Depois de rir muito da minha cara por causa da forte memória curta,que eu já tinha explicado que só ocorre com coisas que não importantes para meu celebro armazenar,ele acabou caindo no sono do meu lado, ele acabou segurando a minha mão , porém por sempre ser apenas primo eu não deixei minha cabeça fazer motivos para ele ter dormido segurando a minha mão,por conta disso,eu tinha até mandando uma mensagem para minha prima Lorena que era a menina que eu conhecia ter pegado quase seu bairro todo, ela me deixava até orgulhosa já que eu contava nos dedos os meninos que me beijou. ela até mandou eu me declarar para ele e eu neguei, disse que era só um crush, e que ele não sentia nada por me e isso poderia acabar com nossa relação inteira.
- Eu gosto de como esta.
Lorena digitando....
- Poderia melhorar.
Paola digitando..
- Deixa de ser maluca.
Desliguei o celular e olhei para a mão dele, eu poderia ter esquecido do que eu comi hoje, já que não era importante para me lembrar, mais da mão dele segurando a minha,eu nunca esqueceria.
Acabei caindo no sono também, e ele já tinha acordado, ele ainda segurava em minha mão, no susto eu a larguei.
- Que susto , maluca.
- Desculpa, porque segurou em minha mão? - Ele ficou sem graça e quando ia responder a mãe dele chegou alegando que eles iam voltar mais cedo para a cidade, que Natália não estava bem e a ilha tinha o hospital muito longe, que amanhã eles iram embora, ela pediu pra ele arrumar as coisas e se arrumar pra ceia de natal.Calados estávamos, calados ficamos, eu estava triste por ele ter que ir antes e ele calado, apenas calado, ou triste, eu seila.
Perto de meia noite eu já estava querendo comer tudo e ir dormi, porém minha mãe pediu para eu ter modos, enquanto isso Miguel tinha sumido, então fui atrás dele, cheguei no assoalho e ele observava as estrelas, que eram bem mais acessas na ilha do que na cidade que a gente morava, ele parecia bem feliz em ter acabado de ter visto uma murisoca então deixei claro que aquilo era uma murisoca e não uma estrela cadente, sua felicidade desapareceu logo em seguida e dei risada, depois sentei ao lado dele.
- Olha uma estrela cadente. - Berrei para ele ver e sua face se iluminou de um jeito bonitinho. - O que pediria para a estrela cadente,dálmata?
- Pra eu não voltar cedo pra cidade. Queria ficar com você. - Sorri.
- Infelizmente se livrara de me facilmente. - Ele riu e apontou pras três marias ,que aliás é a constelação que a gente mais gosta.
Depois da ceia dormimos separados essa noite e eu até preferir, eu tinha de me acostumar sem ele aqui,foram dois dias , porém eu acostumei com ele, e até com o medo dele de insetos, porém logo quando amanheceu eu corri toda escabelada até a outra casa que ele havia dormido, subir as escadas a sua procura, e lá estava ele, quase colocando a última roupa na mala quando o abracei forte fazendo com que a roupa caísse no chão. Afundei meu rosto no seu ombro com uma certa dificuldade já que ele era alto e ele alisou meus cabelo cacheados com tonalidades de castanho escuro chegandoa um castanho dourado.

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Sorte no amor, azar na escolha
RomancePaola tinha 17 anos uma menina maluca que sempre foi sincera ao extremo , quando conheceu seu primo Miguel de segundo grau, todo tímido carinhoso, eles ficaram próximos, mais que próximos, se apaixonaram, existia telepatia em gostos, pensamentos...