1.8- SECRETÁRIA OU NAMORADA?

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_____________~ Mayra Mitchell~____________


Acho graça. 

Graça pela maneira que ele se esforça em querer me agradar. 

Ok, que ele continua sendo o pior chefe do mundo, mas não há no que reclamar. O cara é uma maquina de fazer dinheiro. Eu fico admirada com sua maneira de conduzir uma reunião, sempre impotente, como se nada fosse capaz de atingi-lo. Ele é um ótimo persuasor. Faz qualquer homem com a ideia fixa tomar a sua ideia como absoluta. Admiro. Muito. Ele é ótimo no que faz, se tratando de negocio, ele é o melhor. Mas se tratando de relacionamento, o cara é um amador. 

Sorrio me lembrando da sua dificuldade em me convidar. Deve ser bem difícil para ele. Sei que com um estalar de dodos trocentas mulheres estão a sua merce. Eu não sou essa mulher. Ou pelo menos não queria ser, apesar de que quando estou em sua frente parece que tudo em mim clama por ele. Não era serio a "greve de sexo " obvio que não. Com um olhar dele, parece que minhas pernas involuntariamente se abrem o desejando. Eu não conseguiria manter tal façanha. Eu não consigo me manter controlada ao seu lado, não mesmo. 

Será que isso está se tornando uma obsessão? Meu Deus, eu virei uma mulher obsessiva!!

O que temos nem é serio... ou pelo menos ainda. Eu quero algo serio, quero te-lo só pra mim, e nem me importo que isso seja um pensamento de pose. Só não estou certa se estou pronta para isso. Namora um Carter é necessário muito esforço. O cara é desejado pela metade de Nova York, não sei se posso matar a metade das mulheres de NY, e alguns homens... Meu Deus, eu entraria no céu, sendo uma homicida?

Sei que é verdade. Minha mente começa a maquinar. A primeira seria a maldita da recepcionista do saguão. Tenho certeza que ninguém sentiria falta da quela loira oxigenada. Sou expert em esconder cadáveres, graças a temporadas de PLL. 

Ainda tenho chances de salvação, se me tornar um serial killers? Senhor!!!

Estou ficando louca! Sou bruscamente tirada dos desvaneio quando meu celular toca.

Número desconhecido.

-Alo? - pergunto com o cenho franzido e mexendo aleatoriamente no projeto em minha mesa.

-Mayra... - Droga. Jason. Reconheço a voz que tanto amei ouvir antes de dormi, e agora tenho nojo. Sua voz parece cansada e rouca. Eu quero deligar, mas não consigo. - Por favor, não desliga.

Ele estava implorando. Meu coração apertou e sei que foi o meu lado babaca e trouxa querendo voltar a vida. 

Aqui não queridas, a era de vocês teve fim. 

respiro fundo e falo o mais imparcial possível.

-O que você quer? - ouço um longo suspiro

-Me perdoa. Mayra, por favor. - Sua encenação estava digna de osca.

-Eu já disse que não é para me ligar...

-Eu sei. Eu só quero que me perdoe. Eu fui um babaca...

-Sim, você foi. Que bom que reconhesse isso - sua voz pesa e ouço pequenos soluços. Ele está chorando?

-Por favor...

-Você quer o meu perdão? Ótimo. Tome. Agora me deixa em paz. - Desligo o telefone rápido antes que eu tome alguma atitude que me arrependa. 

Respiro fundo. Olho algum ponto na mesa e tento me normalizar. Quando olho para cima ele está la. Encostado na porta da minha sala, com as mãos casualmente no bolso e seu olhar estreito me olhando. Tão sexy. Sou incapaz de falar qualquer coisa. Ainda e sinto abalada. Eu tenho certeza que não sinto nada pelo Jason, e a resposta disso é fato do homem que faz meu coração parar e acelerar ao mesmo tempo está bem a minha frente. Mas droga, foram malditos cinco anos. 

REDENÇÃO DE UM CEO - Série: irmãos Carter (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora