(2)Aliança De Amor [COMPLETO]

Capítulo 25

    A história está no final

      

      Paula tem sido uma grande ajuda para mim. Meio que ela parecia ser a segunda mãe que eu precisava.

Eu realmente estava feliz por ela estar a trabalhar aqui em casa comigo.

Quando eu precisava de um abraço ela estava de braços abertos para dar esse abraço. Quando eu precisava conversar ela me ouvia.

Confesso que não me vejo mais sem ela, ela era muito especial pra mim.

Paula era viúva e tinha dois filhos, alguns de seus familiares  não a ligavam muito , então eu era também sua família.

Bom ultimamente eu não me sentia a vontade para falar sobre meus sentimentos para Mari. Eu já não sabia me abrir com ela tal como antigamente.

Ela não aceitava o facto de eu não conseguir esquecer o Cristopher e falar com ela sobre isso tem sido impossível. Só espero que a nossa amizade não esfrie por isso .

Mais eu gostaria que ela me entendesse mais um pouco. Só mais um pouco.

Talvez se ela se apaixonasse também talvez entenderia nem que fosse um pouco sobre como é esse sentimento maluco que as pessoas chamam de amor.

Eu estava na sala com Nathan enquanto Paula preparava o jantar.

Nathan estava assistindo um canal infantil e parecia que ele estava feliz ele ria a cada Pequeno gesto que as personagens faziam. 

Ouvi um barulho da porta sendo aberta e assim que olhei para atrás vi Mari.

— Boa noite gente. – ela disse animada

— Boa noite. Se divertiu com a Raquel? – perguntei

— Raquel? Ah claro que sim com a Raquel é só curtir. – Falou beijando o topo da cabeça do Nathan

— Gostaria de conhecer a Raquel. – Provoquei ela

— Ah. Bom um dia desses te apresento. – Falou sentando - se junto ao Nathan que estava no meio de nós duas

— Mari fala sério, a Raquel não existe. – falei por fim e ela bufou

— Mais e claro que existe. Livia Acamar, achou que eu inventaria uma história assim?

— Sim. — Falei e ela fez cara de ofendida — Eu acho que essa história de Raquel é pra você mascara uma outra coisa. – falei por fim

— Você anda viajando é isso. – disse

— Fiquei sabendo que o Cristopher não vai mais casar com a Veronica. – eu disse mudando de assunto  e ela não me pareceu nada surpresa.

— Eu vi em um site de notícias alguns dias. — ela disse

— E você não ia me contar?

— Não achei necessário. Só isso.

Eu não falei mais nada. Ela tinha razão. Simplesmente não era necessário.

.....

William já havia ido para Londres e dois dias depois recebi os documentos do rompimento. Ele estava devidamente assinado por Cristopher.

Me peguei pensando onde ele estaria. Será que estava bem ou pensava em mim digo pensava no nosso filho.

Você é muito estupida Livia – pensei

Saindo dos meus devaneios voltei ao que realmente merecia minha atenção. O trabalho.

Assim que terminei o que tinha a fazer decidi ligar para a Mari pra saber se ela aceitava ir comigo pegar o Nathan. Ele aceitou.

— Li em um site de fofocas  algo sobre a Veronica Ferrer. – Falou ela e eu não desviei os olhos da estrada.

— É mesmo ? – disse sem vontade

— É, aquela mulher está ficando louca. A notícia dizia que ela estava apresentando comportamentos agressivos e bastante impulsivos e ela se nega a ser consultada por um psicologo ou psiquiatra. – disse por fim

— É mesmo? – Perguntei curiosa e Mari concordou — Eu também notei, no dia em que ela encontrou William e eu no estacionamento da construtora.

— Melhor ficar longe dela. – Mari disse

Assim que chegamos na creche fui buscar Nathan e fomos para casa.

— Como foi na escola ? – Mari olhou para o banco de trás onde Nathan estava

— Estou triste. – Nathan falou o que eu já havia notado quando o vi chegando até mim na creche.

— Meus colegas têm papai e eu não tenho um papai. – Nathan falou e eu tive que segurar firme no volante.

— Ah mais a algo que seus colegas não tem. Que só você tem. – Mari falou animada

— oquie? – Nathan falou baixinho.

— Duas mães. – Mari riu e Nathan não falou nada só ficou quietinho.

Eu não consegui dizer nada o que eu queria era chorar. Então percebi Mari me olhando de soslaio.

______❤

Amar nós da vida. Amar também nós da morte.

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