Capítulo 2- Sr. Uckermann

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~Dulce

—Alô?

—Dulce! Graças à Deus! Estamos com problemas.

—O que houve Taylor? Será que é pedir demais umas horinhas de sono?

—No momento, sim! O homem que Toni atropelou, faleceu logo pela manhã, e a família quer processar você e o Toni.

—O que? Mas por que?

—Eles estão indignados! Estão fazendo de tudo para dizer que foi de propósito, que Toni e todos de dentro do ônibus viram o homem atravessar.

—Mas que loucos! Essa história não tem pé nem cabeça!

—Concordo, porém a mídia está adorando tudo isso, temos que ser rápidos e mostrar que você não teve nada a ver com isso, a história está se distorcendo cada vez mais!

—Ok, ok, já ligou pro Frank?

—Sim, mas ele foi afastado do cargo por motivos pessoais. Ele nos indicou uns amigos dele, eu os conheço, eles são os melhores do pais, mas pensei que quisesse conhecê-los primeiro antes de contrata-los.

—Certo. Marque um horário e mande o endereço do escritório deles por mensagem para mim.

—Pode deixar. Tchau Dulce.

—Tchau Taylor.

Suspirei e levantei-me indo em direção ao meu banheiro. Olhei-me no espelho e claramente eu necessitava de mais algumas horinhas de sono profundo. Joguei uma água no rosto, escovei os dentes e desci as escadas em direção a cozinha.

—Bom dia bela adormecida.

—Péssimo dia! Você não assistiu televisão ou acessou a internet hoje?

—Infelizmente não, acabei de chegar em casa faz poucos minutos. O que houve?

Contei todo o acontecido para Mai e disse também que logo iria me encontrar com o advogado que Taylor mencionou.

—Bom não entendo muito do assunto, porém acho que se esse cara ai for mesmo bom, ele vai tirar isso de letra! Essa família ta querendo é arrancar uma grana sua.

—Assim espero! Minha carreira estava indo tão bem. -suspirei

—Aah mas pensa pelo lado bom, esse lance também vai gerar uma visibilidade pra você, não vai ser tão ruim. -deu de ombros

—Você tem razão. Bom, agora tenho que ir. Tenho um encontro com um velho gordo e barbudo.

—Como você sabe? -gargalhou

—Aah é de se imaginar! Taylor disse que ele é o melhor do país! Só um senhorzinho com muita experiência de vida poderia ocupar um lugar como esse.

Peguei as chaves do meu carro na mesinha e segui até o elevador.
Não demorou muito pra que eu chegasse no escritório, era a umas cinco quadras de distância da minha casa até o enorme edifício. Me identifiquei na portaria e entrei no elevador subindo até o andar que me indicaram, chegando lá apresentei-me a secretaria.

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