Dia, há dias.

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Vou cair na cama, com a tristeza enrolada em um pedaço de papel...

Caio na cama, isqueiro, cinzeiro, bato as cinzas do que um dia foi amor, mas que consumido pelas chamas, já não mais o é.

Caio no sono, os sonhos desabrocham no desenrolar da noite, me perco nas realidades que jamais admiti fantasiosas...

Caio na real, acordado, com a tristeza ainda enrolada, mas desta vez nos lençóis, e me percebo, não muito diferente dos meus farelos queimados de maconha.

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