Minha mãe anda muito estranha ultimamente. Não sei o que ela está fazendo ou do que ela sabe, mas, se ela não me contar eu descubro.
Acabamos de sair do quarto de Celeste que agora, provavelmente, deve estar dormindo e então ainda perto da porta resolvi pergunta o que ela tanto esconde.
-Mãe. - chamei e a mesma se virou para mim. -Fala a verdade, por favor, o que está acontecendo?
-Tudo bem. - deu uma pausa. -Você realmente sabe o que é feito naquele laboratório? - à olhei confusa. -Eles fazem experiências, mas não são só experiências comuns, eles usam pessoas, crianças, e fazem modificações genéticas nelas. - Eu não disse uma palavra apenas deixei ela continuar. - Uma garota, Jane, ela é a número Onze e ela abriu um portal não sei para onde, mas, é muito perigoso e não sabemos o que pode ter lá.
-Mãe, do que você está falando? Que besteira.
-Acredite em mim Megan. Por favor, sei que é loucura mas Hawkins é assim, somos todos loucos. Amanhã levarei Celeste lá talvez o Dr.Brenner possa nos ajudar.
-Olha mãe, eu queria muito acreditar em você, mas, só acredito vendo.
-Então pegue as suas coisas e vamos. Depois de você ver nunca mais duvidará de mim.
-E Celeste?
-Mark está em casa, ele cuida dela.
(...)
Chegamos ao laboratório, ele parece bem maior de perto. Meu pai estava nos esperando pois minha mãe havia ligado e explicado toda a situação para ele. Estou com medo de minha mãe estar falando a verdade, a coisa parece bem séria.
-Mãe. O que o Dr.Brenner estava fazendo essas coisas com pessoas? Teve ter um motivo.
-Eu não sei porque mas ele estava tentando fazer a pobre garota fazer "contado" com alguma coisa do outro lado.
-Do outro lado? - Perguntei confusa.
-Sim, do outro lado do portal.
Essa foi a nossa última conversa antes de entrarmos no laboratório. Eu estava certa ele é bem maior do que pensei. Tivemos que andar muito até chegarmos ao local que, como diz minha mãe, o portal se localiza.
Meu pai abriu a porta e entramos.
-Puta merda! É verdade.
-Olha a boca garota! - brigou meu pai.
O "portal" que a tal de Jane, a "Onze", abriu era real. Ele tinha tipos de cipós por toda parte e umas coisinhas brancas voando ao redor como flocos de neve.
-Agora acredita em mim? - perguntou minha mãe.
-Claro! De agora em diante acredito em tudo que você falar.
-E então, Harry, vocês conseguiram descobrir algo sobre essa "coisa"? - minha mãe perguntou ao meu pai.
-Ainda nada. Mas estamos fazendo tudo que podemos para resolver isso.
(...)
Celeste POV
Ouvi Megan e minha mãe conversando atrás da porta. Mamãe falou sobre um portal e uma garota de conseguiu abri-lo. As vezes acho que minha mãe é louca, mas agora, tenho certeza.
Não consegui dormir pois fiquei desacordado por um bom tempo. Então sai do meu quarto e desci as escadas para ir até o meu irmão que estava assistindo TV na sala.
-Mark.
-Ah, oi Celeste, você está bem?
-Bem melhor agora! - disse enquanto sentava ao lado dele no sofá. - Não queria ficar sozinha lá em cima. Onde a Megan está? - perguntei para ele.
-Ela saiu com a mamãe.
-Para onde elas foram? - perguntei na mesma hora.
-Para o laboratório. E não me pergunte o que elas foram fazer lá. Eu não sei. - parece que ele leu meus pensamentos, eu ia perguntar isso.
Eu não passo muito tempo com meu irmão. Ele faz faculdade e está sempre ocupado. Foi bom passar um tempo com ele.
(...)
Meu despertador começa a tocar e eu acordo para começar a me arrumar para ir á escola. Entrei no banheiro e tomei um banho demorado. Depois que terminei meu banho vesti uma calça jeans, uma camisa listrada com uma camiseta branca escrito "coffee is my new black" por baixo e um tênis preto.
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Desci as escadas e fui para a cozinha tomar meu café da manhã que era um sanduíche que minha mãe fizera para mim mais cedo. Minha mãe desceu as escadas quando eu tinha acabado de dar a primeira mordida.
-Filha, hoje depois da aula nós vamos passar no meu trabalho tudo bem?
-Ta bom mãe, mas, por quê?
-Você vai descobrir. Agora vai comer e depois termina de se arrumar. - ela sorri fraco e volta para o segundo andar.
Quando terminei de comer e de me arrumar. A mãe levou eu e Megan para a escola. No caminho ninguém disse uma palavra, um silêncio absurdo tomou conta do carro, e eu estava me perguntando o que eu iria fazer naquele laboratório depois da aula com minha mãe.