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_Sabes, porém, de onde vem a morte, se acima ou debaixo?
_Crês que o luto faz avançar a bandeira do teu destino?
_Onde termina o arco-íris, em tua alma ou no horizonte?
_Onde o espaço termina chama-se morte ou infinito?
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Até que ao longe escuto Larissa e Erick me chamarem aos berros, eu devo estar demorando muito então eu uivo para chama-los e continuo andando até a cabana, me destransformos para tentar entrar e quando toco na porta para abri -la Erick toca meu ombro e eu o derrubo.
Eu: Que merda! Para de me assustar. Caramba!
Erick: Ta bom... Agora me solta por favor... Aiii!
Eu o solto e ele se levanta.
Erick: Toma!
Ele me entrega as minhas roupas para que eu me vista.
Eu: Valeu!
Eu me visto e olho pra porta.
Erick: Olha só...
Larissa: O que é isso?
Eu: Onde você estava?
Larissa: Me vestindo.
Eu: Desculpe pela corrida, eu achei algo no caminho...
Larissa: Deu pra ver.
Erick: O que tem dentro?
Eu: Eu não faço a mínima idéia até porque quando eu ia abrir alguém me interrompeu. Né alguém? (Falo olhando sombriamente pro Erick)
Erick: Foi mal! Mas eu já paguei por isso... (Fala massageando o ombro que eu torci)
Larissa: Não acredito que perdi isso.
Erick: Mas... Nós vamos ver ou não o que tem aí dentro?
Eu: É claro!
Eu giro a maçaneta da grande porta de madeira sem muita esperança de estar destrancada mais surpreendentemente está, eu a empurro devagar e ela emite um tornado de madeira velha.
Quando entramos vemos algumas cadeiras, correntes, cordas, facas, chicotes de cavalo, ácidos e alguns caixotes de madeira nos cantos.
Sem mais nem menos eu sinto as minhas forças saindo do meu corpo e as coisas ao meu redor girando e escurecendo então caio no chão desmaiada...
Erick: Eiiii...Acorda...
Eu: Eu vi... E também tem correntes você viu?
Erick: Engraçadinha, você me assustou.
Larissa: Parece um local de tortura mas... Está tudo limpo...
Eu: Pode até estar tudo limpo mas eu sinto o cheiro de tortura por todos os lados.
Erick: Então foi por isso que você desmaiou?
Eu: Pode ser...
Larissa: Nossa... Quem abandonou essa cabana saiu as pressas.
