Olá,
Quem diria, hum? Tu por aqui, lendo mais uma de minhas obras. Mais uma fração de mim sendo passada para ti, pelas tuas retinas, sendo imprimida na tua mente e analizada na tua cognição.
Eu não sei o que se passa na tua cabeça agora e talvez eu nem queira saber, quem sabe tu esteja com problemas, ou com algum tipo de incômodo. E veio até aqui para esquecer. Por mim, tudo bem.
Vamos lá, esquecer...
Tu és contumaz? Pois seja, ó ser. Aqui e agora, tua religião não me importa. Deus? Kami-sama? Buda? Rá? Pode ser. Mas eu sei que aí dentro, dorme um ser maligno ou que simplesmente se diverte com o sofrimento alheio... Talvez você esteja pensando "eu não sou assim e nunca serei." implacável e firmemente. Se eu acertei, então quer dizer que tu nunca viveu uma situação realmente merecedora do teu "demônio" interior. Se eu errei, se tu não estavas a pensar nisso então parabéns. Tua jaula está aberta, teu monstro se liberta todas as noites quando tu fecha os olhos. Ó divindade livre!
Se eu realmente errei, então para ti nada mais importa. Tu és um ser amplo e cheio de espaço (se é que realmente me entende).
Agora, voando mais alto, olhando mais profundamente no teu vazio abismal; a cristandade. Imagine um anjo. Anjos também fodem?
Não. Talvez eles sejam como moças incrivelmente lindas. Que não parece executar nem um tipo de ação repugnante como esse desejo carnal e às vezes até, absoluto (no caso da ninfomania). Vamos, não seja tão limitado. Abra a sua mente e converse comigo, ou, consigo. Afinal, se não conversa consigo mesmo de vez em quando ou simplesmente sente-se entediado quando está só então é porque está em péssima companhia. Acaso, sente-se entediado quando está só?
Não me limite, eu não tenho freio no pensamento.
Não se limite. Você deve ser como um caminhão desgovernado prestes a bater num suicida. Não tenha medo, a culpa não é sua.
Historinha:
Criança: - Oi.
Pessoa: - Oi.
Criança: - Posso te perguntar uma coisa?
Pessoa: - Claro.
Criança: - Tu és um anjo?
Pessoa: - Eu não sou um anjo.
Criança: - Tens certeza?
Pessoa: - Eu já disse, eu não sou um anjo. Mas por que a pergunta?
Criança: - Teus pulsos. A minha mãe dizia que os anjos que caíam do céu, tinham os pulsos machucados. Eles tentavam se matar, para tentar voltar ao Paraíso. O sofrimento na Terra já se tornava insuportável para eles.
Pessoa: - Tua mãe é muito sábia.
Criança: - Sim. Deve ser porque ela também era um anjo. A diferença entre ela e tu, é que ela já se libertou e já voltou ao Paraíso e agora está sentada do lado de outros anjos.
Reflita...
Não importa se tua vida não é a mais bela. Não importa se teu cabelo não é o mais bonito. Não importa se teu talento seja pouco explorado. E não importa se não tiveres nenhum.
Pare de babaquice!
Pare de julgar!
Pare!
Pense!
E cuide para que você não se torne um um pé no saco todas as vezes que abre a boca.
The End.
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Paixão Poética
PuisiRespire Poesia e se afogue em pensamentos de uma adolescente em crise...