cap 3

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Sophia narrando...

Ia subindo aquele morro até que o silêncio se quebra com ele dizendo.

- O negocio é o seguinte... Você me obedece e eu vou deixar você fazer o que fazia todos os dias  normalmente. Ir pra escola, trabalhar e fazer seu curso de inglês.

- Não obedecia nem meu pai para te obedecer. 

- iiih alá, ela é marreta. Ele riu. Pois acho bom você começar a aprender a me obedecer.

- Isso é o que vamos ver. 

Ele riu novamente.

- Você vai morar comigo e com minha irmã, e eu não quero vocês saindo não. mesmo a PM não sabendo minha identidade, é perigoso, de qualquer forma, tenho inimigos. 

- Não se preocupe com isso, me da uma arma e ta tudo resolvido.

- Ele riu e continuou... Não sabe nem segurar uma arma. Continuou rindo.

- Não só sei segurar como sei atirar e também sei lutar.

- Então quando chegarmos em casa é o que vamos ver 

- Ok então. Os dois já estavam rindo.


KL narrando...

Sabe... Eu sabia que estava fazendo errado ao leva-la para minha casa, até porque minha irmã mora lá e o pessoal ia falar que ela era minha fiel e tudo mais. Mas estava disposto a tentar algo a mais com ela. Eu senti algo por ela quando a vi pela primeira vez. Só que parece que ela não é nem um pouco fácil. Não mesmo. Ela é meio metida a macho, sabe atirar, lutar, segundo ela... kkkkkk. É o que veremos quando chegarmos em casa. Estou disposto a deixar ela terminar os estudos e também o curso de inglês, mas nada de trabalhar e não quero que ela fique saindo. É de casa pra escola, da escola pra casa. Mas só pra deixar claro, não estou apaixonado não. Se tem uma coisa brega e horrível é a tal da paixão.

Chegamos na minha casa, tirei as malas dela e avisei tudo de novo, que ela  tinha que me obedecer. Ela perguntou se iria poder ficar com o celular e eu disse que sim. Não iria tirar isso dela. E por incrível que pareça, ela mesma lembrou do treino, disse que queria mostrar a suas habilidades para mim. Eu vi no seus olhos que era verdade, que não eram segundas intenções.

Tiramos tudo de dentro do carro, e abri a porta. Vi o VH e a Evellyn na sala assistindo filme e comendo pipoca. Não sabia o que eu iria dizer para Evellyn que eu "comprei" uma garota da mesma idade que ela. E pelas forças do destino, elas se conheciam... Puta que pariu, agora sim eu tô lascado de verdade.

- Evellyn?/ Falou Sophia

- Sophia?/ Falou Evellyn

- O que você está fazendo aqui?/ Falaram as duas juntas

- Eu sou irmã desse traste ai e você, é o que dele? / Falou Evellyn

- Bom...

- Depois vocês conversam / Falei

- Não, não tem problema algum dela saber. Afinal ela é sua irmã. / Disse Sophia

- Então conta você/ Falei

- Então, meu pai tem uma divida muito grande com o teu irmão e a gente não tinha o dinheiro para pagar e então  ele fez o meu pai fazer um tipo de troca com ele. Ou melhor, ele seria "meu dono"/ fez aspas com a mão - E então a divida dele estava paga. Meu pai não queria, afinal, ele é o meu pai. Mas eu não liguei. Seu irmão não é capaz de fazer nada comigo. 

- Você que pensa morena / Riu de uma forma que fiquei com receio 

- Vai logo guardar tuas coisas, quero "treinar" logo contigo./ continuei

- Beleza "chefinho"/ fez aspas com os dedos e riu irônicamente.

Essa vai me dar muito trabalho. Mas com o tempo ela se acostuma, por bem ou por mal.



Vendida ao Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora