha mãe aperta as bochechas dele.

-MÃE!!!!!!!!!!!!!!

Espero que tenham gostado do capítulo de hoje❤ (desculpa por não ter sido melhor.)

CONTINUA?

my sister | jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora