No Love {Lil Xan}

Capítulo Sete - Mandou me chamar?

POV Savannah
No momento estou tentando me distrair do que aconteceu agora a pouco. Arrisco alguma passos de dança com Noah, que se mostra surpreso por eu estar me soltando.

- Com licença, senhorita. - Um homem vestido com um terno preto entra bem no meio do espaço entre eu e Noah.

- Eu posso ajudar? - Preciso gritar pelo volume da música.

- Meu chefe pediu para a senhorita me acompanhar até a área VIP. A senhorita pode vir, por gentileza?

Uou! Área VIP? Eu literalmente nunca entrei em uma área VIP. Eu nunca nem vi de pertinho. Por mais misterioso que seja esse homem, o pedido e quem está por trás dele, já estou tentada a aceitar.

- Eu não entendo... quem é o seu chefe?

- A senhoria irá descobrir assim que chegarmos até lá. Isso se me der o prazer de acompanhá-la, é claro.

-Meu amigo pode ir? - Digo apontando para Noah, que não deve estar acompanhando a fio pelo volume da música, mas pelo menos entendeu a ideia geral da conversa.

- Creio que não, o aconselhável é levá-la sozinha.

- Noah? -pergunto, como se o pedisse para dar sua opinião.

- Pode ir, estou certo que você não corre perigo. Só tem uma entrada para lá e é visível para todos. Qualquer coisa me grita ou faz um escândalo que eu te socorro. Só não morra, se isso acontece eu não tenho como ajudar.

- Obrigada, Fallon! Eu vou tentar, mas não garanto nada.

- Se não eu, quem te salvaria?

Rio e dou um beijo em seu rosto, antes de seguir o segurança até a tal área vip.

O que eu encontro é uma surpresa das grandes. Lil Xan, Steven Cannon e Xan Frank. Todos na mesma sala, bem diante de mim! Não posso acreditar que Xanarchy está na minha frente!

- Diego! Como não imaginei? - falo rindo e o abraço.

- Savannah, quero que conheça meus melhores amigos, Steven e Xan Frank, a Xanarchy!

- É um prazer conhecer vocês. - ele apenas assentem, parecem estar ocupados demais com as meninas os acariciando, pelo menos três ao lado de cada um.

- Quer tomar alguma coisa? - Diego oferece perto de uma grande mesa com bebidas, algumas que talvez eu nunca tinha visto.

- Não posso, sou a motorista da vez. - ri e me sento no sofá preto logo atrás de mim.

- Como vai seu TCC? - Diego se senta do meu lado, me surpreende ele ter lembrado dele.

- Pior impossível! Não consegui chegar nem na metade ainda.

- Estudar nunca foi pra mim. Qual é o seu tema?

- Liberdade de expressão artística e a censura imposta de maneira figurada.

- Que legal, isso é muito importante.

- Eu também acho...

- Lembra do que falou? Sobre o segundo encontro?

- Do meu ex namorado desprezível ou de termos outros encontros. - ele ri.

- Sobre termos outros encontros. Acha que podemos tentar um segundo?

- Isso não é tecnicamente um segundo encontro?

- Se fosse estaria escutando a história da pior pessoa do mundo, na qual não vou mentir, quero saber bastante. - rio.

- Você quer mesmo saber?

- Se não for te incomodar, quero dizer...

- Tudo bem, eu prometi e é bom deixar isso bem claro pra não termos problemas. Mas... Você conhece algum lugar nessa boate menos barulhento?

- O andar de baixo. O subsolo daqui parece ser bem quieto, e se dermos sorte não vai ter ninguém se agarrando lá. - rio e descemos até o subsolo.

Havia um sofá totalmente empoeirado e muitas caixas de papelão no piso. Diego arranjou-me uma cadeira. Agradeci e me sentei.

POV Diego
- Bom... Por onde eu começo? - fala. Imagino ser doloroso para ela se lembrar disso. - Eu tinha um namorado que se chama Bryan. Eu o amava muito e ele era a pessoa mais linda que eu já tinha conhecido, depois do Noah, meu melhor amigo. Namoramos por dois anos e ele sempre insistiu em transar, mas eu nunca achei ser o momento certo.

- Não me diga que ele te forçou à...

- Sim! Ele foi até minha casa e quando meu amigo que divide a casa comigo não estava lá, ele tentou tirar minha roupa e me prender, segurando meu pescoço. - vejo suas lágrimas brotando em seu rosto e meu coração dói. - Me livrei dele dando um chute na barriga e ele ficou muito irritado. Disse que não ficaria mais comigo se não transassemos e além disso, que ele já me traía à muito tempo, foi aí que eu o larguei. Depois disso, eu nunca mais pude dar amor pra alguém como realmente merece. E agora ele voltou pra cidade e já foi até na minha casa pra me procurar. Eu não sei o que fazer! - quase não consegue terminar sua fala, engasgando pelo choro.

- Eu juro que acabo com a raça desse cara se ele aparecer na minha frente. Qualquer coisa eu vou estar aqui pra te ajudar, pode contar comigo. - a abraço e limpo suas lágrimas, ela precisava de ajuda.

- Porque você é tão bom pra mim? - pergunta, fixando seus olhos cor de mel nos meus.

- Acho que por você vale a pena.

- Obrigada. - ela sorri, mesmo com os olhos cheios d'gua.

Me aproximo dela e a beijo, mas logo depois recuo por não o parecer uma boa hora.

- Desculpa, eu não deveria ter feito isso. - falo e ela só me encara. - Você está b... - antes que eu terminasse, Savannah me beija enquanto apóia uma mão em meu tórax e acaricia minha nuca com a outra.

Oii, galeraa.
Obrigada por estarem lendo, votem e comentem se gostarem sz.
Quem não conhece minha outra fanfic e quiser ler, ela está no meu perfil e se chama "What you gotta say?", sobre o Lil Pump e o Shawn Mendes. Quem quiser dar aquela forcinha, agradeceria demais💕.