Perseguição infernal

🔯Capítulo 01🔯

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Ano de 2010

         Jogo minhas malas dentro do carro, não aguentava mais aquela vida, ser agredida todo dia tanto fisicamente quanto psicologicamente, foram os piores 3 anos de casados da minha vida,  a única coisa que ainda valia a pena era minha pequena filha Iêda,  vou pra bem longe com ela, nunca mais seremos maltratadas. 
         Peguei a estrada já com a tarde se findando,  minha pequena dormia calmamente em sua cadeirinha,  uma nova cidade, com uma nova vida, tudo que eu preciso agora é paz.
       As horas passaram e meus olhos já estavam começando a pesar sobre minhas pálpebras,  parei em um hotel na beira da estrada para pedir informações.

_Olá, o senhor saberia me dizer se falta muito para chegar em Now Folk? O homem corpulento e cara de ogro mal lavado, ele parecia ter tomado banho a uns 10 anos atrás.

_Oia senhora, farta uns 5 km, mas hoje não é um dia bom pra o se chegar na cidade, dormi aqui e amanhã ocê termina de chegar, não precisa pagar a estadia,  vai ser por minha conta.  Agradeci pela gentileza,  mas estava tão louca para chegar a cidade, mas seria bom ir de manhã,  assim minha pequena viria a cidade já na chegada. Peguei Iêda e uma pequena mala e fui para o quarto. Apesar do atendente não ter uma boa higiene,  o quarto era impecávelmente límpido.

     Tomei um banho bem relaxante, a banheira era super espaçosa,  fechei meus olhos e aproveitei a água morna sobre meu corpo.

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LEMBRANÇAS ON

_Volte aqui agora Mel! Sua porca gorda, isso não é comida descente para o seu maridinho.  Paulo pegou meus cabelos e puxou me jogando ao chão,  meus olhos se encheram de água,  meu único pensamento era em minha filha, e se ele fizesse algum mal a ela. Mas lá no fundo do meu subconsciente eu queria matá-lo, enquanto ele dormia.
_Me solte, espero que você sofra no inferno e morra logo, quero que você me deixe em paz. Lágrimas desceram. Arrumei as coisas e fui deitar. Ele chegava bem de mansinho perto de mim e começou a pegar em meu corpo. Não suportava mais nada vindo dele, tomei nojo e ódio dele, ele deixou de ser aquele homem que eu amava. Tirei a faca debaixo do meu travesseiro e acertei-o fortemente,  em cada facada estava depositado todos os momentos que ele me fez mal.

LEMBRANÇAS OFF

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    Acordei com um sobressalto,  Iêda me chamava com suas pequenas mãozinhas nos olhos coçando.

_Mama,  mimi. Sai da banheira e fui para a cama com minha pequena, ela era tudo pra mim, e agora com esse novo recomeço ela ia ser muito feliz.

        O dia saiu radiante,  levantei animada e bastante positiva, tudo iria ser melhor agora . O atendente me recebeu alegre e me desejou boa sorte em minha nova jornada. Entrei em meu carro rumo a nova cidade.  Chegando na entrada da cidade havia uma grande ponte, uma água bastante escura descia pela corredeira. E logo a frente uma grande floresta muito escura circundava a cidade, parecia uma grande muralha, em alguns pontos parecia haver muitas pessoas no meio da floresta,  mas logo em seguida tudo sumia, acho que o cansaço estava mexendo com minha mente, minha mente estava cansada de tanto pensar em tudo que poderia acontecer nesta nova vida. A cidade era bastante grande, mas não muito desenvolvida como as outras, era belo de se ver todos se cumprimentando na rua, era todos uma grande família.

      Passei em um grande armazém e comprei alguns alimentos para nossa nova casa, a garota do caixa ficou encantada com minha filha.

_Quantos anos ela têm?  A moça perguntou eufórica.

_1 ano e 8 meses, fale Oi a ela Iêda.

      Iêda se escondeu entre minhas pernas e sussurrou um Oi bem baixinho.  Ela olhava meio de soslaio para a moça.

_Obrigado moça, estou bastante cansada da viagem, e agora estou pronta para arrumar minhas coisas em seu devido lugar.  A moça me entregou o troco e fui direto para a nova casa, cheguei já com alguns vizinhos vindo para minha direção,  todos bastante prestativos. Me ajudaram com as malas e todos bastante simpáticos e também bastante encantados com a minha filha. Uma garotinha de uns 6 anos foi até minha filha para brincar, elas subiram para o quarto e lá brincaram até a hora do almoço,  sua mãe veio para chamá-la. Ao saírem pela porta a mãe da garotinha ficou a puxando e dizendo coisas ao seu ouvido, ela parecia estar com raiva.

      Subi ao quarto de minha pequena e fiquei brincando com ela, ela toda alegre e bastante eufórica me enchia de beijos. Olhei em uma cômoda,  havia um pequeno bilhete com umas letrinhas bem pequeninas,  mas ainda sim dava para decifrar o recado.

" Titia vá embora com a pequena,  salve ela, dentro de alguns meses algo horrendo acontecerá na cidade e sua filha irá salvar todos nós, mas você será morta. "

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Olá galerinha,  se estiverem gostando já sabem, me avisem e críticas são sempre bem vindas.
Obrigado
Meus anjos!