《 chapter eleven 》

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   Minha visão um tanto turva, minha cabeça parecia girar lentamente, o calor preenchia meu corpo e o olhar quente de Taeyong me aquece ainda mais. Nossos corpos estão mais próximos do que deveriam, ele parece me devorar com seus olhos, seus belos olhos escuros. Começo a sentir seu leve toque em meu quadril, dançamos num ritmo diferente da música, parecemos dançar em câmera lenta enquanto sua mão passa a deslizar sobre meu corpo.

  - Quero te mostrar um lugar - ele fala, me olhando apreensivo.

  - Que lugar?

  - Venha - Taeyong pega em minha mão e me guia até uma escada - Acha que ta bêbado demais pra subir?

  - Eu consigo - sorrio de leve pra ele e começamos a subir devagar, nenhum de nós dois estamos totalmente sãos.

   Não há muitos degraus, acho que não chega a ter uns vinte. Me deparo com três quartos, apenas um tem placa de identificação, e é justamente nesse que Taeyong faz um gesto para que eu entre. Ele fecha a porta atrás de nós e me olha.

  - Eu preciso te perguntar uma coisa, Ten...

  - Pode perguntar... eu acho - ergo a sobrancelha e o encaro curioso.

  - Naquele dia em que saímos... você sentiu algo quando nos beijamos? - Taeyong se aproxima mais de mim, enquanto espera minha resposta.

  - Por que está me perguntando isso?

  - Eu preciso saber, eu preciso saber o que você quer, se vamos ser apenas amigos, ou o que...

  - Eu quero você, Taeyong - falo quase em um sussurro - Eu quero você.

   Taeyong fica sem reação, quase boquiaberto. Me encara por uns segundos, e se aproxima um pouco mais.

  - Por favor, Chittap, não brinque com os meus sentimentos.

   Coloco uma mão sobre seu ombro e o acaricio devagar, com meu olhar fixo nos seus.

  - Eu pareço estar brincando?

   Os lábios de Lee se tornam um quase que imperceptível sorriso antes de selarem os meus. Ele segura meu quadril, aproximando ainda mais nossos corpos e com uma das mãos livres, acaricia meu cabelo, antes de afundar seus dedos no mesmo, os puxando devagar. Aperto seu ombro com a minha mão que já estava lá e coloco a outra em seu rosto. Nosso beijo se torna cada vez mais intenso, nossas línguas parecem implorar por mais espaço enquanto eu apenas imploro pra que aquilo não acabe nunca.

   Taeyong tira sua mão de meus cabelos e segura minhas coxas, erguendo-as para seu colo, ele se senta na cama, e eu permaneço em seu colo e suas mãos sobem para meus quadris novamente. Seguro seu cabelo com uma mão mantendo a outra em seu ombro, e a medida que ele aperta meus quadris, eu também o aperto.

   Sinto sua ereção contra a minha, que vibrava dentro da calça que se tornara apertada e involuntariamente tiro minha mão de seu cabelo e a coloco sobre o membro de Taeyong. E caramba, é maior do que eu imaginei - não que eu já tenha imaginado isso, puff.

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