Parque das trevas

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As trevas asfixiam o meu coração e a escuridão me impede de ver a luz.

É apenas mais um dia que eu tenho que fugir do desconhecido, antes que as sombras roubem minha alma.

A dor entope minhas veias e meu coração está sendo sedado pela morte .

Enquanto meu corpo deita sobre a cama,eu observo as estrelas caindo e machucando o meu coração,que as poucos para de sentir os frios dedos da morte lhe sufocando.

Aos poucos as paredes das trevas quebram o meu coração e as armas da morte dançam sobre minha carcaça .

Ele vai sentir mais uma gota de sangue o impulsionar para se esconder,até que a luz volte e faça meus olhos brilharem.

Em um céu escuro e sem estrelas,o brilho da lua se apaga e ela não passa de um espelho,um grande espelho escuro que não me reflete.

Eu tento achar um caminho enquanto meu coração se torna prisioneiro das trevas.

Os dedos da morte já estão cheios de sangue e enquanto eu tento fazer com que o sangue não se vá para o armazém da morte , a escuridão captura minha alma e a leva para o bosque das árvores mortas.

A noite irá embora e quando o Sol chegar,eu vou ter parado de sangrar .

Espero que eu saiba que eu ainda tenho uma alma e um coração miserável que vão obrigar o Sol a ficar por mais algumas horas,para que eles não se percam no parque de tortura das trevas ,que reina na escuridão quando a morte brinca com corações e as sombras perseguem almas.

Para sempre acabado -  Poemas parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora