Minhas costas estavam doloridas, ardiam como se tivessem recebido mil rajadas de fogo e mil chicotadas. Maldição. Nem fugir eu conseguia. Era uma desastrada e burra.
Caramba aquele cavalo não foi com a minha cara. Só não me acertou com um coice porque Declan correu ao meu socorro.A porcaria do lençol que eu não tinha a mínima ideia de o por que exatamente havia furtado... Bem eu pensei a princípio nas primeiras galopadas que me serviria de disfarça mas depois percebi que iria era me matar de calor.
Havia se enrolado todo no meu corpo e me prendido como se quando Declan me pegou no colo houvesse causado aquilo propositalmente. Se bem que não era de se .
— Você irá participar da "guerra" com os outros? — perguntei, tentando quebrar o gelo antes que o carro parasse na frente da casa e ele me manda-se para o calabouço. Ali tinha calabouço? Será? — Aqui tem calabouço?
— O quê? Ãh, não. Nós não temos calabouço. Até tínhamos mas o transformei em um ateliê de pintura. — ele falou, rindo.
Ah, então ele sabia rir sem ser da cara dos outros.
— Ateliê? Você é pintor ou algo do tipo.
— Não, o ateliê não é meu. É aonde fica as pinturas da minha mãe e algumas que Aimee tentou reproduzir. — Declan explicou, suavemente.
Ela até que podia ser uma pessoa muito legal e boa de conversa era só mudar a carranca e o som de deboche que envolvia sua voz e seria o cara dos sonhos de muitas mulheres. Como não era dada a relacionamentos ele não me chamava tanto a atenção embora me causasse arrepios e me fizesse ruborizar envergonhada.
Ele tinha um par de olhos de matar. Aqueles abismos escuros como um céu negro e sombrio mas com brilhos interessantes e convidativos, era de fazer as pernas tremerem e o coração bater freneticamente.
Declan era um homem enfeitiçante e seu ar misterioso o deixava como um verdadeiro bad boy. E que homem, hein.
— Por que a pergunta repentina sobre calabouço? — ele me questionou.
O carro parou e o som de motor desligando me fez estremecer. Eu estava de volta naquela mansão. Em meio a desconhecidos e um homem perdidamente hipnotizante. Estava realmente em uma fria.
— Nada. É que no castelo ainda tem e pensei que fosse comum por aqui. Para manter a história do país sempre viva. — Não o olhei.
— Hum. Venha aqui.
Declan saiu do carro e puxou o banco em que estava para trás me estendendo a mão. Pela primeira vez um homem me oferecia a mão sem querer algo em troca ou sem em seguida tentar fletar comigo.
— Vai me contar porque roubou o meu lençol? — Foi impossível não rir. O jeito em que falou do lençol — o modo de posse — foi como se eu tivesse invadido seu quarto e roubado o lençol como lembrança de uma noite linda e romântica ou sei lá o que. Declan pelo visto não havia percebido a expressão por trás da inocente pergunta.
— Não vai querer saber. — adverti ainda rindo.
— E por que não?
Ele me pegou no colo outra vez e eu reclamei das dores nas costas.
— Porquê iria rir de mim e me achar um verdadeira maluca.
— Prometo que não vou e juro que se me contar eu não vou castiga-la fazendo-a limpar o estábulo pelo resto do mês. — sussurrou em meu ouvido causado-me cócegas.
— Sério que você iria me fazer limpar aquele estábulo cheio de cavalos por um mês!
— Isto mesmo, senhorita Welsn.
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Traveler - Destinados a se encontrar
RomanceO que você faria se de uma festa de noivado no ano de 2012, você fosse parar em 1939 no início da Segunda Guerra Mundial? Kirsty até então uma residente de medicina muito focada no trabalho e adoradora de bons livros, vê seu mundo transformado e jog...