Capítulo 12

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  Quando Mari foi tomar banho eu decidi pegar as compras e levar até a cozinha para preparar algo.

— Você já tomou o Pequeno almoço? Zury! – perguntei a ela voltando para a sala

— Já sim, obrigada – Falou ela

— Está certo, então venha por favor ajudar o Nathan a tomar o Pequeno almoço.

Falei e ela se levantou e colocou meu filho no colo

— Vêm ca seu menino lindo.

Ela sorriu para ele caminhando em direção a cozinha

Eu também ri, que nem uma boba

— Desculpe dizer isso senhorita, mais você parece mais mãe do Nathan do que a senhora Mariana.

Falou parando na minha frente com o Nathan no colo

— Acredite querida, Mari e eu somos as duas mães do Nathan.

Eu sorri para ela que fez o mesmo e depois seguiu para a cozinha.

Antes que eu pensasse em alguma coisa ouvi o barulho da campainha.

— Paulinha – Falei assim que abri a porta

Ela sorriu para mim e eu sorri de volta e depois nos abraçamos

— Olá minha menina.
— Bem vinda – Falei desfazendo o nosso abraço e depois deixei espaço para ela entrar.

— Sente - se por favor – Falei e ela assim o fez e eu posteriormente — Como está?

— Bem.
— Bem, e a família?
— Também está bem minha caçula se casou no ano passado bem no final.

Falou feliz, realmente feliz dessa vez

— Que bom, Paula eu tenho uma proposta para você e não aceito não como resposta.

Paula olhou para mim confusa e então eu prosegui

— Quero que venha trabalhar comigo.

Falei e ela arregalou os olhos

— Menina eu gosto muito de você mais eu não posso deixar o senhor Cristopher, faz quase sete anos que cuido daquela casa.

Falou ela

— É por isso mesmo que você vai sair daquela casa, são sete anos Paula e ele não a trata com simpatia nem ao menos com educação, visto que estudou nas melhores escolas. Paula você merece um tratamento melhor e eu estou desposta a dar esse tratamento, você fez muito por mim e eu só quero fazer o mesmo.

Falei e pude ver uma sombra de sorriso em seu lábios finos

— Pense... Eu não estou desposta a viver sem os teus bolos – Brinquei — Eu quero você aqui cuidando das minhas coisas quando eu não poder ajudar a babá com o meu bebé, só com você vou ficar mais tranquila.

Falei e eu notei um brilho em seus olhos quando falei do Nathaniel.

— O bebé, minha menina o bebé onde está?

— Meu filho está na cozinha, ele está bem é lindo.

— Quero conhece - lo.
— Você vai conhece - lo mais antes me fale, você aceita?
— Bom... Eu Aceito sim.

A abraçei feliz

— Obrigada Paula e mais uma coisa... Para o Cristopher nosso bebé está morto, Nathan meu filho para ele e para todos é filho de Mari só os mais íntimos sabem disso.

— Senhora será que não era melhor contar a verdade, chega de mentiras, as mentiras nunca são boas mesmo que as fazemos com boas intenções.

Falou aflita

— Eu sei Paula mais ainda vamos continuar com essa mentira, Cristopher não quis o filho e eu só estou cumprindo com sua vontade quando me mandou embora.

Falei lutando para não chorar, mais falhei

— Minha menina.

Paula me abraçou

— Bom, chega de tristezas – desfiz o nosso abraço — Agora está na hora de você conhecer a minha razão de viver.

••••••

Quando fui para a construtora Swart aproveitei e levei Paula até a mansão para conversar com Cristopher, ela me prometeu que viria a casa no máximo até a noite.

E assim aconteceu, ela chegou com as malas as seis.

Paula disse que Cristopher não brigou e mais se mostrou indiferente com a decisão dela de vir trabalhar comigo, e antes de vir ela recebeu o salário pois o mês já estava no fim.

Paula e Mari se deram bem, mostramos a casa para ela e por fim a levamos até seu novo quarto, ela amou- literalmente.

E no final de tudo jantamos, Paula nos brindou com uma de suas receitas maravilhosas.

    
•••••

     O carro de Mari já estava concertado e finalmente ela parou de reclamar do idiota do vizinho, ela não parava de chama – lo de idiota.

— Mari amanhã temos que ir para construtora do Cristopher, para aquela reunião. – lembrei a ela

— Ah, vamos sim mais saiba que ainda não consigo olhar na cara daquele idiota sem querer mata - lo, então se por um acaso o encontrarem morto no estacionamento, atropelado por um carro recentemente concertado, você já sabe.

Deu uma piscadela

E Paula que estava fazendo um bolo de chocolate olhou para ela e riu

— Mari, têm criança aqui. – Falei me referindo a Nathan — Paula não liga essa louca do bem.

Ela deu uma risada alta e Nathan que estava no meu colo comendo seu lanche também riu

— Você entendeu, meu amor? – Perguntei a ele

— A sim ele entendeu. – Falou Mari e Nathan voltou ao seu mundinho feliz

Como hoje não fui para a construtora decidi dispensar a Zury que disse que estava precisando de estudar.

A partir da cozinha ouvimos o som da campainha sendo tocada.

— Estão esperando alguém?

Perguntou Mari

— Eu estou sim – Falei entregando Nathaniel para a Mari — Um amigo meu o Daniel, meu ex chefe.

Mari e Paula pareceram se lembrar.

Fui abrir a porta e era realmente ele.

— Oi, fiquei feliz com o convite para almoçar.

Daniel sorriu e eu de volta

— Eu fiquei feliz por ter aceitado o convite – falei e nesse mesmo momento Cristopher surgiu atrás de Daniel

— Você está me saíndo um grande galinha Daniel – Daniel olhou para trás — essa sua obsessão por tudo que é meu está indo longe de mais, primeiro quis a minha esposa depois ficou com a minha irmã agora quer a minha ex esposa, só está faltando a minha mãe.

Cristopher falou e Daniel bufou.

...............❤

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(2)Aliança De Amor [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora