Capítulo 8

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Daniel:

Finalmente terminei, grunhindo baixo, sentindo minha mão ficar melada. Logo me limpei, e me olhei no espelho em frente a pia.

O que estava acontecendo comigo? Isso tinha sido horrível! Como é que eu pude fazer isso comigo mesmo? Eu estou me deixando levar demais...

Eu realmente gosto tanto assim de Alec? A gente se conhece a pouco tempo, e ele parece gostar de steph... (nem sei se ele gosta de garotos!)

Isso era tudo muito confuso. Oque devo fazer? Eu quero ter algo a mais com ele? Ou isso é só uma coisa passageira?

Suspirei, tudo agora estava confuso. Vale a pena eu me envolver tanto assim? ...Alec está me endoidando, e o pior é que estou gostando.

Talvez eu devesse tentar ter algo com ele. Eu sinto uma conexão especial com esse vampirinho, de uma forma que realmente não consigo explicar...

E além disso, tenho que passar a pensar mais em mim. Eu gosto dele. Porque não posso agir em relação a isso? Meus sentimentos também são válidos...

E se ele dizer não é só eu continuar com minha vida, não vai mudar nada.

Sim... e além disso, eu quero o ajudar. Eu quero estar por perto, ver ele sorrir e quando estiver triste, posso enxugar suas lágrimas e o abraçar forte...

Dei um leve sorriso ao pensar nisso. Sim, Alec era sensível, tímido e delicado. Eu gostava dele desse jeitinho mesmo. Quero mostrar para ele o quanto é especial...

Hm... Preciso de um plano então.

Alec:

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, Daniel voltou para porta. Corei automaticamente, ao lembrar a razão de ele ter saído.

-Novamente, eu peço desculpas por isso. Principalmente se o deixei desconfortável.- ele falou, eu neguei

-Não precisa se desculpar. É algo involuntário afinal.

Sorri para ele, e ele me deu um sorriso fraco de volta. Quando ia falar mais algo, a porta do quarto dele se abriu, mostrando uma garota que devia ser uma das suas muitas irmãs.

-Garotos, fiz lanche para vocês dois, venham comer.

-Já vamos- ele respondeu.

Ela fechou a porta, e nós nos encaramos por alguns segundos.

-Eu estava pensando... não quer ir assistir um outro filme que não seja de terror, próximo final de semana? Qual seu gênero favorito?- ele perguntou, e eu sorri.

-romance...Mas Steph não gosta.

-Vamos só nós dois então.- falou em menos de um segundo, como se já esperasse que eu respondesse isso.

-Por mim tudo bem- dei um sorriso, que foi retribuído.

-Você deveria sorrir mais- falei sem perceber, e corei.

Ele me encarou surpreso, como se havia dito que ele havia ganhado na mega sena.

-Obrigado- falou com o melhor sorriso que já vi dele, o que fez meu coração dar um salto. Pessoas bonitas deveriam ser proibidas por lei de existir.

-Não precisa agradecer- falei envergonhado.

.

.

.

Fomos para a sala de jantar da casa, onde havia uma tigela de cookies caseiros de chocolate, uma jarra de leite morno e dois pães de queijo. Logo lambi meus lábios, parecia uma delícia!

Homo Hemo (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora