CAPÍTULO DEZ

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DAKOTA

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DAKOTA

Eu não fazia idéia do estresse que era participar de uma entrevista de emprego. Olhei dentro do amplo hall de entrada com três copas diferentes para escolher um arco a minha frente. Como nunca estive aqui, eu não sabia onde os escritórios ficavam, então segui direto para a primeira entrada à direita e olhei através da abertura. A recepção estava cheia, sorri internamente por ver que minhas roupas se ajustavam perfeitamemte com o padrão do lugar. Haviam muitas pessoas com roupas específicas para jogar e equipamentos de golfe, mas a grande maioria das mulheres estavam vestidas com modelos variados de grifes famosas. Isso tinha que ser o lugar. Dei um passo para dentro. As enormes persianas davam uma ampla visão dos campos verdes do lado de fora e a amplitude do lugar. Tudo muito refinado e moderno, mas isso ficou perceptível ao notar os carros no estacionamento.

Tom foi excepcionalmente gentil comigo, contudo eu não podia abusar ainda mais sabendo que ele precisava ir para o próprio trabalho. Ele já havia feito muito em me trazer e conseguir um horário com a responsável pelas admissões de funcionários. Comecei me sentir extremamente tensa a medida que caminhava para o balcão da recepção e apesar do ambiente estar em uma temperatura agradável minhas mãos começaram suar.

— Eu posso ajudá-la? — uma mulher já idosa perguntou em tom de autoridade muito forte assim que alcancei meu objetivo.

Apoiei-me no balcão de mármore e sorri, o calor aumentou enquanto eu observei todas as pessoas próximas olhando para nós. Eu nunca achei ruim receber atenção muito pelo contrário, mas nesse momento faria qualquer coisa para não ser notada.

— Mmm, oh! Preciso falar com a Senhora Fullerton, Tannye Fullerton! — limpei minha garganta e esperei em silêncio.

Não gostei do olhar que a mulher atirou em mim, mas desde que eu estou aqui, eu não tenho muitas escolhas, somente ficar.

— Você veio para a vaga de emprego? Não estamos contratando ainda!

— É uma indicação.. — falei insistente. — Por favor...

— Quem lhe disse para vir aqui?

— Thomás Fullerton, foi ele que me indicou e falou que eu poderia vir para falar com ela.

Eu gostaria de não ter soado tão nervosa, mas essa mulher está me intimidando. A minha frente ela franziu a testa como quando alguém está com raiva. Se tornou tentador virar e correr loucamente.

— Thomás como sempre nos surpreende! Apesar que depois do que aconteceu precisamos de mais rostos como o seu pelos campos. — suspirou. — Pode vir comigo, vou te levar a sala da Tanny.

Seguimos em silêncio pelo que caminho que eu havia feito. Aproveitei para olhar melhor para ela. O vestido preto e branco com corte simples fazia par ao sapato social preto, o cabelo preso em um coque no alto da cabeça. Assim que chegamos ela deu algumas batidas na porta antes de entrar, não me movimentei continuei parada apenas esperando. Logo ela voltou e deu um pequeno sorriso.

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