A obra

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Rasgamos as páginas como se fossem sentimentos e usamos o lápis como se fosse nossa própria história.

Desenhamos sonhos,
desenvolvemos projetos e traçamos as linhas de nossa própria corda.

Desenvolveríamos nossas criações em nossas mentes e tentaríamos ampliar o futuro.

Queríamos uma linha reta ao topo,mas os caminhos ficaram contorcidos.

Concorrentes chegaram e destruíram a arquitetura roubada.

Hoje somos apenas materiais que podem ser substituídos por outros de maior sustentação.

E a estrada continua torta,desviada.
A obra se foi e nós também .

Estamos nos sustentando pelo pescoço, estamos pendurados em nossos próprios erros.

Nossas cordas nos seguram quando o piso desaba sob nós e elas aniquilaram uma continuidade do recomeço.

Para sempre acabado -  Poemas parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora