28-PERGUNTAS SEM RESPOSTAS

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 "Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil algumas vezes
É a única coisa que nos faz sentir vivos"


_________________~Christopher Carter_______________


Chego na empresa por volta das dez da manhã, e minha vontade é de arrancar a cabeça de qualquer um que tentar se aproximar de mim, e no momento essa pessoa é a oferecida da loira da recepção

-Sr. Carter, chegou uma...- olho para mulher, e provavelmente foi que recua.

-Nome. - falo entre os dentes

-Luiza Harter.

-Fale quando for solicitada. - continuo o meu caminho. Os funcionários abaixam a cabeça como se me olhar fosse trazer grandes consequências. E talvez iria mesmo.

Embora eles não tivessem culpa, meu humor estava zero.

Noite mal dormida.

Ressaca do inferno.

Alma em pedaços.

Acho que são motivos suficientes.

Eu não escolhi essa porra da empresa a ela, mas eu sou responsável por essa maldita empresa, será que é tão difícil assimilar e entender?

Eu fiz tudo o que eu consegui.

Droga. Eu realmente fiz. Eu esqueci o meu passado, deixei de lado os meus demônios e me entreguei a ela. Eu cedi a muitas coisas, ela não poderia ceder até que eu pudesse ser melhor?

Ela não pode me deixar. Ela pode?

Droga! Eu amo essa mulher, mais do que qualquer coisa. Eu me odeio por te sido tão idiota. Talvez eu pudesse ter me dado mais, confiado mais, para que tentasse ser suficiente a ela, ou talvez eu realmente não a mereço, eu sei que não a nada em mim que me faça merecedor, mas sou a porra de um egoísta que não pensa na possibilidade de uma merda de vida sem ela.

Odeios ter pensamentos contraditórios.

Odeio não te-la.

Odeio está com as mãos atadas.

Chego no meu andar, e caminho até a minha sala, mas paro ao vê a sala dela vazia. Havia algumas coisas dela ainda em cima da mesa e outra eu tomo a conclusão que esteja na caixa, tenho certeza que isso é ideia da Ruby.

Eu pensei que poderia deixar as coisas esfriarem, e tentar de novo com ela proxima a mim, mas isso estava longe da realidade quando no dia seguinte cheguei em minha sala e encontrei a maldita carta de demissão.

Demorei um dia para assiná-la, ainda que não quisesse, minha mãe tinha razão, deveria da um tempo até que ela pensasse.

Nunca imaginei que assinar um documento fosse tão doloroso, mas foi. Sabia que era além da sua saída da empresa, era a saída dela da minha vida e eu temia que ela nunca mais voltasse que eu nunca mais fosse capaz de te-la de volta.

Assinei o passaporte da minha queda.

-Esquece, chefe. Ela não vai voltar. - Ruby para ao meu lado encarando a sala vazia.

REDENÇÃO DE UM CEO - Série: irmãos Carter (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora