Capítulo XXXV - Disposição

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POV Diego
Depois de termos comido e assistido o filme, ficamos deitados na cama do quarto de Savannah.

— Você parece cansada. Não quer dormir? Até que hoje eu poderia dormir aqui, amanhã é sábado e você não tem facul... — Sugiro e ela me interrompe.

— Quer saber? Hoje eu até que não estou cansada. Quero fazer uma outra coisa. — Ela diz passando os dedos pela minha nuca, só pelo olhar dela fica nítido o que ela está sugerindo.

— Savannah Mendes Flynn, você está propondo o que acho que está propondo?

— O que você exatamente acha que eu estou propondo? — Ela diz com os lábios tão perto dos meus que consigo sentir o frescor do seu hálito.

— Você não vai querer me provocar. — Digo sorrindo maliciosamente e ela arqueia uma sombrancelha.

— Senão o quê? — Ela diz chegando mais perto até encostar cada parte de seu corpo no meu.

— Senão eu faço isso. — Avanço para cima de seu corpo lhe dando um beijo, enquanto acaricio seu corpo de ponta a ponta.

— É só isso que tem?

— Você quer mais? — Ela assente com um sorrisinho bobo e rio. Ela está muito diferente dá última vez que chegamos a esse ponto, muito mais... soltinha, digamos assim. — Essa é minha garota danadinha.

Facilmente, por estar por cima de seu corpo, consigo tirar sua camisa branca de mangas amarelas. Passo minhas mãos por toda sua cintura e dou a volta por suas costas para desbotar seu soutien de cor rosé.

Jogo-o na cadeira ao lado de sua penteadeira e volto toda a minha atenção para os seios de Savannah, os massageando enquanto ela me fita com seus olhos doces e suaves, mas atentos a mim. Passo minha língua em seus mamilos e sinto seu corpo se arrepiar por completo.

Dou-lhe um beijo e sigo caminho, retirando seu short jeans. Quando estou para retirar sua última peça de roupa, ela me interrompe se levantando e pedindo pra eu ficar de pé também.

— Tudo bem?

— Claro, só quero te deixar tão animado quanto eu.

Savannah me puxa pelo meu moletom e camisa e os tira enquanto dificulto tudo por não conseguir parar de tocar em seu corpo. Ela abaixa minhas calças até o pé e as tiro por completo.

Ela abaixa minhas boxers tão lentamente que sou obrigado a "ajudá-la" as removendo mais rápido.

— Está com pressa hoje, querido? — Diz ao me dar um beijo.

— Você sabe me deixar louco, não é?

— Sei, é claro. Inclusive vou te provar agora. — Ela me empurra para que eu me sente na beira da cama e se ajoelha na minha frente. Eu não posso acreditar no que está prestes a acontecer!

Savannah começa passando sua língua por todo o meu membro enquanto reveza me acariciando com uma mão, me olhando com aquela carinha de cadela abandonada. Quando ela finalmente o abocanha, solto um breve grunhido. Junto seus cabelos e os seguro com uma mão, deixo a outra a alisar seus ombros e fico um tempo de olhos fechados, apenas apreciando.

— Tem certeza que é a primeira vez que você faz isso? — Pergunto, ainda de olhos fechados depois que ela finaliza.

— Por que? Algum problema? Eu fiz algo errado?

— Na verdade, tem um problema sim, você vai ter que fazer isso pra mim todos os dias. — Ela sorri e me beija.

— Farei com o maior prazer.

Savannah me empurra para que eu me deite na cama e vem engatinhando até mim, me dando um beijo tão doce quanto ela. Eu nunca me senti tão empolgado em toda a minha vida.

Encosto minhas costas na cabeceira da cama e a puxo para que ela fique perto de mim, fazendo que suas coxas encostem nas minhas e meu corpo entre o seu. Seguro sua cintura forte e aproximo sua cabeça da minha para selarmos nossos lábios novamente. Ela me olha como se pedisse permissão para começar o ato, assinto e ela se senta no meu membro.

Conduzo o ritmo de seus movimentos pela cintura enquanto a observo gemer alto, de olhos fechados e mordendo seu lábio inferior. Ela usa uma de suas mãos para se apoiar em meu ombro e a outra para segurar seus seios que balançam.

— Uhm, Diego... - Tenta dizer entre seus gemidos. Honestamente, meu prazer dobrou ainda mais ouvindo ela gemer meu nome.

— Pode fala, meu amor

— Eu... tô começando a entender porque... porque você gosta tanto disso. — Rio. — Eu te amo.

— Eu também te amo.

Savannah começa a se movimentar cada vez mais rápido e nossos gemidos se tornam inevitáveis. Chegamos ao ápice juntos e ela se separa de mim, deitando-se do meu lado.

Savannah deita sua cabeça em meu peito e me abraça enquanto eu acaricio seus cabelos.

— Psiu. — Chamo sua atenção e ela olha pra mim. — Eu amo você, meu anjinho.

— Eu também te amo, daddy. — Ela diz e rimos.

— Você estragou o clima.

— Foi mal, amor, você também é meu anjo.

— Você é linda. — Sussurro, bem pertinho de sua orelha.

— Você também é. — Ela sussura de volta e sorri.

POV Savannah
Acordo e me deparo com o Diego me olhando, pelo que parece faz tempo que ele está a fazer isso.

— Amor, que horas são? — Falo esfregando meus punhos nos olhos.

— Quase 12:00.

— Meu Deus! Você está acordado a muito tempo?

— Na verdade não, só troquei de roupas. Eu até ia te acordar mas você é tão linda dormindo que deixei.

— Own, como você é fofo!

— Mas olha, eu preciso ir.

— O que? Por quê? Achei que iamos almoçar juntos.

— Não trouxe meu remédio.

— Claro, verdade, as vitaminas e o de ansiedade.

— Isso, se eu não tomar nas próximas uma hora terei problemas. Também vou na gravadora falar sobre a...

— Fizemos sexo aqui bem recentemente, por favor não diga o nome dela no mesmo lugar.

— Eu não ia dizer.

— Ah, tá ok. Eu vou pra sua casa com você... eu posso ir conhecer a gravadora?

— Claro, eu estava querendo que você fosse mesmo.

— Ok, então vamos pra sua casa, você toma os remédios, vamos para a gravadora e depois almoçamos no... Pampa's?

— Sim, adoro a comida de lá.

— Vamos então!

No Love {Lil Xan}Onde histórias criam vida. Descubra agora