38. It's Okay

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HEATHER

As horas que se passaram a seguir foram torturantes, Zayn e eu fomos separados na ambulância e, desde então, não tinha visto ele.

Meus dois irmãos estavam sentados em minha frente, ambos chorando, assim como eu.

— E o papai ? – perguntei secando as lágrimas.

— Ele está bem, nos momentos de lucidez perguntava por você direto – Anthony disse – Não tivemos coragem de contar a ele que tinha morrido.

— Ainda bem que não contaram – sorri.

Abracei eles mais uma vez e senti meu coração transbordar de tanta alegria por estar com eles novamente, eram meus irmãos, minha família.

A batida na porta revelou o Doutor Peter na porta, que veio antes pedir os exames.

— Boa Noite – ele disse.

— Boa Noite – dissemos.

— Seus exames vão sair daqui a pouco, vim ver como você está – ele disse pegando seu estetoscópio e posicionando sobre meu peito.

— Eu estou bem doutor.

— Algum sintoma de febre, enjôo ou dor de barriga ? – ele perguntou.

— Não.

— Tudo bem, se estiver tudo okay nos seus exames, será liberada em breve.

— Obrigada.

— Agora descanse, depois eu venho com os resultados.

— Doutor ? – o chamei e ele se virou pra me olhar.

— O Zayn... Ele está bem ? – disse baixo.

O médico me soltou um sorriso estranho e colocou a mão no seu jaleco.

— Ele está fazendo os exames agora, o quadro dele é delicado.

— Eu sei – suspirei.

— Se precisar de alguma coisa ou sentir algo, aperte o botão – ele apontou para o botão ao lado da cama.

— Obrigada.

— Os noticiários só falavam do sumiço desse cara – meu irmão do meio, Robert, disse.

— E dela também – Anthony concluiu.

— Eu imagino – Olhei para minhas mãos.

Eu queria vê-lo, saber como ele estava mas eu estava com medo, medo de me decepcionar.

— Você está bem ? – meu irmão mais velho Perguntou.

— Estou – sorri – Só estou cansada.

— Nós vamos deixar você descansar, vamos estar aqui – ele me deu um beijo na testa – Qualquer coisa nos chame.

Robert fez o mesmo e saiu me deixando sozinha com meus pensamentos.

ZAYN

Estava louco pra ver a Heather e saber se ela estava bem, mas não podia sair da cama devido ao vírus que peguei, já tinha feito os exames, agora iria ficar aqui até conseguir melhorar.

Assim como a Heather tinha dito, o médico confirmou meu estado de desnutrição, mas também disse, que se não fosse os cuidados dela, que eu o contei tudo, eu teria morrido.

Minha mãe queria tanto vê-la e agradecer por isso, mas o médico disse pra deixar ela descansar.

Fiquei feliz em saber que ela estava totalmente bem e que logo, logo, sairia desse hospital.

Já era noite, já havia jantado e sido medicado, meus pais ficaram no hospital, eles não queria sair de perto de mim, enquanto minhas irmãs foram para o hotel esperar a Gigi chegar.

Honestamente, eu estava perdido nos meus pensamentos.

Eu gostava muito da Heather e não sabia como falaria pra Gigi que tive um caso com ela naquela Ilha, e mesmo estando distante por tanto tempo, Gigi e eu tivemos uma história e antes de tudo isso acontecer, eu a amava.

E não sei se ainda amo.

— Droga ! – passei a mão em meu rosto sentindo os fios serem puxados.

Amanhã seria um longo dia, querendo ou não, eu iria vê-la.

{...}

Acordei vendo pequenos raios de sol entrar pela persiana da janela do meu quarto de hospital, encarei o teto e me senti estupidamente tenso com tudo isso.

Senti que meu corpo estava melhor devido as medicações e os cuidados que estava recebendo, mas ainda teria que aguentar alguns dias nesse local.

Ouvi vozes do lado de fora, vozes que eu conhecia bem.

Ouvi batidas na porta e pensei em fingir que estava dormindo, mas não adiantaria evitar o inevitável.

A porta se abriu revelando a mulher alta, de cabelos loiros preso em um coque baixo.

— Meu amor... – sua voz trêmula soou.

Em suas mãos havia uma bandeja do hospital, o que deduzi ser meu café da manhã.

Ela veio até mim rapidamente deixando a bandeja do lado da cama e me abraçando forte.

Seu perfume invadiu minhas narinas e eu posicionei minhas mãos em suas costas.

— Eu não acredito, você está vivo Z... Meu Deus.

As lágrimas desciam pelo seu rosto e eu me repreendi por ter sido egoísta de não ter pensado em seu sofrimento.

— Eu senti tanto a sua falta, eu...

— Tudo bem G, eu estou aqui – Sussurei e abracei seu corpo magro.

Meus olhos pousaram na porta entreaberta e pude ver a garota em pé me encarando, seus olhos azuis brilhavam e em seus lábios havia um pequeno sorriso misturado com tristeza ?


Ain, to triste shuss

Espero que gostem do capítulo, não esqueçam de votar e comentar aaaa até o próximo amores, muito obrigada pelos views aaaaa 🍬💕🌹😍🍬💕🌹💗

The Island | Z.MOnde histórias criam vida. Descubra agora