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{n/a: leiam as notas finais}

O Sol brilhava ao lado de fora da janela, trazendo um vento quente. Louis dormia calmamente ao lado de Harry. Os garotos haviam assistido um filme de terror, o pequeno achou o filme tedioso, e caiu em um sono profundo.

E Harry estava com os olhos focados na televisão, o garoto sequer piscava. Suas pipocas estavam no fim, e ele com certeza não iria buscar mais. Ele não estava com medo de ir buscar pipoca na cozinha e acabar encontrando um corpo ensanguentado no caminho. Claro que não era isso.

— Moça, por favor, sai daí! – Harry falava com a televisão, esperando que a mulher o ouvisse e voltasse para seu quarto dormir. — Mulher idiota, sai dessa merda de corredor! Qual seu problema? Você quer morrer? Não tem medo da morte? Tomara que você morra.

Harry adorava filmes de terror, apesar de achar os personagens muito burros por seguirem todos os passos que o demônio ou qualquer entidade que esteja na casa, manda.

— Viu, morreu! Parabéns, sua mula. Você não me ouviu, não voltou pro seu quarto, agora fica aí deitada no chão gelado, morta. – reclamava o cacheado, bravo. — GRAÇAS A DEUS VOCÊ MORREU! – gritou Harry, acordando o menor que dormia calmamente ao seu lado.

— O que está acontecendo, Harry? Por que você está gritando como um psicopata que acabou de matar sua vítima? Você não está bravo por causa de filme de terror novamente não é? – perguntou Louis, com a voz baixa e levemente rouca. Seus olhinhos azuis estavam um pouco inchados pelo sono, e suas bochechas vermelhas pelo calor.

— Oh, me desculpe Lou, eu me exaltei. É porque essa idiota dessa menina, - apontou pra televisão - meu Deus, não vou nem olhar pra essa desgraçada. Ela, foi atrás da entidade que estava na casa dela. E adivinha? Ela morreu. Que pessoa em sã consciência faz isso?

— Então você está bravo por isso? – perguntou Louis, segurando a risada.

— Sim, porque essa desgraçada não sabe ficar dormindo no quarto dela como uma pessoa normal faria. – falou mostrando toda sua indignação.

Louis apenas o olhou sério, raciocinando o que Harry havia falado. Em questão de segundos o menor começou a rir. Sua gargalhada era a única coisa ouvinte no quarto, além das baixas vozes dos personagens no filme. Louis simplesmente não conseguia acreditar que Harry estava bravo por causa de um filme.

— Okay Lou, já chega. Eu já entendi que fui idiota. Já pode parar de rir, okay? – Harry olhava para o garoto ao seu lado, que ainda gargalhava. — Okay, Louis. Pode parar já. Qualquer hora agora.

Alguns minutos depois, o pequeno estava mais calmo, e suas gargalhadas haviam cessado. Harry o olhava tedioso.

— Desculpa, mas eu precisava rir de você. Você é muito idiota, Curly. – falou Louis, sorrindo para o cacheado.

Louis não sabia, mas seu sorriso mexia com o psicológico - já abalado - de Harry.

— Okay, Lou. Obrigada pelo seu elogio. Eu também amo você. – Harry deixou um leve beijo na bochecha do menor. Sorrindo debochado.

— Mas eu não te amo. – respondeu o menor, ainda sorrindo para Harry.

— Uou, obrigado pela parte que me toca, seu gnomo. – zoou o de olhos verdes, sorrindo cínico para Louis.

scars | l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora