Oi! Eu me chamo... Bom... Eu... Eu me chamo Cinthía Rainary mais eu tenho que esconder essa identidade de muitas pessoas, por isso criei uma identidade falsa e uma vida falsa, então, pra minha própria segurança e pra segurança de quem eu amo, criei a falsa eu, Marilha Dyenhy Hasten.
Na parte que eu sei da minha indentidade verdadeira eu me chamo Cinthía Rainary, tenho 16 anos de idade, sou órfã, por isso não faço a mínima ideia de quem são meus pais biológicos, só sei que fui deixada na porta de um orfanato dentro de uma cesta de pães, provavelmente pelo meu pai quando tinha apenas dois dias de vida. Como sei? Junto a mim na cesta tinha essa medalhinha, colar, gargantilha, tanto faz, como você quiser chamar.
Ela é como um amuleto que eu sempre uso, principalmente depois que uma garota do orfanato ter tentado roubar de mim por ser feito completamente de ouro maciço, junto com ele veio um bilhete que eu não tenho a algum tempo mais ainda lembro perfeitamente do que estava escrito nele:
"Me Desculpe!
Eu só quero que saiba que eu fui obrigado a te deixar , eu juro que não queria deixar você , com apenas dois dias de vida , tão frágil e delicada , não frágil como qualquer outra criança , mas ainda sim frágil.
Quero que saiba também que eu te amei, que ainda te amo e que te amarei por toda longa eternidade.
Você foi a primeira e a única coisa que amei, até te ver eu não sabia o que era o amor, é uma sensação tão nova e tão estranha pra mim, é pior que uma doença sem cura, você vê o primeiro sinal e até acha estranho mais não da tanta importância, até, que ele começa a se espalhar e a te encher completamente, e quando você percebe, não tem cura nem tratamento.
Quando você atingir a idade certa e se reconhecer eu voltarei pra você.
Te amo Cinthia Rainary, minha filha!"
Apesar de lembrar de cada palavra escrita naquele papel um pouco amassado eu só entendi parte do bilhete, a parte do "me desculpe", "eu te amo", "eu não queria", e a parte de que "eu voltarei", desde então se passou 16 anos e nada. Voltando ao objetivo, fui adotada quando tinha um pouco mais de quatro anos.
Quando tinha cerca de cinco a seis anos fui sequestrada por uma agência secreta da qual eu ainda vivo perseguindo e fugindo, eles me torturaram e fizeram de mim seu tubo de teste por cinco eternos anos. Lá havia um cientista que todos os dias levava seu filho mais novo pro laboratório, porque ele era pai solteiro e o garoto estudava a noite.
Um dia, após tanto ver me cortarem e engetarem diferentes tipos de líquidos químicos e ácidos em mim ele se cansou de me ouvir gritar ele esperou o dia de reuniões, pegou todos os materiais e as anotações que seu pai tinha feito da minha tortura, me soltou e fugiu comigo pois se pegassem ele iriam mata-lo.
O garoto, o meu herói, é o Erick ele tem 19 anos, desde o dia em que fugimos ele e eu vivemos nos escondendo e tentado nos manter vivos juntos, por acaso agora nos somos namorados, o que eu posso dizer sobre isso, bom... Ele me salvou e depois de ficar tanto tempo juntos eu me apaixonei por ele como uma lunática.
Eu e Erick vivemos estudando, lendo e relendo as anotações do pai dele. De certa forma eu sou muito mais rápida, forte e inteligente que qualquer pessoa no mundo, o Erick ainda não sabe mais de uns tempos pra cá minhas habilidades tem aumentado ultimamente, eu passei a ter visões e mais coisas assim. Eu não sei porque mais a cada dia que passa eu estou mais... Sei lá... Eu tenho cada vez mais poderes e habilidades.
O Erick não achou em nenhum dos líquidos químicos ou ácidos que o pai dele aplicou em mim alguma coisa que pudesse alterar a minha genética de nenhuma forma, mais não é possível, eu sou humana, essas coisas não existem, isso não tem lógica, o Erick deve ter deixado passar alguma coisa.
