Cap 19

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Sophia narrando...

-  O que foi gente?- perguntei.

- Diz você o que aconteceu aí pra estar de mãos dadas com o KL.- VH falou rindo.

- Então, é que a gente se acertou e...- KL falou e eu o interrompi.

- E a gente ta se pegando, seus bando de curiosos. - Eu disse.

Todos riram e fomos curtir o baile. 

O baile estava o fervo. Eu e as meninas dançamos muito, bebemos e os meninos estavam sempre com nós, pois eles diziam que baile que não é na quadra é muito perigoso para a gente ficar sozinhas afastadas deles. Então decidimos obedece-los. Parou de tocar funk e começou a tocar batidão. Os meninos sentaram e o KL me puxou para dançar. Dançamos a música toda e mais algumas e depois fomos sentar. Tirei uma foto com o KL e postei.

Sophia Lins- com KL Lisboa

Tenham um peguete que ao invés de te proibir de beber, beba com você.

Tenham um peguete que ao invés de te proibir de beber, beba com você

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 Não olhei nem as curtidas e nem os comentários. Sentei no colo do KL e chamei ele pra ir ao banheiro comigo. Cheguei onde era os banheiros químicos e ele ficou encostado em um carro enfrente ao banheiro me esperando. Quando sair, ele estava conversando com uma mulher que eu nunca tinha visto na minha vida. Tinha cara de puta, jeito de puta e se vestia como uma puta. Saquei meu canivete e fui chegando perto deles sem deixar nenhum dos dois me ver. 

- Que porra você tá fazendo conversando com meu namorado? - Perguntei chegando perto da  mulher agarrando o pescoço dela com uma mão e  colocando o canivete na cintura dela. O KL abriu o olhão e começou a suar quando viu o canivete.

- Ele não disse que tinha namorada e então eu fiquei conversando com ele. - Ela disse.

- Ah, então ele estaria na porta de um banheiro feminino esperando para usa-lo por que ele é gay né? - Disse

- Talvez ele estivesse aqui porque queria comer alguma menina, tipo eu. Gostosa, bonita, maravilhosa, cheirosa. - Ela disse.

- Olha aqui, você é fedida, feia, tem um cabelo ruim, essa bunda e esses peitos todo de silicone, mas enquanto a isso, não tem problema não, é disso mesmo q ele gosta.

Rasguei o canivete no braço dela e o KL me olhou com medo. Sai andando e deixei ele pra trás me gritando. 

- Sophia...

- Sophia caralho. - Ele gritou.

- É o que hein? A gente não tem nada né? Você pode fazer o que quiser. 

Ele conseguiu me alcançar e puxou meu braço.

- Ei gatinha... - Falou calmo. - Eu não estava conversando nada demais não, meu bem. Ela que estava dando em cima de mim mas eu recusei, tá bom? - Ele disse.

- Eu e você não vai dar certo. Você vai me trair e eu não vou deixar barato. - Eu disse.

- Eu não vou te trair. Pergunta para os moleques. Desde o primeiro dia que você me pegou la na boca com aquela puta, eu não transo com ninguém cara. Eu broxei com todas, de verdade. To com vergonha de estar falando isso? É lógico! Mas to te falando pra tu saber. - Ele falou. 

Eu ri e abaixei a cabeça.

- Não fica assim tá bom? - Ele disse eu concordei com a cabeça. 

Ele me beijou e me deu a mão. Não vou mentir que desanimei um pouco para terminar esse baile. Voltamos para onde estava a galera e fiquei sentada só bebendo. Já estava bem altinha, e também já tinha usado muita droga. Pra falar a verdade, não sabia nem o que eu estava fazendo direito. As meninas já estavam apagadas no ombro do meninos e KL estava conversando algo com eles que eu não estava conseguindo ouvir.

Uns trinta minutos se passaram e o KL chegou perto de mim, tomando a garrafa de vodca da minha mão.

- Porra meu, me dá esse caralho. - Falei.

- Não tio. Ta doidona aí, vamos para casa, vai.

- Vou para casa só quando você me der essa porra dessa vodca. - Falei embolado e comecei a rir e ele também.

Tomei a garrafa da mão dele. Tomei de uma só vez o resto que tinha ali e fui arrastada por ele. 

Vendida ao Dono do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora