Capítulo 29- Primeiro mês

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Especialmente hoje Sophia não estava muito de bom humor e isso fazia com que eu odiasse que ela fosse tão parecida comigo.

—Vai filha, ajuda a mamãe. -pedi enquanto ela fechava as pernas e não me deixava passar a pomada

—Quer ajuda?

—Sua filha está impossível hoje!

—Deixa eu tentar. -colocou suas mãos em meus ombros

    Ele ficou conversando com ela e então ela começou a prestar atenção e nem percebeu quando ele passou a pomada e colocou a fralda e até riu quando ele cheirou a barriguinha dela.

—Ah, hoje então o problema é comigo. Pode deixar filha vou passar bem longe de você hoje ta?- dei língua pra mesma que sorriu sapeca

     Christopher pediu para terminar de vesti-la, os deixei a sós aproveitando para tomar meu banho.

—Você ta craque nisso em! -Ucker estava debruçado na cerca do berço brincando com os dois filhos que dividiam o mesmo espaço

     O abracei por trás beijando sua nuca, ele se virou e me beijou.

—Vou tomar um banho bem rápido, vocês estão todos cheirosinhos e eu aqui fedendo! -fez careta

     Olhei para os meus filhos que olhavam para nós prestando atenção em tudo.

—O que foi em seus fofoqueirinhos!? -fiz cócegas na barriguinha dos dois que sorriram

—Ei filha, se apresse, os convidados já vão chegar. -alertou-me

     Pedi para que minha mãe ficasse de olhos nos dois enquanto eu terminava de me arrumar.

—Nossa! Vocês está linda!

—E você não ta feio. -brinquei
—Ainda bem que todos os convidados são da família pois assim ninguém bota olho no que é meu! -o puxei pela gola da camisa e o beijei —Agora vamos ou se não a dona Blanca mata a gente!

Pegamos nossos pacotinhos e seguimos os quatro juntos pro andar de baixo onde estavam meus pais e os pais de Christopher. Mai e Chris chegaram assim que pisamos no jardim.

—Oii! -abraçou-me

—E ai Chucky! -me abraçou forte

—Ta querendo me esmagar pra ver se sai suco Christian? -sai do abraço com um bico

—Eu não, tenho certeza que esse suco deve ser bem azedo. -fez careta

Dei um tapa no ombro dele.

—Mai! Me defende!

—Eu? O que eu tenho haver com isso?

—Ah sua bandida!

—Chegueeeiii!! -Any e seus gritos

—Anahi, eu já não te expliquei sobre gritar perto dos meus filhos? Se eles ficarem surdos a culpa é sua!

—Ai, desculpa. -Poncho a abraçou de lado —Eu só estou feliz pelo primeiro mês dos meus sobrinhos lindos. -fez cócegas na barriga de Diego e se deteve quando ia fazer em Sophia —Que carinha é essa?

—Ela não ta de bom humor hoje.

—É, ela é mesmo uma mini Chucky. -alfinetou Christian

—Caladinho você é mais bonitinho!

    Convidamos somente as pessoas mais chegadas, não queríamos sobrecarregar os dois, até porque eles só tinham um mês, e uma festa com 100 convidados não era bem o indicado para crianças dessa idade. Anahi mandou fazer uns porta retratos com algumas fotos do ensaio fotográfico e íamos dar de lembrança para os convidados. Estava tudo impecável, mais uma vez minha mãe e minha sogra arrasaram! Conseguimos arrancar alguns sorrisinhos dos dois e registramos os momentos, cantamos parabéns e assim que os bebês dormiram nos sentamos na enorme mesa.

—E... -Christopher coçou a nuca e se levantou —Queria aproveitar que estamos todos juntos para dar mais um passo nessa história... -estendeu-me sua mão

Me levantei o olhando sem entender.

—Sei que fizemos tudo ao contrário, mas eu nunca deixaria de te pedir isso, pois hoje, além de ser minha melhor amiga, minha namorada e mãe dos meus filhos, eu quero que seja minha esposa -ajoelhou-se —De aliança no dedo, e que carregue meu sobrenome. Dulce Maria, você aceita ser minha esposa? Aceita se casar comigo?

Meus olhos se encheram d'água no mesmo instante, eu amava esse homem com todo o meu coração, e mais uma vez ele me pegou de surpresa.

—É claro que sim! -ele colocou o anel em meu dedo e se levantou me dando um selinho, enquanto nossos amigos e familiares aplaudiam —Eu já sou sua esposa antes mesmo de você pedir, eu sou toda sua! -sorri —Para sempre! -selei nossos lábios

—Ai Christopher por que você sempre tem que nos fazer chorar? -reclamou Anahi

Meu noivo, deu de ombros sorrindo.

—Você que chora atoa Barbie.

    Fizemos um brinde e ficamos até de madrugada conversando e bebendo vinho, meus babys como os anjinhos que são dormiram a noite toda.

     Milagre!

    Depois que todos foram embora Christopher e eu nos jogamos no sofá um do lado do outro.

—Eu to morta.

—Somos dois.

    Virei meu rosto para olhá-lo, passei minha mão por seu rosto.

—Eu te amo. -selei nossos lábios

—Te amo. -tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e me beijou

    Subi em seu colo e o beijo ficou mais intenso, puxei sua blusa e abri seu cinto.

—Pra quem estava cansada... -mordeu meu lábio

—Xii! Sumiu esse tal cansaço! -sorri e voltei a lhe beijar

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