Um estranho pesadelo (1)

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Já era tarde da noite quando Draco Malfoy entrou na sala comunal. Havia acabado de sair da ala hospitalar onde estivera em observação pelo ataque do hipogrifo e agora, estava com a tipoia no braço.
-Aquele bicho esquisito me paga!-ele dizia a si mesmo.
Foi na direção do seu dormitório, mas seu caminhar foi interrompido por Pansy Parkinson, uma garota da sala que era apaixonada por ele.
-Draquinho!
-Ah! Pansy! Que susto me deu! Vai dormir!
-Desculpa... Só queria saber como você tá.
-E não podia deixar isso pra amanhã?? Boa noite.
Dizendo aquilo, Draco entrou no dormitório, fechando a porta em seguida. Ele deitou na cama. Queria dormir, esquecer aquilo tudo. Esquecer que o hipogrifo o atacara, que Hagrid o ajudara.
Mas uma coisa, ele não podia esquecer: Hermione Granger, a mesma que ele chamara de "Sangue ruim" meses antes, se preocupou com ele. O porquê? Ele não sabia.
A voz dela não lhe saía a cabeça de maneira alguma.
Ele dormiu depois de muito se virar na cama. Porém, quando o relógio marcava 3 da manhã, Draco foi atormentado por um pesadelo.
Parecia ser um pesadelo realmente ruim, pois ele mal conseguia ficar quieto.
"Ele estava parado numa rua de Londres, não sabia o que fazia ali. Sua atenção foi tomada pela imagem de duas pessoas em um café. Eram... Seus pais? Sim, eram. Ele não conseguia falar, os Malfoy pareciam nem vê-lo. Eles saíram do café e foram na direção de uma enorme casa.
-Mãe! Pai!
Draco gritava, mas sua voz parecia nem atrair a atenção de Lúcio ou Narcisa. Era como se ele não existisse. Ele resolveu seguí-los. Tentou tocar Narcisa, mas era como se ele fosse um fantasma.
-O que é que está... Acontecendo?
Os Malfoy entraram em um orfanato.
-Um... Orfanato?
Ele conseguiu entrar transpassando as paredes. Entrou na mesma sala onde os Malfoy estavam.
-Claro, senhora Malfoy. Aqui está o bebê.
-O... Bebê?-Draco se perguntou.
-Muito obrigado, sr. Hooney.
Lúcio e Narcisa saíram dali com o bebê.
-NÃO!-Draco gritou, acordando. Agora, já amanhecia.
Ele se arrumou para a aula, apesar de estar muito atordoado com aquele pesadelo. O que significava? Aquilo foi algo real? Realmente acontecera? Ou seria algo do futuro? Eram tantas perguntas a serem respondidas...

O nascido trouxa de SlytherinOnde histórias criam vida. Descubra agora