《 chapter thirty-two 》

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   O sorriso do japonês se desfaz quase que como um passe de mágica. Ele olha para baixo e logo volta a olhar para Ten.

  - Ainda não, Tennie - Yuta sorri novamente, mas dessa vez, de uma maneira estranha.

  - Não vamos voltar, Nakamoto, eu te disse desde o dia do hospital que passado é passado. Tivemos uma recaída, mas eu pensei bem e... - o tailandês suspira - isso não vai acontecer novamente.

  - Você vai voltar comigo - o mais alto parece dizer isso como uma ameaça - a não ser que queria que todos vejam... - ele pega seu celular e abre um vídeo - isto.

   Chittaphon sente um nó na garganta. Ele estava ajoelhado diante Yuta, chupando seu pau enquanto falava coisas obscenas, explicitamente no vídeo. Fecha os olhos, como se não vesse aquilo, tudo fosse se apagar de sua mente.

  - O que é isto, Yuta? - segura as lágrimas, a raiva parece enforcar o garoto, que queria matar o japonês naquele momento - Você é podre... você é sujo, Yuta.

   Johnny estava certo, sua mãe estava certa, Taeyong estava certo. Ten era ingênuo demais para perceber o quão mau poderia ser Yuta. Ten acreditava muito no lado bom das pessoas, às vezes até mais do que deveria.

  - Vai querer ser taxado de putinha, Chittaphon? Todo mundo vai ver como você geme igual uma vadia... - Yuta parece parar para pensar - até Taeyong, se bem que eu acho que ele já sabe. Ele é bom de cama?

   Foi a última gota para Ten se desabar em lágrimas, nunca fora bom em segurá-las.

  - NÃO OUSE EM FALAR DE TAEYONG - grita entre soluços, depois de se levantar do balanço - FOI VOCÊ, NÃO FOI? VOCÊ MANDOU AQUILO PRA ELE, VOCÊ QUASE ESTRAGOU TUDO.

  - Não precisa ficar zangado, Tennie -  Yuta sorri maliciosamente, se deliciando da imagem raivosa do garoto - Vamos pra casa, eu sei como te acalmar - ele se levanta.

  - Tire as mãos de mim, seu filho da puta desgraçado - Ten praticamente cospe suas palavras - nunca mais pense em por suas mãos imundas em mim.

  - Quer que eu poste o vídeo hoje, ou amanhã talvez? Quer explicar pra Taeyong antes de eu postar? Eu espero. Tudo no seu tempo - o mais alto ri e sela os lábios na testa de Chittap - mas será que ele vai acreditar em você? Em uma putinha?

   Ten só se dá conta ao sentir o impacto da palma de sua mão contra o rosto de Yuta.

  - Me respeite, seu nojento - o tailandês enxuga suas lágrimas e encara o rapaz - Você é um ser humano desprezível, Nakamoto. Eu tenho vergonha de um dia ter confiado em você.

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