CAPÍTULO 9

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Enrico Martinelli

Chego à agência atrasado, odeio chegar atrasado para qualquer coisa, mas fui dormi tarde depois do incidente com Bianca. Dou um bom dia rapidamente para as meninas da recepção, coisa que sempre faço, uma coisa que meus pais me ensinaram, não importa se o seu dia está sendo uma merda, as pessoas ao seu redor não tem culpa disso, então seja educado.

— Bom dia Isadora! Algum recado? — paro em frente à mesa de Isadora, essa mulher é bonita e comprometida, mas só a vejo como uma amiga, sim ela não é somente minha secretária, nós já trabalhamos há tanto tempo juntos que passamos a ter uma amizade.

— Bom dia Enrico, somente a Bianca que está querendo falar com você.

— Tudo bem, irei ligar para o celular dela. — caminho ate a minha sala.

— Você não sabe o ramal da sala dela? — paro em frente a minha porta e me viro para Isadora.

— Como assim o ramal dela? Eu pedi que ela ficasse em casa hoje.

— Pois é ela não o obedeceu. — ela dá um risinho.

Vou andando a passos largos e pesados até a sala da Bianca, entro sem bater.

— Posso saber por que você não está em casa descansando? — consigo ver suas pernas desnudas por debaixo da mesa, os seus olhos que há segundos estavam nos papéis, agora estão em mim, ela está tão sexy com esses óculos de grau.

— Por que eu não precisava descansar, estou ótima! E também tenho dezenas de contratos e documentos para ler, não posso me dar ao luxo de ficar em casa sem fazer nada. — ela levanta-se e vai até à estante, pega alguma pasta que não me interessa saber o que é. — E antes que eu me esqueça, bom dia, Sr. Martinelli!

— Você levou uma pancada na cabeça Bianca, essas coisas são perigosas. — eu ando até ficar atrás dela.

— Eu est... — ela para de falar quando percebe que estamos bem próximos, olho para sua boca rosada, sinto o cheiro do seu perfume levemente adocicado, seu hálito de hortelã chega até meu nariz e não me seguro, avanço com minha boca na sua, a beijo como se fosse a última coisa no mundo, passo meu braço por sua cintura, a encosto na estante, Bianca geme na minha boca quando me esfrego nela mostrando o quanto estou excitado. Passo minhas mãos pelos seus seios, bunda, a suspendo e ela enlaça suas pernas na minha cintura, ando até o sofá e a deito.

— Feche a porta! — ela pede com a voz rouca. Faço o que ela pede. Caminho até ela desabotoando a minha camisa, a tiro e jogo em qualquer lugar da sala. Fico por cima de Bianca e desfaço os botões da sua camisa, seu sutiã é branco rendado, seria angelical se não fosse tão atraente, beijo o bico dos seus seios por cima do sutiã, sua respiração está acelerada, retiro seu sutiã e logo minha boca está em seus seios deliciosos. Dou pequenas mordidas em seu pescoço, suas bochechas estão rosadas, me enfio no meio de suas pernas e me esfrego nela, desço minha mão pela sua barriga até chegar ao meu destino.

— Acaba logo com isso Enrico! — seus olhos estão fechados e sua boca entreaberta.

Abro minha calça, puxo a calcinha dela pelas pernas e a penetro, nós dois gememos, a beijo cheio de desejo, essa mulher é muito apertada. Seus gemidos são baixinhos, ela beija meu pescoço, arranha minhas costas me fazendo urrar de dor e prazer.

— Você é muito gostosa, não sabe o quanto queria fazer isso! — digo e mordo sua orelha.

— Ai meu Deus! Enrico!

Desfaço-me encima dela.

— Isso foi uau!

Ela começa a se vestir sem dizer nada, então faço o mesmo.

— Como você pode ver, eu estou ótima! — ela volta a se sentar na sua cadeira — Daqui a pouco irei até a sua sala, tem alguns documentos que preciso que você assine.

Minha cara vai ao chão, ela simplesmente está agindo como se nós não tivéssemos acabado de transar, uma transa muito boa por sinal.

Saio sem dizer nada, me sinto usado e humilhado. Nunca nenhuma mulher me tratou desse jeito. Chego na minha sala e Lorenzo está sentado na minha cadeira se sentindo o dono do lugar.

— Tire essa bunda cabeluda da minha cadeira! — ele se levanta com cara de ofendido.

— Saiba você meu irmão, que a minha bunda não tem um cabelo se quer, ela parece até bunda de neném. Mulheres não gostam de bundas cabeludas, você deveria saber disso.

Bufo.

— O que está fazendo aqui? — pergunto sem paciência.

— Eu não posso visitar o meu irmão? – cerro os olhos pra ele. — Eu não tenho nada pra fazer durante o dia, ficar em casa sozinho é muito chato!

— Você está carente? — pergunto com um sorriso.

— Não é carência! Só que em casa está chato. — ele abaixa a cabeça — meuxboxquebrou!

— Não entendi o que você falou.

— O meu Xbox quebrou! – ele bufa.

— Como você quebrou? — pergunto curioso.

— Não fui eu! Levei uma louca ontem à noite pra casa, mas eu errei o nome dela e ela pegou a primeira coisa que viu e jogou no chão.

Começo a rir, só o Lorenzo pra me fazer rir.

— Só você me fazer rir hoje.

— Por quê? O que aconteceu?

Conto ou não conto? Conto!

— Transei com a Bianca!

— Ué, mas não era o que você queria? — ele pergunta confuso.

— Sim, mas depois que terminamos, ela simplesmente se vestiu e voltou a trabalhar como se não tivesse acontecido nada.

— Caralho! Vocês transaram aqui? — ele praticamente grita.

— Fala baixo, porra! Sim, transamos na sala dela, eu não tinha planejado nada, simplesmente aconteceu.

— Mas isso é bom, não é? Você conseguiu o que queria e ela não ficou no seu pé.

— Só que eu me senti usado, e não é uma sensação boa.

Ele se levanta e vai até a porta.

— Parece que você está no lugar das mulheres que você transa. Agora eu vou passar em alguma loja e comprar um Playstation. — ele vai embora.

Pois é, parece que o jogo virou. Agora eu sou o usado e colocado pra escanteio, mas isso não vai ficar assim, essa diaba me paga.

Enrico - Irmãos Martinelli #1 - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora