A partida

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   — O que? — Risada de nervoso. — Do que você está falando, idiota? —

   Hinata estica o papel para o maior que o pegou e começou a ler.

   — Oh, eu recebi isso na correria. — O ruivo estranhou. — Quando meu pai foi me puxar pra casa, logo depois que você me mandou mensagem veio um cara estranho dizendo que queria falar comigo e que...era uma oferta...— Parou de falar para olhar Shouyou que parecia atento no que dizia. — O que? Por que essa cara? —

   — Você sabe o que é esse papel? — Perguntou o menor com os braços cruzados.

   — N-não, eu estava pra jogar fora...—

   — É sério? Porque é como se você tivesse ganhado na loteria e quisesse devolver o dinheiro. —

   Kageyama suspirou e se endireitou não sabendo o rumo em que essa conversa iria dar. — Direto ao ponto, o que é isso? — Falou enquanto mostrava o papel.

   — Isso. — Ele pega o cartão de suas mãos. — É uma oferta, para um treino intensivo no Brasil, você sabe que esse é o país com melhores jogadores de vôlei do mundo, não é? —

(N/A: Gente pelo oq eu pesquisei o Brasil tem um time fodão de vôlei.)

   O maior concorda com a cabeça.

   — Bem, isso é tipo um convite se você quer se tornar um levantador bem reconhecido. — Hinata entrega o papel.

   Ele suspira. — Eu me pergunto como você sabe tanto sobre isso. — Olhou para o ruivo que tremeu e direcionou seus olhos para baixo com um leve rubor em suas bochechas. — Hm? —

   — P-porque era o meu sonho quando eu ainda gostava de vôlei...— Brincou com os seus dedos envergonhado mas logo ergueu o rosto para Kageyama que o observava intensamente. — N-não se importe se esse era o meu sonho! Eu não sou mais aquele fanático...eu nem posso mais pular, você sabe...viva esse sonho! Não é toda hora que recebemos um papel de um estranho! — Tobio teve que admitir que era uma oportunidade única, mas ainda tinha receio.

(N/A: Eu esqueci de colocar isso em um dos caps mas Hinata não pode mais pular pq ele tirou o tendão.)

   — Eu vou pensar. — O canto de de seus lábios se levantaram rapidamente para o menor. — Agora eu só quero montar minha relação com você. — Beijou sua cabeça e cheiro seus cabelos bem levados.

   Hinata ficava feliz com isso, mas queria ver Kageyama vivendo isso por ele, porque ele sabe que um dia ele iria se arrepender.

   Se abraçaram apertado com Kageyama preparado para sair, a porta já estava aberta mas não queriam se descolar. — Quer uma carona? — Hinata começa.

   — Não precisa. —

   — Okay, eu vou me arrumar. — Disse já indo para o quarto.

   — Não idiota, eu disse que não precisa! — Tobio riu ainda segurando o garoto para ele não voltasse.

   — Então eu posso te chamar um táxi?—

   — Não. —

   — Mas tá frio lá fora! —

   — Não precisa, mãe! —

   — Eu me preocupo com você! — Abraçou o tronco do maior com o rosto para cima. — Posso pelo menos te acompanhar até lá embaixo? — Fez um biquinho em seus lábios convencendo o moreno.

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