Capítulo 51- Lemon

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Eren


Tinha acabado de tomar café sendo ameaçado pelo Henrique este que parecia querer matar tanto eu como o David por recusar sua comida, não que ela não fosse boa pois era uma das melhores que eu já havia comido e o mesmo aprendeu com o Arthur, então era lógico que seria gostosa, antigamente Arthur não deixaria o mesmo nem se aproximar de uma panela... Enfim, depois fui tentar dormir em meu quarto, estava tendo pesadelos toda santa noite e não conseguia pregar o olho depois de acordar chorando, gritando... Meus pesadelos eram lembranças do meu pai porém variava com a minha imaginação e eu sempre via o Levi morrer em minha frente sem eu poder fazer nada, não queria pregar os olhos pois era real demais. Contudo acabei adormecendo, porém acordei depois de um pesadelo ao qual sonhei que o Levi me encarava com ódio, falava o quanto eu era nojento e meu pai estava ao seu lado rindo de mim e depois eu fui morto, morto pela pessoa que amo.. Morto pelo o Levi, céus esse sonho foi um dos piores e não consegui me acalmar, apenas comecei a chorar e soluçar tentando pelo menos conter o som, não queria preocupar o Henri este que deve estar cuidando do Davi. Entretanto, ouvi a porta ser aberta e fechada calmamente, como eu sei que o Henri não bate na porta pensei que era o mesmo mas... assim que ouvi  aquela voz... não pude acreditar, seria mais um sonho? O encarei rapidamente, totalmente surpreso, ele estava ali, na minha frente me encarando.



L-levi... - gaguejo totalmente  surpreso, céus eu devo estar horrível.. patético para si. 


Sentiu saudade amor? -perguntou sorrindo, acariciando minha bochecha, o encarava com os olhos arregalados, era ele, era o meu Levi! 


Oque voc...-digo porém sou interrompido por seus lábios nos meus, apenas um selinho... Assim que ele se separou de mim mesmo que minimamente, encarando á mim assim como eu o encarava.


Não fale nada, eu sei de tudo.. Não invente mais desculpas, eu lhe proibido de abrir essa boquinha gostosa para dizer mais mentiras, mesmo que falasse eu não lhe daria ouvido pois eu sei que sente minha falta, assim como você sente á minha.. Você não tinha o direito de ter me deixado mais se me der... uns mil beijos eu lhe perdoo -disse sorrindo, eu ri sem nem mesmo perceber.


Não tem como eu lhe dar mil beijos! -digo ainda rindo, o mesmo me encarava com um sorriso bobo nos lábios.


Finalmente lhe fiz rir, amo sua risada... Enfim, eu lhe perdoo se me der uns...três, está bom para você? -perguntou sorrindo, concordei sem nem mesmo perceber.



Ok, eu não deveria estar me deixando levar, deveria sair correndo ou algo do tipo, mas quando estou em sua frente fico tão entregue á si! Meu corpo não me obedeceria mesmo se eu quisesse correr para longe , encarar seus olhos era como uma fraqueza, não conseguia fugir ou contar quaisquer mentira para si e foi por isso que eu lhe deixei a maldita carta, nunca teria coragem de mentir em sua cara e isto me irrita, eu não deveria querer beija-lo, sentir mais de si, sentir sua pele... Sou tão fraco perante á ele, não tem como resistir e sinceramente... Não quero resistir, apenas quero mais de si, mais..



Está..-sussurro e logo o agarro pela nuca, o beijando com vontade, estava com saudade dos seus lábios, esses lábios fodidamente viciantes... 

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