Às vezes delicada como as pétalas de uma pequena rosa sob a brisa da primavera... às vezes assustadoramente fria como o pico mais alto, da montanha mais alta de um dos pólos mais mórbidos.
Delicada rosa? Sim... daquelas que tu sente medo de tocar, por parecer frágil demais para tuas mãos humanas; a rosa mais bela do meu jardim de pensamentos indelicados.
Porém, quando tu finalmente reuniu coragem e sutileza para carregá-la, quando tu finalmente percebe que não consegue mas vê-la ali, sem cuidado algum, apenas sendo deixada para a natureza cuidar, pois é a mais bela. Quando finalmente tu sente que não pode mais ficar sem tocá-la, tu encaminha teus dedos em direção ao caule delicado e quando a pega na palma da mão, a sente machucá-lo com seus espinhos sempre eriçados.
E por mais que ela não queira, o mundo a fez assim.
Então, o que tu decide? Abandoná-la, agora, sem raiz, sem ponto para conectar-se, sem ligação com o que , uma vez, foi toda a sua vida. Ou, vai enfrentar seus espinhos, rega-la e cultivá-la todos os dias pois sua paixão por aquela pequena rosa é maior do que qualquer dor infligida por um passado arruinado?
Decida-se rápido. Afinal, vem uma tempestade aí...
The end.
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Paixão Poética
PoesiaRespire Poesia e se afogue em pensamentos de uma adolescente em crise...