Anastácia Steele, 21 anos, saiu de casa ao dezesseis anos para estudar em Vancouver, recém formada, se muda para Seattle com a melhor amiga Katherine para trabalhar nas empresas GEH ,mas ela não esperava que isso fosse mudar sua vida.
Segredos do p...
Uma ótima Quinta Feira Genteee.. Muitas emoções nós próximos capítulos.
Bjos e Boa Leitura
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Ninguém diz nada, eles apenas se encaram.
- Eu estou esperando uma resposta! – digo firme.
- Está tudo bem aqui. – sinto as mãos de Christian em meus ombros.
- Está sim amor, parece que meus pais conhecem o pai de Anastácia. – Leila puxa Christian pra si.
- Então vocês se conhecem? – Christian pergunta.
- Raymond estudou na mesma faculdade que nós. – Roger diz.
- Então vocês conheceram minha mãe, Carla Adams!
- Sua mãe é Carla? – Elena me olha como se procurasse algo.
- Sim! – sorrio.
- Filha, vamos pra casa.
- Vamos!
- Foi bom te ver Ray. – Elena
- Eu não posso dizer o mesmo.
Papai nem espera eu me despedir e já me arrasta pra fora pra casa.
- Pai, o que foi isso?
- Se afasta de Elena ela não é uma boa pessoa, se afaste dela – Papai me abraça, ele esta descontrolado.
- Calma pai! Elena é minha chefe.
- Mude de emprego, mas se afaste dela, por favor! – Ele me olha nos olhos e vejo medo neles.
- Está tudo bem, eu vou me afastar!
- Ana! – Christian me grita.
- Christian!
- Eu levo vocês.
- Não precisa, vamos de táxi, e o jantar dos seus pais.
- Eu levo vocês e volto a tempo de cumprir meu papel de filho.
- Sério, não precisa Christian.
- Tarde de mais. – Ele sorri e quando eu viro vejo seu carro estacionado em nossa frente
Ele sorri e abre a porta do carro para que eu entre me sento na frente com ele e papai vai no banco de trás. Seguimos calados até chegar em casa, Christian desce e abre a porta pra mim.
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- Obrigada!
- Disponha, até amanhã Anastácia!
- Até Sr. Grey!
- Me chame de Christian já disse.
- Não!
Não espero sua resposta e entro deixando papai lá fora com ele. Subo pro meu quarto tiro minhas sandálias e vou pro banheiro, quando volto papai esta sentado na minha cama segurando o porta retrado da mamãe. Me encosto no batente da porta e o observo.
- Queria que ela estivesse aqui. – ele me olha – As coisas seriam mais fáceis.
- Também queria.
- Ana se afaste de Elena, por favor! Ela já fez muito mal a nós.
- Pai, o que ela faz?
- Nada que você se lembre, e eu não vou contar para não te machucar.
- Pai, ela tentou algo com você enquanto estava com a mamãe?
- NÃO!
- Então o que foi?
- Vamos dormir amanhã você tem que trabalhar. – Papai beija minha testa e sai.
Não adianta querer ir atrás dele, ele não vai falar, sei que existiu uma mulher na vida do papai que o fez sofrer muito e que o deixou sem explicação, essa mulher deve ser Elena.
**
Batia a canela freneticamente na mesa, não desgrudava os olhos do relógio, o dia não passa não chega as seis da tarde.
- Ana!
- Oi!
- Você pode vir a minha sala, por favor?
- Claro!
Me levantei peguei minha bolsa e segui Elena até sua sala.
- Senta!
- Elena eu estou com um pouco de pressa.
- Eu queria saber mais sobre você, faz tanto tempo que não tenho contato com Ray e Carla.
- Elena desculpe, mas não tem o que saber de mim.
- Ana, por favor, é só algumas perguntas.
- O que você quer saber Elena?
- Você se parece com Ray.
- Sim, não tenho muita coisa da minha mãe.
- Você é filha única?
- Sim, meus pais sempre tiveram medo de ter outro filho e passar por tudo de novo.
- Tudo de novo? Tudo o que?
- Foi uma gestação complicada. Quando eu nasci, eu quase morri, fiquei 15 dias na UTI, tive varias paradas respiratórias, as chances de um bebe de sete meses sobreviver a tudo isso eram mínimas, ainda mais ficar sem sequelas devido a falta de oxigênio,mas aqui estou eu. Viva e perfeita.
- Você nasceu de sete meses?
- Sim.
Elena esta chorando, ela me olha, visivelmente abalada. Somos interrompidas por batidas na porta.
- Ana! Seu pai chegou!
- Obrigada Hanna!
- Ana.
- Sim Elena.
- Podemos conversar melhor amanhã?
- Claro!
Desço para o hall de entrada da empresa e ppai está conversando com Christian.
- Oi! – Abraço papai.
- Filha!
- Nossa como você está gato.
- Pra você!
- Obrigada!
- Sr. Grey!
- Anastácia!
- Vamos pai?
- Claro, bom falar com você de novo.
- Vamos marcar nossa pescada.
- E só me avisar.
Assim que saímos de dentro da empresa sinto um aperto no peito e meus olhos arderem em lágrimas, olho em volta antes de entrarmos no táxi e não vejo nada, seguimos para o cinema.
Assistimos uma comédia regada a muita pipoca com bacon e coca cola, nosso colesterol deve ter chegado ao limite.
Saímos do cinema e fomos pegar um táxi para ir pra casa a muito tempo eu não me sentia tão feliz, ter meu pai ao meu lado me trás paz e tranquilidade.
Chegamos em casa enquanto papai pagava o táxi eu tentava abrir a porta, de repente eu ouço tiros e quando me viro vejo uma moto indo em direção ao meu pai e sem pensar duas vezes me jogo em sua frente e não sinto e ouço mais nada.