(2)Aliança De Amor [COMPLETO]

Capítulo 17- Bónus Cristopher

  
  No dia em que a minha irmã veio me procurar eu estava mal. Muito mal.

Eu pensei muito naquele dia, pensei em Livia no nosso bebé e me culpei. Eu era realmente o único culpado.

A casa estava vazia, não havia ninguém para me servir entrei e nem a porta tranquei ,todos os meus empregados haviam ido embora e eu não podia fazer nada. Estava sozinho. Como um cão abandonado.

Mais Luana chegou e então decidi abrir meu coração, lhe contei os meus segredos e decidi seguir seu conselho. Fazer uma mudança na minha vida.

A primeira coisa que fiz foi pedir perdão há Livia, e ela me disse não.

Depois da reunião segui falando com Veronica. Para dar um fim ao fim.

Não foi preciso pensar muito. Não havia muito no que se pensar.

Peguei o meu carro  e fui rumo ao apartamento dela, não demorei muito tempo para chegar.

— Meu amor? – Ela falou assim que abriu a porta.

Eu estranhei a ter encontrado a essas horas, era muito difícil de acontecer.

— Vim porque preciso falar com você, urgente. Até pensei que não te encontraria.

Falei e ela abriu caminho para eu entrar

O apartamento estava deslumbrante como sempre. E podem crer que não era Veronica que o arrumava.

— Eu ia sair, mais já que você chegou.– Falou colocando seus braços por volta do meu pescoço— Podemos fazer outras coisas.

— Não. – a afastei — Nós precisamos conversar sobre nós.

Falei dando um passo para próximo da janela

— Nós o que? Crishi nos estamos felizes. Vamos nos casar. – Falou suplicante

— Veronica eu não amo você – falei pausadamente — Eu nunca te amei de verdade. Por isso eu fiquei adiando o casamento o tempo todo.

— É por ela não é? Só pode ser, aquela mulher volta e já rouba você de mim.

—Não, não é ela, ela não tem culpa. O problema sou eu Veronica.

— Não eu não aceito te perder, não por uma outra.
Falou me abraçando

— Por favor Veronica, melhor não eu não posso mais continuar com tudo isso. Me perdoe você merece melhor que isso, alguém que te ame.

Falei me referindo a mim e a seguir desfiz o nosso abraço

— Você não vai se livrar de mim, não tão cedo.

— Eu preciso ir agora. – Falei dando uns passos na direção da porta

— Então vai. Saia daqui.  – Gritou

Lamento ter sido mais uma vez o monstro sai do apartamento a deixando de rastos.

Decidi ir para a praia. Aquele lugar me fazia bem. Sempre me fazia lembrar de algumas coisas.

Meu pai na minha infância muitas vezes me trazia aqui. Ele foi um bom pai, eu era muito próximo a ele. Meu melhor amigo.

Caminhando pela praia decidi ir até a ponte para ver o mar em outro ângulo. Foi quando a vi.

Ela estava linda como sempre. Parecia que o tempo não passava para ela.

Me aproximei lutando comigo mesmo e assim que fui me aproximando senti que meu coração estava batendo desordenadamente.

Quando ela olhou para mim eu não vi nada em seus olhos. Nada mesmo.