Prisioneiros

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Tenho uma dor que varia em minha cabeça.

Meu rosto está em constante discórdia com o meu corpo porque tudo que está sobre minha garganta é uma grande tragédia.

Eu havia decidido tirar um tempo da vida e eu fui caminhando até a morte, sem nem se quer saber,havia muito tempo que eu não a visitava.

Agora eu sei do que a minha pele é formada e de como ela rasga facilmente na chegada da noite.

Vamos ser prisioneiros em nossa cadeia e dormir como se o chão fosse feito de fogo.

Angústias e distorções vão além do meu corpo, atravessando minha cabeça .

Não são só na escuridão que elas chegam,elas já conhecem muito bem o local que sempre visitam.

Tentaremos por nossas cabeças sobre o fogo mais uma vez e tentaremos florescer em um solo podre com milhares de parasitas e pragas.

Quando o Sol nascer,será apenas mais um dia para cumprir minha extensa pena e minha função como prisioneiro.

Eu fui jogado em uma cilada depositada por vários humanos.

Minha sentença é injusta e estará chegando ao fim ,levando em conta a minha pena de morte que eu recebo e a realizo quase todos os dias.

Para sempre acabado -  Poemas parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora