No Love {Lil Xan}

Capítulo XXVI - Juntos como um só

POV Savannah
— Que... quer... quer dizer... que... — Ah que droga, eu sempre gaguejo quando estou nervosa.

— Se você não quiser está tudo bem, foi exatamente por isso que eu te perguntei. Não precisa ficar assim.

— Não... Não é isso... É que eu fico muito nervosa falando disso.

— É normal estar nervoso, isso acontece com todo mundo...

— Eu me sinto preparada com você.

— Está falando sério?

— Por quê? Não é isso que você quer?

— Não, é claro que eu quero! Mas acha que eu não estou nervoso?

— E por que estaria? Você está acostumado à comer uma mina cada semana.

— Porque é diferente quando se faz com quem ama... E adivinha só?

— O que?

— Eu te amo. — Ele me beija e enquanto passa a mão na minha cintura.

— Eu também te amo. — Digo me aproximando e lhe dou um beijo.

— Tem certeza? Tenho medo de te machucar. — Diego recua, saindo do beijo.

— Você não vai. — Falo ao me deitar novamente e puxo pra mais perto.

Diego vem por cima de mim e beija meu pescoço. Posso sentir o aroma daquele mesmo perfume que ele sempre usa e que eu nunca me enjôo. As mãos dele que passam pela minha cintura me dão arrepios. Jogo sua touca em um canto qualquer do quarto e acaricio seus cabelos.

— Você é linda, sabia disso? — Diz, posicionando-se de maneira que meu corpo fique entre suas coxas, ambos se tocam levemente. Ao puxar meu tronco para cima, ele retira minha blusa e beija meu rosto.

— De tanto você falar, talvez eu até passe a acreditar.

— Pois pode acreditar mesmo, você é perfeita. — Sorrio e ele para pra observar cada detalhe meu.

Faço o mesmo que ele ao tirar sua camiseta azul, deixando-o surpreendido. Diego deposita outro beijo em meus lábios, ao passo que faz suas mãos percorrem toda minha cintura até meus quadris.

Ele faz uma pausa enquanto me fita com os olhos brilhando. Meu peito arde só de pensar em como o amo e meu coração bate forte ansiando que ele e eu nos uníssemos logo. Mas Diego não, ele era lento e paciente. E fazendo de propósito ou não, está me deixando louca.

Sentados um de frente para o outro, Diego pega nos meus ombros e faz um movimento sugerindo que eu me vire de costas para ele. Assim faço, o que permite que ele retire meu soutien de uma maneira delicada. Diego beija meus ombros e me viro de frente para o mesmo de novo. Ele sorri e deita por cima do meu corpo, descendo devagar até meus seios, onde desposita um beijo e me faz respirar pesado.

Continua até chegar nos meus quadris e começa a desabotoar meus jeans enquanto não tira os olhos dos meus. A cada botão que abre, minha ansiedade aumenta. Finalmente, após abrir o zíper ele a retira e a joga no mesmo canto onde todas nossas roupas estão. Diego sorri quando percebe que as partes da minha lingerie tem a mesma cor.

—Isso foi de propósito? — Pegunta, ainda sorrindo.

— Bom, talvez. — Falo, mordiscando meu lábio inferior e rimos.

Nos ajoelhamos de frente um para o outro na cama. Diego deixa suas mãos na minha bunda e só olha pra mim enquanto desabotoo seu cinto e logo mais, sua calça, fazendo revelar suas boxers pretas.

Sem dizer nada, Diego se levanta para pegar algo em sua cômoda. Ao abrir uma das gavetas, pega dois ou três das dezenas de preservativos que ele guardava ali.

Me sento na cama e ele permanece de pé, tirando suas boxers suas boxers bem na minha frente e põe o preservativo em seu membro.

— Sav, se eu te machucar ou se doer demais... não sei... você me fala e eu paro, tudo bem?

— Tudo bem, Diego, eu quem deveria estar mais nervosa aqui. - Ri e senta na minha frente.

Ele tira a única peça que restava em meu corpo e afasta minhas pernas dobradas, passando suas pernas estendidas por debaixo das minhas.

Diego segura na minha cintura e passo meus braços em volta do seu pescoço, acariciando sua nuca.

— Pronta? - Ele pergunta e assinto, encostando minha testa na dele.

Diego me penetra, fazendo-me arfar e minha respiração se torna ofegante. A medida do tempo, seus movimentos se tornam mais rápidos e suas estocadas cada vez mais duras.

Deito minha cabeça no ombro direito de Diego e deixo algumas lágrimas caírem pela dor da minha primeira vez.

Ele me beija, assim abafando meus altos gemidos. Quando chegamos ao nosso ápice do prazer, juntos, finalizamos.

Nos levantamos e Diego me abraça.

— Como você está se sentindo?  — pergunta, beija minha testa e olha para mim.

— Estou bem... me desculpa por ter sujado seu lençol e... — Digo ao perceber as manchas de sangue, mas ele me interrompe antes que eu terminasse minha fala.

— É com isso que você está preocupada? Isso resolvemos depois. Agora quero saber como você está se sentindo.

— Apesar de ter doído... Foi muito bom. Bem melhor que eu esperava.

— Esperava pouco de mim? Diego Leanos? — Rimos. — Venha, vamos tomar um banho. — Ele me puxa até o banheiro.

Entramos no box e deixamos a água quente cair sobre nossos corpos, eu nunca me senti tão bem.

Diego toca meu rosto e me beija, segurando minha cintura.

— Hoje é o melhor dia da minha vida, sabia? — Rio. — Eu te amo muito.

— Eu também te amo demais.

— Nada vai separar a gente, nunca.

— Você promete?

— Sim, prometo. — O abraço e ficamos assim por um bom tempo.