CAPÍTULO OITO

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DAKOTA

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DAKOTA

Ok, eu já entendi corpo.. é impossível resistir ao Dylan. E eu que estava decidida a mandar essa maldita atração para o inferno, levei um belo nocaute. Ainda sinto minhas entranhas quentes e formigando com o que acabou de acontecer. Maldito Dylan e sua intensidade! Eu quase  implorei para ele arrancar minha calcinha e me tomar ali mesmo, no banheiro do avião. Droga! Quando eu deixei de ter o controle das minhas ações e meu corpo passou a ter vontade própria?

Limpo o rosto e caminho entre o corredor para meu assento sentindo minhas pernas ainda trêmulas. Tento forçar um sorriso, Tomás não precisa saber da guerra interna que acabei de ter em poucos minutos. Entre razão e desejo. Por sorte eu consegui raciocinar e me afastei antes de cometer algo do qual me arrependeria. A razão me fez sentir medo e eu me agarrei nisso como minha porta de escape. O medo geralmente no leva a fazer escolhas onde o risco é menor. Sim, disso não tenho dúvidas. Grande parte da responsabilidade na mudança das minhas atitudes é do medo, o medo que eu senti de me tornar um ser humano desprezível. Medo do meu próprio filho não me suportar e principalmente, medo de ficar sozinha e vazia para o resto da vida.

Parece que quanto mais eu fujo do Dylan mais o quero por perto. A reação do meu corpo junto dele me mostrou isso. Eu pensei nele durante dois meses. Tentei tirá-lo da minha cabeça, tentei não alimentar um sentimento incabível e porque não dizer impossível, tentei pensar apenas na gravidez, mas na hora que ele me tocou deixou claro que já estou irrevogavelmente perdida. Minha determinação estava apenas na minha mente. Sinto-me frustrada e com raíva por ter que admitir. Entretanto saber que nem sempre eu vou conseguir ouvir a razão e me afastar me deixa em um novo estado de irritação. Talvez eu deva assumir que já estou perdidamente apaixonada. Exagerado? Sim muito, mas eu não tenho outra forma de descrever essa loucura.

Que bela armadilha eu me encontro agora. Queria poder dizer que vou superar o que está acontecendo, mas não posso. E ninguém vai entender o que eu estou passando, odeio o fato do Dylan ter essa maldita herança. Odeio não conhecê-lo melhor. Odeio sentir isso, mas eu me apaixonei pelo que eu idealizei dele. Passei a vida toda desacreditando em amor e me apaixonei a primeira vista por um garçom e ainda engravidei. Garçom, eu teria verdadeiro horror de pensar dessa forma a um tempo atrás e agora tudo que eu queria era que Dylan fosse realmente o que me mostrou, que fosse alguém simples e não achasse que eu tenho interesse no seu dinheiro. Apesar que qualquer pessoa vai achar que eu fiz de propósito que engravidei para conseguir uma parte na herança. Como minha mãe reagiria se eu contasse isso para ela? Será que meu pai ainda me expulsaria de casa ao saber que o pai do meu filho não é qualquer pessoa e sim o herdeiro de um dos maiores CEOs da Califórnia?

Provavelmente não.

Thomás não conseguiu disfarçar dessa vez. Alguma coisa o estava incomodando, mas não procurei saber do que se tratava seu silêncio repentino, apenas me mantive focada em não pensar nos lábios do Dylan contra minha pele. Eu não tinha ideia do que aconteceria quando o avião pousasse. Já que Dylan também não olhou mais na minha direção.

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