CAPITULO 5 - MONTESANO

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Bom dia Gente...
Boa Terça Feira
Bjos e Boa Leitura
😙😙😙😙😙😙😙😙😙😙

Desembarquei em Montesano já eram sete e quarenta e três da manhã, e lá estava papai em seu habitual jeans camisa polo e tênis, papai se acha um garotão de dezoito anos dentro de um corpo de quarenta e quatro. Ray e Carla foram pais muito novos eles ainda cursavam faculdade, meu nascimento foi uma época difícil eles não tinham empregos bons e estavam cheios de contas, mas nada foi obstáculo para que eles me trouxessem ao mundo e me criasse com todo amor que eles tinham.

- Annie!

- Papai!

- Que saudades!

- Eu também! – o abraço forte – Deveria ir me ver também!

- Com seus avós morando comigo, você sabe que é quase impossível! – rimos.

Meus avos por parte de mãe eu não conheci, quando eu nasci eles haviam falecido a poucos meses, meus avos por parte de pai são uma figura vovô Sebastian e vovó Suzana são a alegria da casa parecem duas crianças.

- Por falar neles, onde eles estão que não vieram me buscar?

- Você verá!

- Ai meu Deus, tenho ate medo!

Quando eles não estão com meu pai algo eles estão aprontando e não é boa coisa.

Assim que viramos a esquina de casa vejo uma enorme faixa na porta da nossa casa "Bem Vinda Docinho! Com amor vovô e vovó"Agora entendi porque precisavam da certeza da minha vinda a Montesano, eles estavam preparando uma festa.

- Vovó!

- Docinho! – Ah como é bom sentir o abraço fraternal da vovó Susu, ela foi uma forte presença feminina na minha criação, tenho vovô como uma segunda mãe.

- Também quero um abraço, eu também sinto saudades! – Vovô se aproxima me tirando dos braços da vovó.

- Tem Annie para todo mundo aqui – abraço meu avô e sinto seu perfume amadeirado.

- Sabe que não gosto de dividir você docinho.

- Deixe Ana entrar, ela está cansada, depois do banho vocês mimam ela mais um pouco. – Papai vem ao nosso encontro depois de colocar as malas pra dentro.

Assim que entro em casa vejo que algo esta diferente, mas não consigo descobrir o que é. Deve ser só impressão. Subo para o meu quarto, ele está do mesmo jeito de quando fui embora há oito anos – sim eu sai de casa ao dezesseis anos – A mesma cor nas paredes, os mesmos moveis a mesma decoração adolescente, tentei mudar a decoração para deixar o quarto mais a minha cara hoje em dia, mas o Sr. Raymond não permite, ele gosta de entrar aqui e imaginar que eu ainda sou aquela adolescente que sonhava em ganhar o mundo, a mulher forte e madura que eu me tornei o assusta.

Desfaço minhas malas e um silêncio toma a casa, imagino que eles devam ter ido ao mercado, é sempre assim, todos os anos assim que eu chego meus avos e meu pai vão para o supermercado comprar meus doces preferidos.

Tomo um banho e coloco um vestido verde esmeralda de alça fina, o preferido da mamãe, desde que ela morreu papai guardou suas roupas no meu armário para que eu pudesse sentir seu cheiro, algumas roupas me servem então eu uso e como se eu pudesse sentir seu abraço.

Segui para a cozinha ara fazer um lanche meu estomago já estava fundo, passando pelo corredor noto que a porta do quarto de pintura da mamãe está aberta. – Papai nunca a deixou destrancada depois que ela se foi – Entro no quarto e vejo suas últimas telas finalizadas - mamãe iria expor na galeria de Montesano em três meses. Mamãe estava pintando a coleção – Momentos – Mamãe adorava pintar, ela estava me ensinando, mas não tenho o dom para pinturas.

Laços do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora