Capítulo 4

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Horas antes:

Eu estava voltando da casa de Sophie, era um pouco tarde e sua mãe ofereceu a cama para eu dormir lá mas não aceitei, Carla havia me alertado de não ir mas mesmo assim estava disposta a voltar para casa. Olho para meu relógio em meu braço enquanto caminhava pelas ruas escuras ouvindo passos atrás de mim me seguindo. Me apresso e a pessoa que me seguia fez o mesmo.

E do nada tudo aconteceu muito rápido, uma mão puxou meu braço com certas força e um pano foi colocado em meu nariz me fazendo inalar um cheiro forte e azedo, reconheci o rosto da pessoa.

-Christian... —Falou antes de seu corpo fraquejar e ir com tudo para o chão desmaiando.

Horas atuais:

O cheiro forte e azedo do pano me fez adormecer por um momento, acordo e percebo que estou na mesma posição em que estava antes, ou seja, ele nem tentou nada ainda.

-O que fez comigo? —Perguntou alerta para o garoto.

-Nada, o que eu quero fazer com você é preciso estar bem acordada.

Falou colando nossos corpos, ele apertava um pouco acima de meu pescoço e eu sentia seu membro nojento pulsando pela roupa tocando em minha perna. O vejo abrir a bermuda e fecho meus olhos com medo do que poderia acontecer agora mas, antes que ele pudesse fazer algo com meu corpo ouço barulho de vidro quebrando e abro os olhos novamente e encontrei a melhor pessoa que poderia aparecer neste momento.

-MAX!

Grito e meus olhos enchem de lágrimas, ele havia quebrado um copo na cabeça de Christian e logo veio me desamarrar.

-Você está bem? Eu estou aqui e ninguém vai te machucar! —Falou tremendo muito o que fez o garoto não conseguir desamarrar as cordas.

-Max!

Ouço uma voz rouca, era a o garoto misterioso que apareceu dando um golpe nas costas de Christian que estava pronto para atacar Max mas logo foi parar no chão.

-Acho que agora ele desmaiou. —Riu olhando o corpo de Christian que estava jogado no chão inconsciente. Veio até mim e arrebentou as cordas que segurava meus pulsos para cima de minha cabeça.

-Em que você foi se meter ein? —Disse bem perto da garota que se arrepiou mas logo se abaixou para desamarrar as cordas que segurava seus pés.

Corro rapidamente para abraçar Max que me aperta fazendo-me desabar em lágrimas.

-Está bem, vamos logo. —O garoto misterioso disse andando pelo porão mais parecido como um espécime de galpão antigo abandonado.

Havia pegado minhas coisas encima da mesa encardida vendo em meu celular que era umas 02:35 da madrugada, e tinha 14 chamadas perdidas de minha mãe.

Entro no carro do Max e logo após dar partida no carro enquanto o garoto ligava para a polícia, me encostei na janela do carro observando a noite escura lá fora. Logo que paramos vi minha mãe sair correndo de dentro de casa e me surpreender com um forte abraço.

-Tive medo de te perder! Não quero que te aconteça de novo o que aconteceu antigamente Meddison... —Falou em meio aos prantos o que faz Meddison começar a chorar junto com ela.

Olhei para Max que sorriu sentindo culpa.

-Mandei uma mensagem para ela quando entramos no carro. —Falou Max.

-Melhor entrarem, está frio e está tarde.

Minha mãe diz após se recuperar do choro e me puxar para dentro com seu braço em torno de meu pescoço e eu acenei um tchau para o menino.

Depois que o garoto acenou de volta resolvi correr em sua direção.

-Hey, garoto! Muito obrigada por hoje, nos conhecemos já tem uns dias e você está sempre me ajudando mas ainda não descobri seu nome... —Falou meio envergonhada.

-Ah, eu peço mil desculpas mas você não pode saber meu nome... Não ainda! Mas algum dia ainda irá descobrir. —Falou o moreno e saiu andando pela rua escura.

-Mas...

Logo depois que o vi virar a esquina, voltei para dentro da casa e olhei para minha mãe que me encarava com um sorriso no rosto.

-Senti um climão entre vocês então resolvi não chama-la. —Riu a loira.

-Para com isso! Nada a ver, não sei nem o nome do garoto ainda.

-Mas ele falou que um dia você ainda vai descobrir, quem sabe o dia de amanhã?

Me sentei ao seu lado no sofá e abracei a mesma fortemente.

10 minutos depois:

Subi para meu quarto para tomar um banho relaxante, paro em frente ao guarda roupa e pego minhas vestimentas, entro para o banheiro e entro na banheira me relembrando das coisas de hoje mais cedo começo a chorar, em meio aos prantos ouço meu celular apitar indicando nova mensagem, enxugo minhas mãos e pego meu celular abrindo as mensagens logo depois.

Acha mesmo que tudo acabou? Fique preparada Vadia porque já já tem mais. -D

Continua...

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