O sol estava nascendo, mostrando que já era sexta. Dirigia enquanto me mantinha acordada com energético já que o café que tomei não adiantou em nada. Aquele tom de verde que eu conhecia perfeitamente deixava o amanhecer mais belo, mas não notava muito o mesmo, já que eu pensava na minha briga com o Finn.
Avistei a placa de "Welcome to Flemington", sai de casa as sete da noite para chegar às sete da manhã de Nova Iorque para Flemington não parei de dirigir. Entrei pelas ruas que eu conhecia perfeitamente como a palma da minha mão. Dirigir até chegar a casa amarela, com uma varanda que agora estava repleta de flores vermelhas e rosa forte, o gramado continua bem cuidado, a porta bege cafona a mesma cor. Estacionei e peguei minha bolsa no banco de tras, desci do carro, assim que fiquei de frente a porta consegui sentir o cheiro de peculiar de baunilha e canela, um sentimento de nostalgia tomou meu ser, toquei a companhia, que fazia um som insuportável e escuto passos que aumentavam o volume até que a porta se abre.
Uma mulher que aparentava chegar nos 30 a pouco tempo, os pés de galinhas mal ameaçavam de aparecer, ela cheirava forte a rosas diferente da casa e da mobília, ela arrumou o cabelo cor de mel em um coque e sorriu mais ainda ao me ver.
- Oi mãe.
- Oi filha.
Nos abraçamos, deixei a bolsa cair no chão, era um abraço confortável, um abraço de mãe que não recebia tinha tempos.
Ela abriu mais a porta para que eu entrasse, olhou para minha cara por alguns segundos e como de costume já começou a me das ordens, mas até que dessa eu gostei.
- Sua cara parece que você fumou maconha, prefiro acreditar que é sono, sobe descansa depois nós conversamos.
Sorri e subi para meu quarto natal. Assim que abri o mesmo, percebi que estava limpo, algumas caixas perto do meu guarda-roupa antigo, o papel de parede lilás claro florido tinha algumas falhas de anos, a cama percebi que os lençóis foram trocados a pouco tempo, coloquei minha bolsa no chão e basicamente desfaleci assim que encostei minha cabeça no travesseiro.
Assim que acordei, aquela sensação de não saber onde eu estava passou por mim por alguns segundos, até eu olhar para cima e ver o teto do meu quarto azul escuro com pequenos pontos brancos semelhante ao céu a noite. Peguei meu celular da bolsa que estava a pouquíssimo de cair da cama e conferi a hora, nove e meia, desliguei o mesmo ignorando qualquer notificação precisava ignorar tudo e todos, coloquei a mão na testa e tomei coragem para levantar.
Passei pelo corredor, sem quadro nenhum, uma pequena diferença de quando eu morava naquela casa, o corredor azul era repleto de quadros. Desci as escadas fazendo com que eu reconhecesse a música que vinha da cozinha, minha mãe estava com um rabo de cavalo enquanto terminava de lavar os pratos e admirando a voz de John Lennon.
- Filha, bom dia.
- Boa tarde você quis dizer, vão dá dez horas.
- Claro, se fosse oito, nove, nove e quinze, em algum momento vai dar dez horas, - fiz uma careta, ela enxugou as mãos e aumentou o volume de uma música nova – vou fazer um pouco de café.
- Não deixa que eu faço. - Falei indo em direção a cafeteira, minha mãe deu de ombros e se sentou na pequena mesa cantarolando I wanna be yours.
Minha mãe era a causa por eu saber todos os rocks dos anos 80 e um pouco da atualidade.
- Sabe aquele menino da One Direction o que tinha cabelo grande, o repertorio dele está incrível.
Assenti, mesmo escutando pouco sabia exatamente de quem ela falava.
- Mãe você tem 50 anos e está escutando Harry Styles. – Debochei.
YOU ARE READING
Mudança de Planos. (Fillie) {HIATUS}
FanfictionMillie Bobby Brown, é uma advogada dedicada de corpo e alma ao que faz. Com seus 25 anos se vê presa na pressão direta e indireta dos amigos, para ter uma vida "normal", nesse caso casar e ter uma família, mesmo os seus amigos sabendo que a advogada...