Sobre a agência secreta... Bom ela é secreta então não sabemos muita coisa, o Erick e eu descobrimos que ela se esconde por trás de uma empresa chamada COVITO que supostamente produz cosméticos e coisa do tipo e que além de fazer de pessoas seu rato de laboratório é comandada por um cientista insano que se juntou com outros cientistas que tem um raciocínio igual ao dele, ou seja, outros cientistas insanos, bom insanidade só pode gerar uma empresa insana a ponto de sequestrar pessoas e crianças pra fazer experiências.
Na minha identidade falsa eu me chamo Marilha Dyenhy Hasten tenho 19 anos de idade e sou casada com a identidade falsa do Erick, Benjamin Machiry Hasten que tem 23 anos e somos do interior de um país chamado Tunísia.
Atualmente nos moramos em uma ilha nas Bahamas que eu não sei nem falar o nome direito e trabalhamos nesse quiosque que eu também não sei falar o nome direito, odeio essa coisa de cada lugar falar um idioma diferente, que merda! O mundo todo deveria falar o mesmo idioma, só acho!
De tempos em tempos nos mudamos porque a agência ainda nos persegue e ainda quer nos matar, então tentamos viver como pessoas normais e ter uma vida mais ou menos normal, afinal, que tipo de pessoa normal, com uma vida normal vive se mudando de um lado pro outro, tem identidades falsas, estuda seus passos cuidadosamente, sabe de uma agência secreta e tenta derruba-la, e, por ultimo, e certamente não menos importante, tem habilidades sobre-humanas.
Apesar do medo e cuidado somos felizes, afinal temos um ao outro, e apesar de saber que logo vamos ter que nos mudar de novo levamos uma vida legal aqui, o trabalho e tranquilo, o dinheiro e mais que suficiente, a paisagem e linda, o sinal de internet e perfeito, tem praia, areia, nosso apartamento e confortável e nos temos até um peixe chamado glu-glu, eu e o Erick já sabemos pra onde vamos e já temos dinheiro suficiente pra continuar com a nossa boa vida em algum outro lugar.
Nos vamos pra São Petersburgo na Rússia em mais ou menos um mês, já compramos um apartamento lá, nos colocamos o nosso apartamento aqui pra vender por no mínimo um milhão e meio, por aqui o preço dos imóveis são altíssimos principalmente o nosso apartamento, por ser grande e bem próximo da praia se valoriza ainda mais, o Erick... Quero dizer o Benjamin já achou quatro compradores, e ele vai vender para o que pagar mais. Eu queria levar o glu-glu mais o Eri... O Benjamin disse que nos não podíamos levar um peixe pra Rússia e que seria melhor souta-lo no mar ou come-lo, só pra esclarecer a última opção é uma piada.
Daqui a duas horas eu e o Benjamin temos que trabalhar e ele ainda está dormindo igual um urso, eu não consigo dormir pensando em como contar pra ele sobre as minhas habilidades anormais estar aumentado, mais quer saber? Não interessa, agora eu dou a minha cara pra bater, agora eu sei que tudo virá ao seu tempo não no meu, se for pra acontecer vai acontecer, e o que vier daqui pra frente eu vou enfrentar de frente, olhar pra frente, pro futuro, porque mesmo que eu pudesse mudar o passado, não mudaria, pois minhas feridas, que não são poucas fazem de mim quem eu sou.
Eu não quero nem posso mudar o meu passado, mais eu quero e vou mudar o meu futuro nem que seja preciso eu matar o destino.
Continua...
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Angel
Random》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》》♡ _Sabes, porém, de onde vem a morte, se acima ou debaixo? _Crês que o luto faz avançar a bandeira do teu destino? _Onde termina o arco-íris, em tua alma ou no horizonte? _Onde o espaço termina chama-se morte ou infinito? ♡《...