CAPITULO 15 - ENCONTROS

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Boomm Diia...

Uma ótima Quinta Feira Genteee..
Muitas emoções nós próximos capítulos.

Bjos e Boa Leitura

🙈🙊🙈🙊🙈🙊🙈🙊🙈🙊🙈🙊🙈🙊

Ninguém diz nada, eles apenas se encaram.

- Eu estou esperando uma resposta! – digo firme.

- Está tudo bem aqui. – sinto as mãos de Christian em meus ombros.

- Está sim amor, parece que meus pais conhecem o pai de Anastácia. – Leila puxa Christian pra si.

- Então vocês se conhecem? – Christian pergunta.

- Raymond estudou na mesma faculdade que nós. – Roger diz.

- Então vocês conheceram minha mãe, Carla Adams!

- Sua mãe é Carla? – Elena me olha como se procurasse algo.

- Sim! – sorrio.

- Filha, vamos pra casa.

- Vamos!

- Foi bom te ver Ray. – Elena

- Eu não posso dizer o mesmo.

Papai nem espera eu me despedir e já me arrasta pra fora pra casa.

- Pai, o que foi isso?

- Se afasta de Elena ela não é uma boa pessoa, se afaste dela – Papai me abraça, ele esta descontrolado.

- Calma pai! Elena é minha chefe.

- Mude de emprego, mas se afaste dela, por favor! – Ele me olha nos olhos e vejo medo neles.

- Está tudo bem, eu vou me afastar!

- Ana! – Christian me grita.

- Christian!

- Eu levo vocês.

- Não precisa, vamos de táxi, e o jantar dos seus pais.

- Eu levo vocês e volto a tempo de cumprir meu papel de filho.

- Sério, não precisa Christian.

- Tarde de mais. – Ele sorri e quando eu viro vejo seu carro estacionado em nossa frente

Ele sorri e abre a porta do carro para que eu entre me sento na frente com ele e papai vai no banco de trás. Seguimos calados até chegar em casa, Christian desce e abre a porta pra mim.

- Obrigada!

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- Obrigada!

- Disponha, até amanhã Anastácia!

- Até Sr. Grey!

- Me chame de Christian já disse.

- Não!

Não espero sua resposta e entro deixando papai lá fora com ele. Subo pro meu quarto tiro minhas sandálias e vou pro banheiro, quando volto papai esta sentado na minha cama segurando o porta retrado da mamãe. Me encosto no batente da porta e o observo.

- Queria que ela estivesse aqui. – ele me olha – As coisas seriam mais fáceis.

- Também queria.

- Ana se afaste de Elena, por favor! Ela já fez muito mal a nós.

- Pai, o que ela faz?

- Nada que você se lembre, e eu não vou contar para não te machucar.

- Pai, ela tentou algo com você enquanto estava com a mamãe?

- NÃO!

- Então o que foi?

- Vamos dormir amanhã você tem que trabalhar. – Papai beija minha testa e sai.

Não adianta querer ir atrás dele, ele não vai falar, sei que existiu uma mulher na vida do papai que o fez sofrer muito e que o deixou sem explicação, essa mulher deve ser Elena.

**

Batia a canela freneticamente na mesa, não desgrudava os olhos do relógio, o dia não passa não chega as seis da tarde.

- Ana!

- Oi!

- Você pode vir a minha sala, por favor?

- Claro!

Me levantei peguei minha bolsa e segui Elena até sua sala.

- Senta!

- Elena eu estou com um pouco de pressa.

- Eu queria saber mais sobre você, faz tanto tempo que não tenho contato com Ray e Carla.

- Elena desculpe, mas não tem o que saber de mim.

- Ana, por favor, é só algumas perguntas.

- O que você quer saber Elena?

- Você se parece com Ray.

- Sim, não tenho muita coisa da minha mãe.

- Você é filha única?

- Sim, meus pais sempre tiveram medo de ter outro filho e passar por tudo de novo.

- Tudo de novo? Tudo o que?

- Foi uma gestação complicada. Quando eu nasci, eu quase morri, fiquei 15 dias na UTI, tive varias paradas respiratórias, as chances de um bebe de sete meses sobreviver a tudo isso eram mínimas, ainda mais ficar sem sequelas devido a falta de oxigênio,mas aqui estou eu. Viva e perfeita.

- Você nasceu de sete meses?

- Sim.

Elena esta chorando, ela me olha, visivelmente abalada. Somos interrompidas por batidas na porta.

- Ana! Seu pai chegou!

- Obrigada Hanna!

- Ana.

- Sim Elena.

- Podemos conversar melhor amanhã?

- Claro!

Desço para o hall de entrada da empresa e ppai está conversando com Christian.

- Oi! – Abraço papai.

- Filha!

- Nossa como você está gato.

- Pra você!

- Obrigada!

- Sr. Grey!

- Anastácia!

- Vamos pai?

- Claro, bom falar com você de novo.

- Vamos marcar nossa pescada.

- E só me avisar.

Assim que saímos de dentro da empresa sinto um aperto no peito e meus olhos arderem em lágrimas, olho em volta antes de entrarmos no táxi e não vejo nada, seguimos para o cinema.

Assistimos uma comédia regada a muita pipoca com bacon e coca cola, nosso colesterol deve ter chegado ao limite.

Saímos do cinema e fomos pegar um táxi para ir pra casa a muito tempo eu não me sentia tão feliz, ter meu pai ao meu lado me trás paz e tranquilidade.

Chegamos em casa enquanto papai pagava o táxi eu tentava abrir a porta, de repente eu ouço tiros e quando me viro vejo uma moto indo em direção ao meu pai e sem pensar duas vezes me jogo em sua frente e não sinto e ouço mais nada.

Laços do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora