Newness - MaDell

Parte 7.

Acordei pela manhã ainda, Wendell estava dormindo em um sono profundo. Passei a fita-lo e desenhar seu rosto com as mãos, coisa que nunca fiz com nenhum homem. Desde que me conheço por gente, nesses encontros em que um "desconhecido" amanhecia comigo, eu simplesmente me vestia e ia embora sem fazer barulho. Um sorriso bobo se formou em meus lábios, quando pela primeira vez me senti satisfeita por apenas me tocar que me fez bem dormir aqui com ele.
Olhei para de baixo da coberta e nós dois estávamos completamente nus, sorri por pensar que depois de um tempo, esse encontro tenha dado mais que certo. Me levantei normalmente sem ter medo de o acordar, vesti apenas a minha calcinha que estava no chão. Percebi o seu gosto por livros, de certa forma bem eclético, pois havia de tudo naquelas instantes ao lado da janela. Dedilhei um por um, dando uma devida atenção a cada, até encontrar uma pequena caixa no final da terceira prateleira. Minha curiosidade falou mais alto e a abri, obviamente que, se há uma prateleira com livros e apenas uma caixa, logo nessa caixa terá, livros. Mas ao folhear, percebi que não eram apenas livros e sim álbuns, com umas fotos antigas onde ele era um menino com cabelos lisos e de olhinhos mais puxados, muito clichê porém de dar inveja, a sua família reunida em frente a uma casa antiga, Wendell com uma bola em mãos e algumas crianças ao seu lado, meu interesse me levou além e passei a olhar todas aquelas imagens. Fechei o álbum e coloquei a caixa no seu lugar assim que as imagens do álbum se acabam. Fui em direção a única janela de seu quarto e a abri, ao sentir o vento bater em meu rosto, fiquei na ponta dos pés em busca de ter mais contato com o vento sobre meu corpo, pude ter a visão de boa parte da cidade, a mesma estava nublada com um ventinho um pouco mais gelado, sentir aquele vento bater sobre meu o meu rosto, me trouxe uma paz inigualável. Quando penso que não, minha cintura é envolvida por braços grossos e sinto o arrepio de um beijo deixado em meu pescoço.

- bom dia morena. - Wendell falou com aquelas voz sexy de quando uma pessoa acaba de acordar.

- Eu te acordei? - pergunto sem mesmo tirar os olhos daquela vista e abro passagem em meu pescoço.

- não.. é que na verdade eu não te senti ao meu lado, e.. fiquei com medo de que tivesse fugido. - ele deu uma gargalhada receosa.

- eu não fugi.. - digo me virando, lhe dou um selinho e falo. - mas eu preciso de um banho.

- ah banho, sim claro.. - ele diz meio atrapalhado, o que me fez sorrir igual uma boba. - o banheiro fica naquela porta ali.. - Wendell aponta para um lugar dentro de seu quarto, e eu continuo indo em direção à ela.

- você não vem? - pergunto encostada no vão.

- vou sim.. Eu gosto de banho. - vejo ele vindo e adentro o banheiro. Engraçado e ao mesmo tempo confuso, mal o conheço pessoalmente, mas sinto que ja o conhecia porque entre nós a uma conexão diferente, sei la.. é algo bom, porém não vou negar que tenho medo de aonde isso tudo irá parar.

- você já fez xixi em pias? - inusitado eu sei, mas achei engraçado.

- não, eu acho que nunca fiz xixi em pias. E você? - digo enquanto passo a esponja em minhas pernas.

- ja.. eu já fiz xixi em tantos lugares. - ele gargalha.

- mas pra você é fácil não é? - digo e ele meio que tenta negar com a cabeça, mas acaba assentindo. - deve ser também, porque você pode fazer xixi em qualquer lugar. -

Vou para mais perto dele e sinto nossos olhares se cruzarem, mas não foi qualquer olhar, esse teve aquela mesma intensidade da nossa última noite juntos. Ele me puxou pela cintura e nossos corpos se juntaram passando um choque, que pude sentir cada partezinha frágil do meu corpo sendo estremecida por apenas ter sentido seu toque. Prestei atenção em todo o seu rosto, até fitar incansavelmente a sua boca avermelhadas e carnuda. Passei a minha mão direita por sua nuca e ela subiu para sua boca entreaberta, minha bunda foi apertada e minha boca foi invadida por uma língua rápida. Retribui toda a sua investida na mesma intensidade e mesmo com a água do chuveiro caindo sobre nossos corpos, minha intimidade pulsou pedindo mais toques. Pulei em seu colo, claro que com a sua ajuda, ele prensou o meu corpo quente sobre parede gelada e não tive como não arfar. Sem muitas delongas senti o seu membro me invadindo com ânsia e fome, minhas mãos não aguentaram o reflexo e passei por arranha-lo, eu não precisei fazer movimentos, Wendell me mostrou ser um homem incrivelmente foda e independente até mesmo para transar. Obviamente que já fiz essa posição outras vezes, mas nunca cheguei tão rápido a um orgasmo como desta vez, e nessa mesma posição, não aguentei com a minha cabeça em pé depois de ter gozado, então a curvei em seus ombros o esperando terminar de me bombear.